tag:blogger.com,1999:blog-76973861368972373512024-02-07T02:04:54.146-03:00Marcos Aurélio - Compartilhando...Este Blog é um espaço para compartilhar verdades bíblicas em temas diversos para a Glória de Deus.Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.comBlogger530125tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-28131203720953529672022-02-22T14:45:00.001-03:002022-02-22T14:45:14.812-03:00A jornada cristã<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Texto-bíblicos:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Números 13: 25-33; <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Números 14: 1-12<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(A
JORNADA CRISTÃ)</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A vida do cristão certamente pode ser considerada uma
jornada. A conhecida alegoria “O Peregrino” de John Bunyan traz a história
muito bem ilustrada da jornada de Cristão, que sai da cidade da destruição e
segue até a cidade celestial. Neste percurso, ele enfrenta duras provações e
dilemas. Na feira das vaidades ele é confrontado com as ilusões do materialismo
e da falsa segurança das riquezas, e no pântano do desânimo, outro personagem
chamado Volúvel desiste de prosseguir naquela jornada. A alegoria de Bunyan
apresenta-nos o fato de que todos nós somos convocados a fazer progresso na
jornada que está diante de nós. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Na carta aos Filipenses encontramos duas jornadas a
que todos nós, discípulos de Cristo, estamos submetidos, como as duas faces de
uma moeda. São inseparáveis na vida de todo cristão. Paulo apresenta estas duas
jornadas:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">* Jornada externa.</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Diz respeito aos esforços do discípulo na dependência
do Espírito de fazer conhecido o evangelho de Cristo Jesus. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Filipenses 1:12</b></span><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as
coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">progresso do evangelho.”</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">* Jornada interna.</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Diz respeito
ao crescimento do discípulo em semelhança com Cristo, um processo que nós
chamamos de santificação. Este avanço em maturidade cristã é evidência de
salvação genuína. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Filipenses 1:25</b></span><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> “E, convencido disto, estou certo de que ficarei e
permanecerei com todos vós, para o vosso <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">progresso
e gozo da fé</b>.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essas
duas jornadas duram a vida toda, não devem ser separadas e têm um objetivo
comum: o louvor da glória de Deus. É também um projeto traçado por Deus para todos
os discípulos, que precisam cooperar para o avanço do Reino de Deus e viver de
modo digno do evangelho, </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">firmados em
um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica. Portnato,
fica claro que não se empreende essa jornada no modo autônomo, sem depender de
nada ou de ninguém. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No texto registrado em Números capítulos 13 e 14
observamos o povo de Deus numa etapa crucial da jornada até Canaã. O povo saiu
do Egito perseguido por faraó e seus cavaleiros, mas Deus com forte mão os
levou seguros pelo Mar Vermelho e guiou o povo com segurança. Neste percurso, o
povo recebeu no monte Sinai as instruções da lei de Deus, os 10 mandamentos. E
depois de aproximadamente dois anos de jornada pelo deserto, o povo chega a um
local conhecido como Cades-Barnéia (Dt. 1:19), literalmente às portas de Canaã.
Os doze espias são enviados e ao retornar depois de quarenta dias fazem um
relatório do que encontraram naquela terra. Finalmente parecia que suas
esperanças se realizariam. A terra tão sonhada estava diante dos olhos deles.
Foi um momento singular de oportunidade, um divisor de águas na história
daquele povo. Quantas expectativas foram criadas para aquele momento? Pais
passavam para os seus filhos a história do patriarca Abraão e da promessa de
uma terra para o povo habitar. A experiência da terrível escravidão no Egito
tinha sido deixada para trás e agora a bênção tão aguardada estava logo ali
diante dos olhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O que vemos aqui é uma desmobilização estabelecida.
Enquanto dez espias interpretaram Deus à luz das circunstâncias, Calebe e Josué
interpretaram as circunstâncias à luz de Deus. A visão míope prevaleceu e o
desânimo tomou conta de todo o povo. Assim, não tinha como o povo avançar na
jornada com os corações temerosos e alimentando atitudes que geraram desunião.
Isto resultou num grande prejuízo para o povo, que ficou rodopiando no deserto
por mais 38 anos, até que toda aquela geração morresse e os seus filhos
pudessem entrar sob a liderança de Josué. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Na jornada do povo de Deus há algumas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">atitudes desagregadoras</b> que devemos evitar”<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">1) Superestimar a oposição ao
propósito do Senhor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Nm. 13: 28-29;
31-33)<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Estes
detalhes em primeira mão a respeito dos moradores da terra deram ao relatório
dos espias um toque de autoridade, e sem dúvida ajudaram a convencer o povo da
impossibilidade da sua conquista. Muito embora a terra manasse leite e mel (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">há muitas regiões de pasto para ovelhas,
cabras e gado, bem como é abundante em árvores frutíferas</i>); o problema é
que os espias passam mais tempo falando sobre a expectativa de ter de enfrentar
os habitantes atuais da terra. O povo está convencido, pelo discurso da maioria
dos espias, da impossibilidade de subjugar os habitantes atuais da terra. Esta
foi a conclusão do relatório trazido pelos espias, com exceção de Josué e
Calebe. A forte oposição que o povo sofreria ao entrar na terra havia sido
supervalorizada e propagandeada como fato incontestável, justamente porque os
espias deram aos fatos a sua própria interpretação. É assim que nascem as “fake
news”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Notem
que os espias chamam atenção para os obstáculos que havia no caminho da
conquista: o povo é forte (28: cf. 18) e as cidades são grandes e fortificadas.
Ainda relacionam alguns dos habitantes da terra, os filhos de Enaque (28; cf.
22), trazendo à tona a fragilidade diante daqueles gigantes. A síndrome de gafanhoto
foi promovida pelos espias e o medo logo apoderou-se do povo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">A
tentativa de Calebe de acalmar o povo e reacender a sua fé nas promessas
(subamos, possuamos) é imediatamente repelida pelos outros espias, com uma
representação falsa e ainda mais ultrajante (31-33). A alegação de que a terra
devora os seus habitantes (32), significa que eles tendem a morrer devido ao
seu ambiente hostil. Em outras palavras, não havia escapatória caso entrasse
naquela terra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Precisamos
lembrar que o propósito de conquistar a terra fora estabelecido pelo Senhor,
uma promessa ao patriarca Abraão (Gn. 12:7), e repassado geração após geração.
Sendo assim, os meios e recursos para a conquista da terra certamente seriam
providenciados pelo próprio DEUS. É tanto que observamos no livro de Josué atuações
extraordinárias do poder de Deus para a conquista de Canaã (por exemplo, as
muralhas de Jericó que ruíram por milagre a correnteza do Jordão que se
interrompeu para todo o povo passar a pé).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">A
oposição que Martilho Lutero enfrentou após ter afixado e defendido as 95 teses
foi bastante severa. Havia o perigo de que Lutero fosse condenado e acabasse na
fogueira como John Huss cerca de cem anos antes. Na preparação para a
assembleia, Lutero, autor de trinta e sete hinos, teria composto o conhecido
hino “Castelo Forte”, baseado no Salmo 46 (Deus é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente nas tribulações. As nações se embraveceram; os reinos se
moveram; Ele levantou a sua voz e a terra se derreteu). Havia uma forte oposição
maligna ao propósito que Deus implantou no coração de Lutero, a alta cúpula da
igreja católica que queria que ele negasse tudo aquilo. Ainda assim ele
prosseguiu firme no propósito do Senhor, de defender a verdade mesmo que isso
lhe custasse muito.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Sem
dúvida, Satanás também é um forte opositor do discípulo na jornada neste mundo.
