terça-feira, 3 de março de 2009

No mundo, mas não do mundo

Há uns dias atrás, no feriado prolongado de Carnaval, tive a oportunidade de participar de um retiro onde o tema abordado foi o seguinte: "No mundo, mas não do mundo". Como cristãos precisamos manter a postura de peregrinos enquanto estivermos neste mundo. Devemos andar de modo digno do Evangelho de Cristo, que é diametralmente oposto aos princípios que regem este mundo em que vivemos. Vou me valer mais uma vez do escritor A. W. Tozer para nos alertar sobre este assunto.

"A fraqueza de certos cristãos reside no fato de que se sentem confortavelmente em casa no mundo. Na tentativa de conseguir se ajustar a uma sociedade degenerada perderam sua característica de peregrinos e se tornaram parte da mesma ordem moral contra as quais deveriam protestar. O mundo os aceita e os reconhece pelo que são. E esta é a pior coisa que pode ser dita a respeito deles."
A. W. TOZER

4 comentários:

prof_fort disse...

Realmente está cada vez mais difícil manter o mundo longe da igreja. Por isso devemos incentivar cada vez mais a igreja a uma postura de separação tanto do mundo quanto de outras igrejas que estão permitindo que o mundo as invada. Jesus orou dizendo que não queria que fôssemos tirados do mundo, mas guardados do mal (maligno). Parece que 1 Jaão 2:15-17 não faz mais tanto sentido para muitos.

"não ameis o mundo nem as coisas que hé no mundo."

Marcos Aurélio Melo disse...

O mundo e seus valores estão invadindo o meio cristão, este é um fato inconteste. Não é por acaso que o versículo em I João 2:15-17 nos diz para não amar o mundo.
QUANDO AMAMOS O MUNDO, DEIXAMOS DE AMAR A DEUS, COMO ELE É DIGNO!

Rodrigo Melo disse...

Concordo... está cada vez mais difícil mesmo... Nos esquecemos que somos sal e luz...

Anônimo disse...

Como de outras vezes, A W Tozer consegue expressar com clareza não apenas a revelação de Deus, mas também a situação em que vivemos. Quando pensamos que ele disse isto há algumas décadas!
De fato um de nossos problemas é achar que aqui é nosso lar, e esquecermos que somos peregrinos, estamos apenas de passagem. Não podemos nos acostumar com o mundo, apesar de vivermos nele.