Ele é astuto o suficiente para aproveitar nossas fragilidades. Mas a Bíblia nos
diz que maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo. Como na
história de Jó, suas artimanhas só podem ir até onde Deus decreta, nem um
milímetro a mais. O governo de Satanás é subordinado e temporário. Somos filhos
amados do Pai e por isso podemos contar que seremos preservados. Em meio a
todas as lutas próprias desta vida, os santos só perseveram porque o Grande
Deus trabalha para preservá-los até o fim. Jamais nos esqueçamos que temos um
vencedor fiel. Sim Jesus é o príncipe da paz, mas Ele é também o vencedor que
derrotará todos os inimigos e estabelecerá o seu reino. A letra do Hino Castelo
Forte nos encoraja assim: Com fúria pertinaz / Persegue Satanás / Com
artimanhas tais / E astúcias tão cruéis/ Que iguais não há na terra / O grande
acusador / Dos servos do Senhor / Já condenado está / Vencido cairá / Por uma
só palavra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Alguém
disse que nossos maiores inimigos não estão fora de nós, mas habitam dentro de
nós. Certamente aquilo que nos causa pavor diante dos desafios pode se tornar
um grande obstáculo para nosso progresso na fé. Cultivamos resistência e
ficamos acomodados em uma certa zona de conforto que é extremamente danosa para
nossa saúde espiritual. Deus não quer ativistas (o mero fazer por fazer), mas
Deus requer servos atuantes que empreendem esforços com base nas grandes
promessas e fidelidade do Senhor. Na jornada da fé, precisamos olhar mais para
o nosso Deus do que para os temores que a oposição nos apresenta. A descrença
sempre vê os obstáculos; a fé sempre vê as oportunidades de glorificar a
Cristo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Irmãos,
em nossa jornada de fé, sempre haverá oposição àqueles que desejam realizar a
obra determinada pelo Senhor. Por exemplo, Tobias e Sambalate, que se opuseram
à obra de reconstrução dos muros de Jerusalém liderada por Neemias. Estes
homens ridicularizaram a obra e faziam ameaças aos homens que estavam com Neemias,
preparando inclusive uma forma de atacar e fazer cessar aquela obra. A Bíblia
nos diz que a partir do momento que souberam disso “cada um dos construtores
trazia na cintura uma espada enquanto trabalhava” (Neemias 4:18). No avanço do
evangelho, haverá oposição. Na guerra contra o pecado, também há forte oposição
dos três maiores inimigos: o mundo, a carne e o diabo. No entanto, esses
inimigos existem não para serem superestimados. Eles devem ser vencidos por
meio dos recursos da graça de Deus operando em nós. O mundo e suas falsas
atrações é hostil ao crente e a tendência é piorar ainda mais, porém não devemos
ficar reféns do mundo. Temos um Deus que nos satisfaz muito mais plenamente que
os atrativos deste mundo; um Senhor que nos comprou com alto preço e orou por
nós: “não peço que os tire do mundo, mas que os guarde do mal” (João 17:15). Diante
das oposições e lutas não adotemos a síndrome do gafanhoto. O vitimismo mata e
destrói a unidade em torno do propósito maior de avançar na jornada com Cristo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Temos
e teremos lutas e provas. Dias fáceis e outros quase insuportáveis. Mas
lembre-se que nas lutas e nas provas a igreja, pela graça e força de Deus,
segue sempre caminhando. A nossa história como Igreja é marcada por uma verdade
insuperável: somos fortalecidos por Deus! Nossa fé em Cristo é fortalecida. A
convicção na Palavra é fortalecida. A dependência do Senhor é fortalecida. A
comunhão como igreja é fortalecida. A paz em Cristo é fortalecida. Somos um
povo chamado por Deus para uma jornada de fé e, enquanto caminhamos, somos
fortalecidos. (Ronaldo Lidório).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraph" style="line-height: 115%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">è<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O povo que confia no soberano
propósito do Senhor ao longo da jornada permanece coeso e com vigor para
prosseguir.<br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">2) Expressar insatisfação com o
direcionamento do Senhor (Nm. 14:1-4)<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Neste
ponto a rebelião alcança o seu auge. Amedrontado com a descrição da terra
prometida feita pelos espias, o povo sucumbe completamente. Mas desta vez eles
na verdade propuseram a volta ao Egito, rejeitando completamente, desta forma,
todo o direcionamento divino para a redenção do seu povo. Quando atacam Moisés
e Arão, indiretamente o povo está insultando a Deus, que os comissionou à
missão de liderança do povo naquela jornada. Notem que, de Êxodo 1 até a missão
dos espias, prevalece um só tema: como Israel foi tirado do Egito e trazido às
fronteiras de Canaã. Agora, tendo o seu alvo diante dos olhos, eles sugerem que
desistam de tudo. Não apenas isso: eles propõem que seja eleito um líder que
substitua Moisés, o servo de direção e orientação nomeado por Deus. Há um
desaforo gritante na sugestão proposta no verso 4: “Levantemos a um para nosso
capitão, e voltemos para o Egito! ” Era como se todo o direcionamento do Senhor
com sua mão poderosa, coluna de fogo à noite e coluna de nuvens durante o dia,
guiando o Seu povo por meio de um deserto escaldante, não tivesse valido a
pena. A conclusão: diante daquele quadro, era melhor voltar, abandonar a
direção divina para entrar livres em Canaã e retornar à escravidão no Egito. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Precisamos
tomar bastante cuidado em decisões quando estamos dominados pelo pavor.
Ponderar com o coração cheio de ansiedade não é uma boa atitude, principalmente
porque temos a tendência de abandonar o direcionamento do Senhor e adotar
velhas práticas que não condizem com a nova natureza implantada em nós. Quantas
vezes ficamos insatisfeitos com o direcionamento que emana da Palavra de Deus
porque ela confronta nossos medos? E é natural de nossa natureza caída querer
sempre achar um culpado para a nossa insatisfação com o que Deus diz. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">É
importante considerarmos que a jornada cristã necessita do contínuo
direcionamento do Senhor, justamente porque em nós mesmos reside o desejo de
seguir o nosso próprio entendimento. Quando alguém está tocando numa orquestra,
a presença e o direcionamento do maestro é fundamental. Imagine como seria a
bagunça se cada músico componente da orquestra resolver seguir um ritmo
diferente, ou tocar numa tonalidade diferente da partitura, ignorando a
regência só porque está insatisfeito com o andamento da música conduzida pelo
maestro. Da mesma forma, Deus nos direciona por sua Palavra utilizando líderes
que se mostram sensíveis à sua voz, para que o povo do Senhor prossiga em
harmonia no propósito da Sua glória. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
direcionamento teocêntrico é contrário ao direcionamento antropocêntrico.
Quando o homem é o centro de tudo, suas decisões e valores passam a ser
governados por vaidades pessoais. Agora quando Deus é o centro da vida, as
decisões e valores são consideradas à luz da Bíblia. Sendo assim, não é o que
você ou eu achamos, é o que a Bíblia nos diz. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Conheço
pessoas e você também deve conhecer que experimentam uma luta profunda em suas
vidas porque não se satisfazem mais nas Escrituras corretamente interpretadas.
Estão num círculo vicioso sem avanços efetivos na jornada. A história de Jonas
ilustra bem isso: ele nunca ficou satisfeito com o direcionamento do Senhor
para sua vida. Ele experimentou um naufrágio e esteve três dias no ventre do
peixe, mas ainda assim a sua insatisfação persistiu, quando Deus resolveu
poupar a cidade de Nínive. Sem a graciosa e atuante direção de Deus, que
direção teria a nossa vontade? Não me refiro a uma espécie de direcionamento
místico, baseado em sentimentos voláteis, mas à direção que vem da Bíblia:
“lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmo
119:105). A Palavra é eficaz para nos conduzir seguros em meio às adversidades
externas e temores do nosso próprio coração.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Os
homens sempre acham difícil confiar simplesmente na Palavra de Deus quando a
experiência e a visão humana dizem o contrário. Por isso, grandes oportunidades
de crescimento são desperdiçadas ao longo da vida. Preferimos seguir nossa
intuição ou confiar que somos sábios o suficiente!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Rodeados
por uma multidão de vozes convidativas e persuasivas, precisamos do sistema de
filtragem que somente a sabedoria de Deus pode dar. Sejamos satisfeitos com o
direcionamento do Senhor, e não deixemos que a precipitação nos traga sérios
prejuízos. Como diz a letra de uma música: “Mesmo sem saber como Tu dirás /
Dentro de mim reinará a Tua paz / Que me faz saber / Que esperar em Ti / É
sempre caminhar. ” É bom olharmos para nossa história e percebermos como a
sabedoria de Deus nos conduziu até aqui. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Mas
se o nosso coração estiver cheio de insatisfação com o direcionamento do Senhor,
criaremos rapidamente um ídolo, desejaremos rapidamente algo ou alguém que nos
leve para algum lugar. O problema é que “a idolatria sempre decepciona. Todo
ídolo se quebra porque o peso colocado no ombro dele é grande demais. ” Todos
temos a tendência de nos curvarmos diante do ídolo da autossuficiência que nos
leva a confiar em nosso próprio entendimento e tomar direções equivocadas. A
Sabedoria personificada no livro de Provérbios já nos adverte: “Confia no
Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Pv.
3: 6-7).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">A
insatisfação com o direcionamento pode se manifestar de modo bem sutil em
nossas vidas. Passamos a duvidar da suficiência das Escrituras e pensar que existem
alternativas melhores para nos orientar. Conselhos ímpios e vazios encontram
espaço em seu coração? Em conversas com alguém, já ouviu a sugestão de
abandonar a fé por conta de alguma decepção? Há diversas situações em que
podemos ser questionados sobre a validade do conselho bíblico, mas que façamos
como o salmista: “Bem-aventurado o que não anda segundo o conselho dos ímpios;
antes, porém o seu prazer está na lei do Senhor.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Outra
aplicação importante: valorizemos também a liderança que Deus constitui sobre o
seu povo, a liderança que está sensível ao direcionamento que emana das
Escrituras. Deus requer que não sejamos desagregadores, mas submissos à
liderança espiritual que está sobre nós. Isso é indispensável para lutarmos
juntos pela fé evangélica e prosseguirmos em direção ao alvo da igreja do
Senhor. Uma liderança saudável com foco na glória de Cristo e no Reino, que tem
como objetivo a direção Senhor, precisa de apoio e cooperação. Sabemos que Deus
concede sua visão de Reino a pessoas específicas que lideram o seu povo em
direção ao cumprimento do seu plano. Devemos sempre interceder pelos líderes
que manejam a Palavra da verdade com sinceridade e santo temor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraph" style="line-height: 115%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">è<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O povo que se encontra satisfeito em
ser direcionado pela Palavra do Senhor ao longo da jornada permanece coeso e
com vigor para prosseguir.<br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">3) Desprezar a rica provisão feita
pelo Senhor (Nm. 14: 10-12)<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Agora
o cenário muda consideravelmente. Não é o povo que fala. É o próprio Deus quem
dá o diagnóstico de modo preciso. O murmúrio chega a um ponto bastante crítico,
a ponto de o povo querer apedrejar Josué e Calebe. Neste momento a glória
(kavod) do Senhor apareceu na tenda, estabelecendo um cenário de resplendor,
honra e temor reverente (como no monte Sinai na entrega das tabuas da Lei, Ex.
24:16). Este cenário da manifestação gloriosa do Senhor estabelece um clímax
para um anúncio solene. Então Deus faz dois questionamentos: “Até quando me
provocará este povo?” (o verbo ‘provocar’ significa tratar com desprezo e
desdém) e “até quando não crerá em mim?” A versão da NVI traduziu assim: “até
quando este povo me tratará com pouco caso, até quando se recusará a crer em
mim?” Notem então que o desprezo à bondade de Deus está ligado diretamente à
incredulidade. O desprezo à provisão divina era inconcebível considerando
“todos os sinais que Deus tinha feito no meio do povo.” <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">A
conclusão do Senhor em forma de pergunta a Moisés é um raio-X do coração
daquele povo, cheio de incredulidade e menosprezo diante das maravilhadas
operadas. Deus não teria o mesmo poder que fez o mar Vermelho se abrir ou
chover maná do céu, para continuar sendo providente e cuidadoso com o Seu povo?
Será que os israelitas tinham esquecido tudo que Deus fizera por eles nesses
dois últimos anos? Será que a provisão de Deus tinha sido uma miragem naquele
deserto? Uma multidão de hebreus, em torno de 3 milhões de pessoas, chegar até
às portas de Canaã foi um milagre inquestionável. Impossível não perceber a boa
mão de Deus atuando em prol do seu povo ao longo desta jornada. Em síntese, o
povo de Israel, ao recusar-se a crer no poder do Senhor, sobretudo tendo em
vista todas as maravilhas que tinham experimentado, tratava Deus com desprezo. Lembremos
que a fidelidade de Deus é a Si mesmo, por isso Ele fará cumprir o que lhe
agrada, e nós precisamos estar sensíveis e gratos pela Sua provisão nesta
jornada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Interessante
notar que já tinha acontecido um episódio de questionamento do cuidado e
provisão de Deus (em Êxodo 17). O povo de Deus chegou num lugar chamado Refidim
e lá não havia água para beber. A contenda e murmuração foram intensas a ponto
de Moisés temer ser apedrejado. Neste episódio, Deus ordenou que Moisés ferisse
a rocha. E da rocha em Refidim saiu água boa para dessedentar o povo.” E chamou
o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel
e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?” (Êx
17:7). Vejam que o escritor registra a síntese da reclamação: o Senhor está ou
não no meio de nós? Em outras palavras, somos ou não somos cuidados e mantidos
pelo Senhor. A resposta é um sonoro SIM diante de tantas evidências do poder de
Deus em tirar o povo com braço forte do Egito.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Ao
desprezarmos a provisão de Deus estamos desprezando o próprio Deus. O desdém
diante de tantas bênçãos que Deus já nos concedeu, em especial as espirituais
nas regiões celestes, tem feito um grande estrago no meio da igreja do Senhor. Até
porque um coração descontente não se encaixa em lugar nenhum. Quando não valorizamos
o que já recebemos graciosamente é impossível cultivar um coração agradecido e
vibrante na obra do Senhor. A murmuração será sempre constante em nossos
lábios. E notem como a murmuração e a ingratidão juntas destroem os laços de
união em qualquer contexto. Pessoas ingratas geralmente olham os outros com
inveja, e não conseguem se alegrar com os que se alegram. Se fizermos uma
retrospectiva honesta em nossa vida veremos que sobram motivos para agradecer,
por maior que seja a nossa luta hoje. Na jornada do discípulo que entendeu a
essência da graça, enxergar a provisão de Deus é um exercício diário. O
apóstolo Paulo disse que passou por esse aprendizado, estando contente em toda
e qualquer situação e disse que isso era possível porque era fortalecido pelo
próprio Senhor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">A
ingratidão e o descontentamento causam diversas rupturas em nossa vida. Por
exemplo, quantos casamentos estão passando por turbulências porque os cônjuges
não são gratos pela vida um do outro? Dificuldades diversas sobrevêm sobre a uma
família quando cada membro toca a sua rotina sem se importar em encontrar
deleite na provisão feita pelo Senhor. Podemos pensar em situações de total
desafeto porque a cultura do contentamento não foi implantada: manifestações de
ira, gritaria e descontrole emocional por conta de corações que desprezam a boa
mão do Senhor em prover, sustentar e cuidar. A desagregação é notória quando
prevalece o queixume e estamos cegos para enxergar o quanto Deus tem cuidado de
nossa família em detalhes que nem sequer percebemos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
problema de desprezar a provisão do Senhor ainda gera outros problemas como o
receio de avançar em ações efetivas no reino de Deus. Quem não confia que Deus
é providente certamente não dará maiores passos de fé na jornada cristã. Por
isso o autor da carta aos Hebreus nos incentiva a nos desembaraçarmos de todo o
peso do pecado que tenazmente nos assedia (isso inclui a incredulidade), para
corrermos com perseverança a carreira que nos foi proposta. Portanto,
precisamos tomar muito cuidado com a nossa alma quando sentimentos ditam as
conclusões sobre Deus!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">John
Piper nos desafia a vivermos pela fé na graça futura citando o Salmo 73:26: “Ainda
que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração
e a minha herança para sempre.” Ele afirma: “Deus não é glorificado se o
fundamento de nossa gratidão é o valor do dom em si e não a excelência do
Doador.” Sem a generosidade e força que provém de Deus de que adiantaria todo o
nosso esforço nesta vida? Seria impossível enumerar os benefícios do SENHOR
através de irmãos, conselheiros, amigos que nos ajudaram nesta jornada com
Cristo. Seria impossível contar as bênçãos espirituais de conforto e paz em
meio a terríveis lutas que passamos. Viver o evangelho implica não tratar com
desdém o que de graça no foi dado. Isso mantém o coração firme para
enfrentarmos batalhas espirituais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Enumerar
os milagres de Deus é impossível. Irmãos, precisamos reconsiderar o significado
do que são milagres. À nossa volta milagres acontecem e nem percebemos, pois
estamos insensíveis à atuação do Senhor. Mesmo num mundo caído e torto pelos
efeitos do pecado, milagres da graça de Deus são constantes. Podemos ver
milagres a todo o momento se nosso coração for grato e atento. Isso não é
negação da realidade quando os ventos são contrários; é enxergar milagres mesmo
no meio dos dilemas e lutas próprias desta vida. Que sejamos mais atentos aos
milagres de Deus no cotidiano e nas coisas ordinárias. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraph" style="line-height: 115%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">è<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O povo que consegue perceber os
milagres da provisão divina ao longo da jornada permanece coeso e com vigor
para prosseguir. </span></b><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-7575926793138740762020-05-25T14:43:00.001-03:002020-05-25T14:43:26.276-03:00Qual combustível você utiliza<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif;">"Se você pensa na identidade do seu coração como um motor, poderia dizer que existe uma espécie de combustível a alimentá-lo de modo limpo e eficiente e um outro tipo que não só polui como também destrói o motor. O sujo é o combustível do medo e da necessidade de provar quem se é. Ou da necessidade de ser necessário para alguém. Ou da necessidade de se expressar por inteiro e sem reservas. Diversos “combustíveis” nos motivam a viver por um tempo, mas só existe um combustível limpo e que não levará ao esgotamento e à decepção. Esse combustível é o amor de Deus por você. Qualquer outro combustível se tornará demoníaco. Ou o deixará obcecado ou, na melhor das hipóteses, apenas o desapontará. Sempre que alimenta sua vida com esses combustíveis, Satanás consegue levá-lo para onde bem entende. A única coisa que ele não quer é que as palavras de Deus “Você é meu filho amado” alimentem o motor de seu coração e de sua vida." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif;"><b>Timothy Keller</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif;"><b>Encontros com Jesus: Respostas inusitadas aos maiores questionamentos da vida </b></span></div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-23006151221401423682020-05-03T09:32:00.004-03:002020-05-03T09:32:36.408-03:00Sabedoria para vivermos<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sabedoria: Equilíbrio + Força +
Discernimento <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Concernente
ao equilíbrio: será que a sabedoria está protegendo-nos dos extremos? Em nossos
dias de extremismos fanáticos, um sábio equilíbrio nos protegerá da margem da
loucura. Quando colocamos a sabedoria para trabalhar, fica mais fácil para os
outros conviverem conosco. Como Will Rogers afirma: “Precisamos nos sentar
confortavelmente na sela”. A sabedoria ajuda isso acontecer e nos mantém
balanceados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Concernente
à força: será que a sabedoria está mantendo-nos estáveis? Sob o ataque do
criticismo, assim como das sutis armadilhas do orgulho, uma força interior é
essencial. Quando colocamos a sabedoria para trabalhar, ganhamos um amortecedor
para suavizar as duras pancadas da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Concernente
ao discernimento: será que a sabedoria está esclarecendo a nossa mente?
Rodeados de uma multidão de vozes convidativas e persuasivas, precisamos do
sistema de filtragem que somente a sabedoria pode dar. Quando colocamos a
sabedoria para trabalhar, é incrível como isso aumenta o nosso nível de
discernimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sim,
Deus tem o mundo todo em Suas mãos – o vento, as ondas, os bebezinhos, e até
mesmo você e eu. As coisas não estão fora de controle. A questão da vida à beira
do limite não é: será que a Sua sabedoria funciona? E sim: estamos colocando a
Sua sabedoria para funcionar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“A sabedoria é a capacidade
dada por Deus de vermos a vida com rara objetividade e de lidarmos com a vida
com rara estabilidade.” <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Charles Swindoll, no livro
Vivendo à beira do limite<o:p></o:p></span></b></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-65803444089810741822020-03-27T12:47:00.002-03:002020-03-27T12:47:35.334-03:00DEUS É SÁBIO<br />
<div style="background: white; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #27292b; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 21.3333px;"><i>Em meio à crise da pandemia do coronavírus em escala global, muitos podem questionar a sabedoria de Deus no seu íntimo. Outros proclamam em alto som que o Deus revelado nas Escrituras é um engodo. No entanto, podemos afirmar com certeza que a crise global evidencia que os homens não podem perscrutar os caminhos de sabedoria do Onipotente Senhor de tudo e de todos.</i></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Vamos
considerar alguns pontos em que Deus é sábio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 18pt 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">– Deus é necessariamente sábio. A sabedoria não pode ser
separada dEle. Ela é a Sua primeira operação vital.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 18pt 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">– Ele é originalmente sábio. Todas as outras formas de sabedoria
provêm dEle, mas Ele não as recebe de ninguém.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 18pt 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">– Ele é perfeitamente sábio. Por outro lado, até mesmo a
sabedoria dos anjos é limitada, e, portanto, imperfeita.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 18pt 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">– Ele é universalmente sábio. Ele conhece tudo a respeito de
todas as coisas, e faz uso perfeito deste conhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 18pt 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">– Ele é perpetuamente sábio. Ao contrário dos homens, que
adquirem sabedoria com o passar dos anos somente para envelhecer e perdê-la
novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 18pt 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">– Ele é incompreensivelmente sábio. Seus juízos são insondáveis
e seus caminhos inescrutáveis (Romanos 11: 33). Não há limites de como Ele
possa demonstrar Sua sabedoria para nós.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 18pt 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">– Ele é infalivelmente sábio. Não há enganos nEle. A trama mais
sábia de um anjo contra Ele está fadada ao fracasso, e somente contribuirá para
o cumprimento dos Seus propósitos. Não há sabedoria, nem inteligência, nem
conselho contra o SENHOR (Provérbios 21: 30).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #27292b; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b><i>Stephen
Charnock</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-64701378663807932602020-01-13T14:34:00.004-03:002020-01-13T14:34:23.209-03:00Buscar a santidade<b><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A SANTIDADE DEVE SER BUSCADA ARDOROSAMENTE SEM, CONTUDO, PERDER-SE DE VISTA QUE A SALVAÇÃO É PELA FÉ, E NÃO PELA SANTIDADE</span></i></b><br />
<br />
Augustus Nicodemus<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Muitos cristãos tendem à introspecção e a buscar a certeza da salvação dentro de si próprios, analisando as evidências da obra da graça em si para certificar-se que são eleitos. Não estou dizendo que isso está errado. Embora a salvação seja pela fé, no meu entendimento, a certeza dela está ligada ao processo de santificação.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Contudo, os crentes correm o risco de confundir as duas coisas. Se a busca contínua pela santidade não for feita à luz da doutrina da justificação pela graça, mediante a fé, levará ao desespero, às trevas e à confusão. Quanto mais olhamos para dentro de nós, mais confusos ficaremos. “Enganoso é o coração, mais que todas as coisas; e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Não estou descartando o exame próprio e a análise interior de nossos motivos. Apenas estou insistindo que devemos fazer isso olhando para Cristo crucificado e morto pelos nossos pecados. Somente conscientes de que fomos justificados pela graça, mediante a fé, sem as obras da lei, é que podemos prosseguir no longo caminho da santificação.</b></div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-62122683814706147072020-01-13T14:16:00.002-03:002020-01-13T14:16:43.445-03:00O elo entre a justificação e a santificação<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Muito se discute nos arraiais evangélicos sobre a necessidade da justificação mediada por Cristo a fim de sermos parte do reino de Deus. Certamente, há farto amparo bíblico para este assunto, afinal aos que Deus chamou, a estes justificou. A justificação é uma declaração judicial unilateral por parte de Deus de que já não há mais culpa que condene o homem redimido, visto que seus pecados foram totalmente pagos pela obra vicária de Cristo Jesus.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Mas não podemos ignorar a ampla gama de textos bíblicos que afirmam a necessidade de crescimento e amadurecimento na fé, afinal sem santidade ninguém verá o Senhor. Menoscabar a santificação como um processo inexorável na vida do cristão é fazer pouco caso da graça maravilhosa do Senhor. Neste aspecto, o progresso na piedade deve ser evidente e realizado sob a dependência da graça.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Portanto, há forte ligação entre a justificação e a santificação. Enquanto a justificação nos livra da culpa do pecado, a santificação nos livra do poder do pecado. Somente conscientes de que fomos justificados pela graça, mediante a fé, sem as obras da lei (Rm. 5.1; 3.28), é que podemos prosseguir confiantes no caminho da santificação. E assim vamos amadurecendo em glória, parecendo-nos mais e mais com a estatura de varão perfeito.</b></span></div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-3271921394162721992020-01-10T10:30:00.003-03:002020-01-10T10:31:32.280-03:00Raízes<h3 class="x_nomargin" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 18px !important; letter-spacing: 1px; line-height: 1.2em; margin: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: 15px;">por Charles R. Swindoll</span></h3>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
</div>
<blockquote style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border-left: 10px solid transparent; border-right: 10px solid transparent; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.3em; margin: 1.5em 30px;">
<div class="x_text-center" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Marcos 4:1-41; Efésios 3:1-21; Colossenses 2:1-23</div>
</blockquote>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Existe uma árvore no meu jardim que me dá um trabalho enorme, várias vezes ao ano. Ela tomba. Não, ela nunca quebra ou para de crescer… só tomba. Ela é bonita, muito verde, encorpada. Mas deixe que uma boa rajada de vento a encontre – e lá vai ela para o chão – rapidamente.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Isso aconteceu hoje. Estava muito bem, até que ventou. É uma vergonha que essa charmosa árvore não consiga se manter em pé. Retire as cordas que a sustentam e é somente uma questão de tempo… ela não é páreo na luta contra seu invisível amigo.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Por quê? Na linguagem dos jardineiros, ela é uma cabeça-pesada. Muitas folhas e pesados ramos acima do chão (que apreciamos e gostamos), mas abaixo do solo, fracas raízes. Poucas raízes aqui e ali, procurando por água e nutrientes… mas insuficientes para suportar tudo o que cresce acima. E a árvore não para de produzir novas folhas para esperar as raízes se fortalecerem.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Então, eu vou de manhã e a coloco em pé novamente. Converso com ela, dou vários conselhos e, com gestos, falo para se “endireitar”. Mas é só aparecer outro ventinho mais forte, que ela vai ser nocauteada.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Essa árvore passa uma lição que eu não posso mais ignorar: raízes fortes estabilizam o crescimento. Se isso é verdade para as árvores, com certeza é crucial para os cristãos. Raízes fortalecem e nos sustentam contra os fortes ventos da persuasão. Quando os ventos “tombadores-de-mentes” atacarem sem aviso, será o emaranhado de sólidas raízes que irá nos segurar e nos manter em pé. Bonitos ramos e rendadas folhas, não importando quão atrativos possam ser, falham em nos fortificar quando a velocidade cresce. São necessárias raízes resistentes, profundas, poderosas raízes para nos manter em pé.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Isso explica por que o Salvador disse aquilo sobre a planta que secou. Ela tinha um problema de raízes (Marcos 4:2) e não pôde aguentar os raios de sol. E por que a oração de Paulo pelos jovens e enérgicos crentes de Éfeso incluiu o pensamento de “… <em style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">estando arraigados e alicerçados</em>…” (Efésios 3:17). Raízes fortes estabilizam o crescimento. É por essa razão que elas são tão importantes. Sem elas nós tombamos e às vezes estalamos.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Mas antes que você fique empolgado querendo criar uma série de fortes raízes, deve se lembrar de algo importante: isso leva tempo. Não existe uma rota instantânea para a criação de raízes. E não é uma das coisas mais divertidas de se fazer. Envolve trabalho duro e dedicado. E também não é um processo facilmente perceptível. Ninguém gasta tempo cavando ao redor do caule de uma árvore, admirando: “Que raízes fortes você tem!”. Quanto mais fortes e profundas forem as raízes, menos visíveis elas se tornam. Menos aparecem.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Grave isso. O processo é lento. E também não haverá barulho ou fumaça no seu crescimento. O processo é silencioso. Mas no final do processo, o produto será insubstituível… de valor incalculável.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
Se você está procurando um crescimento rápido, superficial, do tipo “levante daí rapidinho”, então eu tenho o ideal. Apareça qualquer dia aqui em casa e eu vou vender para você um espécime perfeito – com cordas e tudo!</div>
<div class="x_footnote" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #939799; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 12px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 30px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; line-height: 1.2em; margin: 1em auto; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-20839499031499059592019-12-28T09:27:00.005-03:002019-12-28T09:27:47.658-03:00Potencial de dano<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Texto: Mateus 18: 1-9<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Tema: Potencial de Dano<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Introdução 1:</span></b><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Em
uma segunda-feira, 6 de agosto de 1945, às 8 horas e 15 minutos da manhã, a
bomba atômica "Little Boy" foi lançada sobre Hiroshima por um
bombardeiro B-29 americano, o Enola Gay, matando instantaneamente por volta de
80 mil pessoas. A bomba lançada sobre a cidade de Hiroshima era uma bomba
nuclear de urânio-235 com uma potência estimada de 16 quilotons (1
quiloton = 1000 toneladas de TNT). Ela explodiu a uma altura de aproximadamente
570 metros do chão e provocou uma nuvem de fumaça que alcançou 18 km de altura.
Sua explosão gerou uma bola de fogo com uma temperatura de aproximadamente 300.000
°C, atingindo um raio de 2 km de destruição, além de espalhar
uma nuvem radioativa. Estima-se que houve mais de 140 mil mortes em
decorrência das queimaduras e dos ferimentos causados pela explosão e dos danos
causados pela exposição à radiação. O potencial destrutivo da bomba atômica era
de causar espanto, mas nem mesmo seus criadores esperavam tanto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Música ROSA DE
HIROSHIMA:</span></b><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"> Pensem nas crianças/
Mudas, Telepáticas/ Pensem nas meninas/Cegas, inexatas/ Pensem nas mulheres/
Rotas, Alteradas/ Pensem nas feridas/ Como rosas cálidas/ Mas oh! Não se esqueçam/Da
rosa, da rosa/ Da rosa de Hiroshima/ A rosa hereditária/ A rosa radioativa/
Estúpida e inválida/A rosa com cirrose /A anti-rosa atômica/ Sem cor, sem
perfume/ Sem rosa, sem nada. Essa música, em tom melancólico, expressa com
poesia a força destrutiva da bomba de Hiroshima, ironicamente chamada de rosa,
por conta do formato de botão em flor, ou de cogumelo, da enorme nuvem de
fumaça que se formou após a explosão. O ataque ao Japão não parou por aí, três
dias depois outra bomba (de plutônio) foi jogada sobre a cidade de Nagasaki, os
efeitos geraram milhares de mortes instantâneas e outras devido ao efeito
radioativo. A bomba apelidada de Little boy, que significa
"garotinho" em português, não tinha nada de diminutivo na sua
capacidade devastadora.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Introdução 2: </span></b><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">E
por falar em potencial danoso, não podemos jamais esquecer que a Bíblia nos adverte
que o pecado jaz à porta, mas cumpre a nós dominá-lo. Já em Gênesis o potencial
de dano do pecado nos serve de alerta. O livro de Provérbio está repleto de
princípios para evitarmos seguir pelo caminho da insensatez, conhecendo o
potencial de danos que é próprio deste caminho. Os danos decorrentes de ações
intempestivas são recorrentes na Bíblia, por exemplo quando Saul resolveu por
conta própria ofertar bois e ovelhas ao Senhor em Gilgal (usurpando o papel
exclusivo do sacerdote Samuel). O potencial danoso desta atitude de Saul
custou-lhe a reprovação imediata do profeta (agiste nesciamente e não guardaste
o mandamento que o Senhor) e ainda chancelou a perda do reino (agora, não
subsistirá o teu reino). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">No
texto em epígrafe, temos mais uma advertência do Senhor Jesus aos discípulos
que o seguiam. Esta dura advertência ressalta o potencial danoso que algumas
atitudes trazem para dentro das relações humanas, e que acabam minando a
vitalidade e o progresso dos redimidos. Jesus está sendo bastante direto, não
deixando margem para interpretações ambíguas. Ele claramente alerta sobre o
potencial de dano, sobre a insensatez que deve ser considerada nestas atitudes
para não incorremos também nelas. Conhecendo as condutas que possuem um
potencial danoso/lesivo, podemos fazer um diagnóstico se estamos incorrendo
nelas. Buscar o arrependimento e clamar por perdão é o primeiro passo para não sermos
veículos com tamanho potencial de causar danos. Em razão disso, afirmo o
seguinte: </span><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Neste texto, somos advertidos sobre inclinações
cujo potencial de dano não deve ser ignorado”</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">1) Fomentar um conceito elevado de si próprio
(Vs. 1-5)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">EXPLANAÇÃO:</span></b><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">
O motivo do Senhor ter feito essa pergunta retórica acerca de quem era o maior
do reino de Deus foi a constante disputa dos discípulos entre si para determinarem
quem era o maior deles. É bem possível que os últimos acontecimentos tenham
agravado esse problema, especialmente com referência a Pedro que andara sobre
as águas com o Senhor e tenha sido aquele que representou o Senhor ao pagar o
imposto do templo através de um milagre. O fato de Jesus ter compartilhado com
eles acerca do seu futuro sofrimento e morte na transfiguração, não causou o
devido impacto na vida deles, pois continuavam pensando em si mesmos e no cargo
que ocupariam no reino de Deus. Eles estavam tão obcecados pela questão que
chegaram mesmo a discutirem entre si (Lc.29.46). A condição de servos causava
entre os discípulos muito mal-estar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Os
discípulos estavam pensando acerca do reino de Jesus em termos de um reino
terreno e em si mesmos como os principais ministros de Estado. Essa distorção
teológica dos discípulos perdurou até mesmo depois da ressurreição de Jesus (At
1.6). Percebamos que na pergunta "quem é o maior", que diz respeito a
posição/relevância, está implícita outra pergunta: "quem é o melhor",
que diz respeito a quem é o mais excelente para ocupar tal posição. Esta
ladainha entre os discípulos não aconteceu apenas uma vez, e sempre que
aconteceu recebeu a reprimenda de Jesus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Quando
Jesus fez essa pergunta, certamente eles ficaram aguardando com ansiedade que o
Senhor dissesse quem era o maior, mas Jesus ignorando-os completamente chamou
uma criança para junto de si, como a dizer, eis o exemplo da verdadeira
grandeza. A criança é levantada como um ideal não de inocência, pureza ou fé,
mas de humildade e de despreocupação por posição social. Jesus advoga a
humildade de mente (v. 4), não a infantilidade de pensamento (cf. 10.16). A
humildade de uma criança consiste principalmente em um estado de confiança e
dependência. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Notem o contraste que Jesus
apresenta: por um lado havia um grupo de pretensos homens, que disputavam entre
si para saber quem era o maior e do outro uma criança sem a menor preocupação
com esse assunto.</b> Essa é a atitude que Deus deseja que seus filhos adotem
em relação a Ele. O estado de espírito moderno que prevalece atualmente, de
autossuficiência e de sabedoria mundana e sofisticada, é inimigo de uma
autêntica espiritualidade.</span><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">ILUSTRAÇÃO:</span></b><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">
Quem não se lembra da história de Hamã, aquele homem orgulhoso, descrito no
livro de Ester. Ele tinha um conceito tão elevado de si mesmo que ao ser
perguntado pelo rei sobre o que se deveria fazer a um homem a quem o rei
quisesse honrar, pensando que se tratava dele (Hamã) disse: “Que seja vestido
de trajes reais, e que desfile pelas ruas montado no cavalo do rei, sendo dito
sobre ele: Esse é o homem a quem o rei deseja honrar.” A sugestão agradou ao
Rei Assuero que mandou imediatamente que se fizesse o sugerido com o judeu
Mordecai a quem Hamã odiava, além disso ele é quem conduziria o cavalo do rei
anunciando Mordecai como o homem a quem o rei queria honrar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esse só foi o primeiro degrau na queda do
orgulhoso Hamã, que terminou por morrer numa forca que ele preparara para
Mordecai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Vivemos
num mundo onde a autoafirmação tem se tornado uma regra. As pessoas não se
preocupam tanto em ser, mas em ser reconhecidos como tal. São pessoas que
possuem uma necessidade íntima muito forte de impor-se à aceitação dos outros.
Precisam estar sempre em destaque, como o centro das atenções, recebendo, é
claro, constante aprovação dos que as cercam. A necessidade de autoafirmação,
de estar sempre sendo reconhecido e elogiado pelos outros, faz com que a pessoa
deixe de olhar verdadeiramente para dentro de si, o que a levaria a ter uma
percepção equilibrada e realista de si mesmo. Vivendo na busca da
autoafirmação, de reconhecimento externo, não sobra tempo para se trabalhar
para ser. O caminho é o de se tornar um sepulcro caiado, tal como os fariseus.
É obvio que essa conduta é um barril de pólvora e tem enorme potencial lesivo
no Corpo de Cristo. Estamos errados ao badalar o sino a respeito de nossas
qualificações, com o desejo de sermos reconhecidos. Quem tem habilidades não
toca trombeta sobre si, mas simplesmente usa os seus dons como meios para a
glória de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Por
causa da queda, somos atraídos por visões enfatuadas, deturpadas e grandiosas
de nós mesmos. Pessoas que fazem muita referência a si próprias (autoelogios)
são danosas para o equilíbrio no Corpo de Cristo. O sábio Salomão já advertiu<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">: “Seja
outro o que te louve, e não a tua boca; o estranho, e não os teus lábios” </i></b>(Pv.
27:2). Fazer comparações ministeriais sempre em proveito próprio indica um
coração autocentralizado, que precisa da graça de Deus. Usando as palavras de
Paulo, “não pense de si mesmo além do que convém" (Rm. 12:3). Paul Tripp
escreveu: “A aclamação pública frequentemente é o viveiro para o crescimento da
semente do orgulho espiritual.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">É
impossível alguém se humilhar diante do Senhor se, ao mesmo tempo, estiver
procurando se exaltar em relação aos outros. Tudo em nosso viver deve ser
projetado para produzir maior humildade em nós. Devemos enxergar os irmãos não
como oportunidades para trazer glória a nós mesmo, mas como pessoas a que
podemos servir para trazer glória a Cristo. João Batista, a respeito de Cristo,
proferiu um dos desafios mais importantes para todos nós: “Convém que Ele
cresça e que eu diminua”. Até porque ao pé da cruz o terreno é plano, portanto,
não deve existir espaço para autopromoção que cria divisões dentro da igreja.
Somos servos, não soberanos. Somos ovelhas, não pavões. E diante do exemplo
supremo de Cristo nenhum de nós pode jamais dizer que está se humilhando demais.
Nenhum de nós pode dizer: “Chega! Eu mereço algo melhor, agora é a vez de ser
servido e aclamado.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">O
sentimento de superioridade, seja ele consciente ou não, sempre começará a
eliminá-lo do ministério protetor e santificador essencial do corpo de Cristo.
Você começa a se enxergar como alguém que não precisa dos demais, que é
bastante a si mesmo, quase uma igreja ambulante com todos os dons necessários.
Precisamos lutar continuamente contra o perigo da síndrome de celebridade.
Somos rodeados por espelhos curvos que têm o poder de dar uma visão distorcida
de nós mesmos. Por isso somos carentes da graça todos os dias, para que o
evangelho de Cristo nos humilhe e nos revele de fato quão pequenos e fracos nós
somos. Olhar para o exemplo de Cristo (kenosys=autoesvaziamento) deve nos
constranger diariamente. Em mais um paradoxo da fé, a verdadeira grandeza
pertence ou faz parte da disposição de ser o último e servo de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">A
luta do discípulo em busca de poder ou primazia entre os seus pares denota a
confusão que está se fazendo do reino dos céus como um tipo de reino terreno,
político, que propicia posições de poder. Quantas vezes as disputas por
primazia na igreja do Senhor fazem o povo de Deus enfermar? É terrível o
potencial de dano trazido pela prática da autoexaltação e egocentrismo que gera
disputas e divisões no corpo de Cristo, assim como aconteceu em Corinto. De
Deus somos todos cooperadores; a lavoura é de Deus e o crescimento vem dEle
somente. Portanto não sobra espaço para vanglória, pois <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"nem o que planta é alguma
coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”</i></b> (1 Cor. 3:7). Quando
vamos abandonar as práticas infelizes de buscar posição como se estivéssemos
concorrendo entre nós quem é o melhor? De fato, já passou da hora de nos
portarmos como servos, não como senhores na obra do Mestre, tais como crianças despretensiosas.</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">2)
Causar algum estorvo espiritual a outrem (Vs. 6,7)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">EXPLANAÇÃO:</span></b><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">
Os versículos de 6 a 9 estão unidos pela palavra grega eskandalon (pedra de
tropeço) e seu respectivo verbo eskandalizo (tropeçar). O Senhor inicia a fala
registrada no versículo 6 com o pronome “qualquer” seguido que fizer
tropeçar... Isso significava que nenhum dos discípulos estava isento da
possibilidade de fazer alguém tropeçar. No entanto fazer alguém tropeçar é uma
ação insensata por sua falta de amor e misericórdia e pelo juízo que tal ação
evoca. Para descrever <i style="mso-bidi-font-style: normal;">o peso do juízo que
virá sobre aquele que faz o outro tropeçar</i>, Jesus diz que seria preferível
que se pendurasse ao pescoço dessa pessoa uma grande pedra de moinho e que
fosse afogada na profundeza do mar. Geralmente as pedras no pescoço eram
adereços, aqui por mais que ilustra um duro juízo terreno não se compara com o
celestial. O mundo é um lugar de pecado (jaz no maligno) e consequentemente é
até compreensível que seja também um lugar de escândalos, no entanto ai do
mundo por causa disso e ai daqueles que patrocinam esses escândalos. A questão
dos escândalos apresentada neste texto por Mateus é diferente da abordagem
apresentada por Paulo em 1 Coríntios. Na questão da carne sacrificada aos
ídolos prevalece a questão de sermos cautelosos em não prejudicar a fé de
alguém com consciência fraca, isto é, uma consciência ainda não treinada e
fortalecida nos princípios doutrinários. Já aqui em Mateus o que está em voga
são as atitudes deliberadas de causar tropeços na vida de alguém, seja por mau
testemunho ou por alguma palavra que gere prejuízos à carreira cristã de outro
irmão. Armar ciladas e induzir ao erro é uma praxe no mundo, mas não deveria
ser entre o povo de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">ILUSTRAÇÃO:</span></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"> </span></i><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">A imagem do
ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima sendo agarrado por um ex-padre
irlandês nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, ficou mundialmente conhecida.
Na ocasião, Vanderlei liderava a prova com uma diferença de 150 metros do
italiano Stefano Baldini, mas perdeu metade do seu tempo de vantagem quando foi
empurrado por Neil Horan, ex-pároco da igreja católica da Irlanda.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Desconcentrado pelo susto, o brasileiro foi
ultrapassado e ao final da prova subiu ao pódio para receber o bronze.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<u><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">O
escândalo é uma pedra de tropeço para as pessoas. É uma conspiração contra o
bom testemunho. É negar a fé não com palavras, mas com atitudes. A vida do
cristão é sua mensagem mais eloquente. Portanto, falar contra o pecado em
público e praticá-lo em secreto é uma abominação diante de Deus e uma pedra de
tropeço diante dos homens.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Acautelemo-nos, pois o pecado mais escondido na terra é um aberto
escândalo no céu</span></u><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">.
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(Hernandes Dias Lopes). </b>Quando
aqueles que conhecem a Deus desviam-se da verdade, caem na iniquidade, e
praticam os mesmos pecados daqueles que não o conhecem, tornam-se pedra de
tropeço, como está ilustrado nos Salmos e nos profetas: “Teimam no mau
propósito; falam em secretamente armar ciladas; dizem: Quem nos verá? Projetam
iniquidade, inquirem tudo o que se pode imaginar; é um abismo o pensamento e o
coração de cada um deles.” <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(Salmo 64:
5-6) </b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Flecha mortífera é a língua
deles; falam engano; com a boca fala cada um de paz com o seu companheiro, mas
no seu interior lhe arma ciladas.”</i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(Jr.
9:8)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">E
difícil conceber como Jesus poderia ter dado um aviso mais solene sobre o
horror de levar outro cristão que está se desenvolvendo a errar e ser seduzido
pelo pecado por causa da influência de alguém. A necessidade de uma vida
consistentemente santa deve despertar a nossa atenção como as luzes que piscam
no cruzamento de uma estrada de ferro. Faremos bem em dar atenção a esse aviso.
Quando formos tomar alguma atitude devemos refletir com cautela, averiguando se
aquela atitude pode se constituir causa de tropeço para alguém. E não se trata
de viver pisando em casca de ovo, num ambiente cheio de pessoas hipersensíveis.
O alerta que Jesus faz é sobre causar deliberadamente um tropeço, uma situação
que traga prejuízo ao próximo, de modo a envergonhar a causa de Cristo e o
progresso da fé de alguém. Com base em outros textos do Novo Testamento, o
alerta envolve cautela redobrada por parte daqueles que estão em posição de
liderança ou de ensino na igreja. Sabemos que o exemplo é um fator de
influência bastante significativo para os irmãos na fé, por isso cultivar a
prudência é sempre necessário e salutar para o bem do equilíbrio no corpo de
Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">As
causas de tropeço podem ser várias, mas a que por inferência é mencionada aqui
é a ambição orgulhosa, como a que acabara de ser manifestada pelos discípulos.
No texto paralelo do evangelho de Marcos traz à baila também os efeitos
perniciosos do preconceito (Mc. 9:38-41). A Bíblia nos mostra, em especial em
Provérbios e na epístola de Tiago, que um enorme potencial de dano está na
questão do falar<i style="mso-bidi-font-style: normal;">.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> “</b>Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça
(ou não causa tropeços) no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também
todo o corpo”<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></i>(Tg. 3:2). Com a
língua podemos causar grandes incêndios e trazer prejuízos incalculáveis para
outros irmãos. Podemos levar pessoas a terem uma visão pequena de Deus se
nossas palavras forem uma deturpação do Evangelho. Podemos influenciar pessoas
a romperem amizades se o nosso falar estiver corrompido com preconceitos e
maldade. Podemos destruir um casamento alicerçado por tantos anos, por meio de
uma mentira calculada ou um falso testemunho. Podemos inviabilizar a
coexistência pacífica dentro da igreja. Podemos menosprezar pessoas feitas à
imagem de Deus, atacando a dignidade inerente à condição de criatura. Sendo
assim, todo cuidado é pouco com a questão da língua. O salmista Davi faz uma
pergunta e ele mesmo responde: “Quem é o homem que ama a vida e quer longevidade
para ver o bem? Refreia a língua do mal e os lábios de falarem dolosamente”
(Salmo 34: 12-13). O médico diz:<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>"Você é o que come".<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O
psicólogo diz:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"Você é o que
sente". O educador físico diz: "Você é o que transpira". O
filósofo diz: "Você é o que pensa". O professor diz: "Você é o
que estuda". E Tiago, na sua epístola no NT, diz: "Você é o que
fala". Conhecemos, de fato, o tremendo potencial de causar tropeços da
nossa língua? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Por
outro lado, também podemos ser causa de tropeço quando somos omissos. A vida do
cristão não deve ser causa de tropeço nem por ação e nem por omissão. A omissão
é claramente reprovada em Tiago 4:17: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Aquele,
pois, que sabe que deve fazer o bem e não o faz comete pecado.” Omissão é não
assumir a responsabilidade ou não adotar a postura adequada diante de alguma
requisição da parte do Senhor. E assim, podemos levar outros a tropeçar por
conta de uma situação que exige um posicionamento correto e embasado nas
Escrituras e deixamos de agir. Martinho Lutero, quando estava sendo confrontado
pelas hostes do papa Leão 10, disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Você não é responsável apenas pelo que diz,
mas pelo que não diz também.”</i></b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Toda
a vida do crente deve ser mantida e nutrida com responsabilidade, ciente do bom
propósito de glorificar a Cristo somente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">De
fato, a responsabilidade pelo pecado é pessoal e intransferível. Cada um que
cair dará contas de si mesmo ao Senhor. Mas não podemos utilizar deste
argumento de defesa quando agimos erroneamente e, por causa disso, outros venham
a tropeçar na carreira cristã. Como membros do Corpo de Cristo somos
interdependentes e, portanto, responsáveis também pela saúde e progresso
espiritual de irmãos na fé<i style="mso-bidi-font-style: normal;">. Criar
tropeços, ciladas ou induzir maliciosamente obras malignas não é próprio do
cidadão celestial, que está rumando para encontrar-se com Cristo na glória</i>.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Levar outra pessoa a fracassar, seja
por mau exemplo, orgulhosa ambição, por indiferença, ou outra coisa qualquer,
tem um potencial de dano enorme para a igreja do Senhor. Precisamos cuidar uns
dos outros, e este cuidado protetor envolve nutrir relacionamentos que sejam
sólidos o suficiente para não levarmos ninguém a tropeçar na fé. Cuidemos com
redobrada atenção de nossas palavras e de nossas ações, para não servimos ao
príncipe das trevas induzindo outros ao erro. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">3)
Poupar a si próprio de sacrifícios espirituais (Vs. 8,9)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">EXPLANAÇÃO:</span></b><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">
Usar as mãos, os pés e os olhos para pecar é uma loucura consumada. As mãos que
agem, os pés que andam e os olhos que veem dever estar a serviço do bem, e não
do mal; da santidade, não da iniquidade. O que fazemos, aonde vamos e o que
vemos pode constituir-se armadilha para a nossa alma. Jesus não ensina a
amputação física, mas o radical enfrentamento do pecado. A pé, mão e olhos
representam a própria pessoa em suas várias formas de expressão. Toda vez que
os pés se desviam do caminho, isso acontece porque o coração também se desviou.
Se não houvesse pecado no coração, o pé, a mão e os olhos não se tornariam, tão
facilmente, instrumentos do pecado. Uma personalidade santa terá pés, mãos e
olhos santos. Portanto, Jesus está insistindo para que a resistência seja
vencida a fim de que nos tornemos santificados através do sacrifício daquilo
que atrapalha o progresso na fé. Se alguma coisa no caminho nos impede de
seguir a Jesus, precisamos nos livrar disso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Renunciar
àquilo que parece ser o nosso direito natural, seja representado pelo pé, mão,
ou pelos olhos, não é tarefa fácil e feita de bom grado. Mas, é melhor salvar
um homem deformado do que perder um homem “completo”. Jesus reforça que devemos
ser radicais na remoção de qualquer obstáculo que se interponha entre nós e
Deus, por meio de renúncia e autossacrifício. Na luta contra a natureza de Adão
que ainda reside em nós não podemos ser indolentes ou letárgicos. Sem dúvida, o
sacrifício literal de mão, pé ou olho não resolverá os problemas da tentação e
do pecado, mas a ilustração é clara. Da mesma forma como se sacrifica um órgão
do corpo para salvar a vida física, também qualquer disciplina, por severa que
seja, não é preço muito grande a ser pago pela vitória sobre os tropeços. O
inferno está reservado para aqueles que nunca fizeram sacrifícios espirituais,
porque de fato os tais nunca nasceram de novo pelo poder do Espírito de Deus.
Só quem é capacitado pelo Espírito pode produzir frutos e realizar sacrifícios
que glorifiquem ao Pai, através da mediação do Filho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">ILUSTRAÇÃO:</span></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"> </span></i><span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Conta-se que na
Primeira Guerra Mundial um jovem soldado francês foi seriamente ferido. Seu
braço havia sido quebrado em várias partes e teve que ser amputado. Ele era considerado
um soldado de grande coragem e o cirurgião lamentou profundamente o fato de,
ainda muito jovem, ter o corpo mutilado. Ele aguardou ao lado da cama do
soldado para lhe dar as más notícias quando recuperasse a consciência. Quando o
rapaz abriu os olhos, o cirurgião lhe falou: “Eu sinto muito lhe dizer, mas
você perdeu o seu braço.” “Senhor,” falou o rapaz, “eu não perdi o meu braço,
eu o dei – pelo meu país, a gloriosa França.” <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sacrifícios, será que somos capazes? </i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Frank Farley, um antigo político cristão norte
americano disse: “Grande parte de nosso cristianismo atual está encharcado de
sentimentos, mas desprovido de sacrifícios.”<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>O estudioso britânico do Novo Testamento Ralph Philip Martin disse:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“O sinal do amor que professamos pelo
evangelho é a medida do sacrifício que estamos dispostos a fazer para ajudar o seu
avanço.” John MacArthur vem reforçar essa mesma concepção: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O verdadeiro evangelho é um
chamado para o autossacrifício e não para a autorrealização”. <o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Algo
só pode ser considerado sacrifício se nos custa alguma coisa. Não vale dizer
que somos cristãos sacrificiais, se na hora “H” nos deixamos levar pela
autoproteção desenfreada. Para seguir o caminho do sacrifício das próprias
vontades o discípulo tem que compreender que é um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">doulos </i></b>(escravo, no
grego). Nas Escrituras, a descrição que prevalece sobre o relacionamento dos
cristãos com Jesus Cristo é a relação escravo/mestre. Ser escravo de alguém,
significava ser sua possessão, sujeito a obedecer suas vontades, sem hesitação
ou questionamentos. Os primeiros cristãos se contentavam em considerar a si
mesmos como absoluta propriedade de Cristo, comprados por Ele, possuídos por
Ele, e estando totalmente ao seu dispor.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Somos seus escravos, chamados a obedecê-Lo e honrá-Lo, com humildade e
de todo o coração. Somente assim, entenderemos que os sacrifícios espirituais
são importantes para sermos agradáveis ao nosso Mestre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O potencial de dano de não realizarmos
sacrifícios espirituais em nossa vida é evidente. Quanto mais alimentamos
vontades carnais e centradas no “eu”, mais cresce a nossa autonomia. Quanto
mais alimentamos caprichos pessoais, mais tropeçamos e levamos outros a
tropeçar. Passamos a viver sem a devida consideração para com o Senhor que nos
comprou com seu precioso sangue. Começamos a enxergar o milagre da salvação com
desdém, sem dar o valor devido ao que Cristo fez. Depois de descrever com
detalhes o plano eterno de salvação na carta ao Romanos (capítulos 1 a 11), o
apóstolo Paulo faz um clamor retumbante: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“ROGO-VOS,
pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”</i>
(Rm. 12:1). Só alguém que entendeu o plano perfeito de redenção do pecador e
que se rendeu ao senhorio de Cristo, é capacitado pelo Espírito a realizar
sacrifícios espirituais que mortificam os desejos da carne e dos pensamentos
mundanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">O
verdadeiro Cristianismo não se trata de acrescentar Jesus à minha vida. Em vez
disto, trata-se de devotar-me completamente a Ele, submetendo-me inteiramente à
sua vontade e procurando agradá-Lo, acima de todas as coisas. Isto demanda
morrer para mim mesmo e seguir ao Mestre, não importando o custo. Em outras
palavras, ser um cristão é ser um escravo de Cristo. E ser um escravo implica
sacrifício de caprichos pessoais e da autonomia da vontade. Há muitas canções
gospel que falam sobre rendição a Cristo: “Eu me rendo; rendo a ti minhas
vontades”. Mas biblicamente o que significa rendição? Rendição a Cristo implica
desistir de lutar contra a Sua autoridade e não mais oferecer resistência
diante da urgência em dar um basta nos hábitos escravizadores que precisam ser
extirpados da nossa vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Não
nos enganemos. A falta de sacrifícios espirituais não traz prejuízos somente
para o indivíduo, mas também para a coletividade na qual está inserido. É fácil
constatar que igrejas não amadurecem porque seus membros não estão fazendo os
ajustes necessários: onde estão os que se sacrificam pela causa de Cristo? Onde
estão aqueles que saem do comodismo para agir cortando na própria carne? Irmãos,
não precisamos de heróis ou salvadores da pátria. Necessitamos de crentes que
se sacrificam para uma vida de santidade e utilidade. Santidade é essencial,
mas é impossível caminhar nesta direção sem sacrifícios espirituais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Até
que ponto nós estamos dispostos a sofrer as dores da santificação? A
santificação dói porque envolve sacrifícios. As dores da santificação dão
testemunho de que somos filhos de Deus. Não existe santificação sem direção, e
direção requer disciplina no sacrifício de nosso orgulho e paixões centradas em
nossos pretensos direitos. Muitas vezes somos ligeiros em identificar os
sacrifícios espirituais que outras pessoas devem fazer, na nossa avaliação. Ignoramos
que não é possível enxergar adequadamente com uma enorme trave em nossos olhos.
Sacrifícios são necessários para o equilíbrio no Corpo de Cristo, e quando não
há o potencial de dano torna-se evidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bahnschrift Light SemiCondensed",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Arial Unicode MS"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";">Uma
forte evidência de sacrifício espiritual é quando não reivindicamos direitos
diante de Deus e passamos a trilhar o caminho do arrependimento. O salmista
proclamou: "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado;
coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Salmos 51:17). A
essência da vida cristã passa necessariamente pelo arrependimento e não é
possível arrependimento genuíno sem o sacrifício do nosso orgulho. É inviável
queremos avançar em contrição sem que antes sacrifiquemos o que temos de mais
precioso: os nossos direitos. Esta rebelde inclinação é uma afronta à cruz de
Cristo, que nos mostra o preço que foi pago para que não vivamos mais para nós
mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-66929821516770539562019-11-01T10:59:00.002-03:002019-11-01T10:59:59.701-03:00Política na igreja<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #404041; font-family: sans-serif-light, Arial, sans-serif; font-style: italic;"><span style="font-size: large;">"Sejamos honestos, existem lutas demais pelo poder na igreja local. O ministério do evangelho facilmente se torna politizado. O orgulho o leva a uma fome pelo poder (mesmo que você nem saiba disso); a fome pelo poder leva você a ajuntar aliados ministeriais, e o desejo de controle o leva a localizar inimigos ministeriais. De alguma maneira, o ministério do evangelho tem se tornado um campo de batalha político pelo poder humano. Esta é uma forma de ministério que tem perdido o seu centro. Jesus saiu do recinto. Um rei está sendo colocado à frente, mas não o Rei. Um reino está sendo edificado, mas não o Reino. Se, como pastor, você está sendo pastoral, está fazendo isso por outros; mas se, como pastor, você se tornou político, está fazendo isso para si mesmo."<br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #404041; font-family: sans-serif-light, Arial, sans-serif; font-style: italic;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #404041; font-family: sans-serif-light, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Paul Tripp, no livro Vocação Perigosa</b></span></span></div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-47849613748444322402019-11-01T10:57:00.001-03:002019-11-01T10:57:27.822-03:00A verdade sobre a santidade<h3 class="x_nomargin" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 18px !important; letter-spacing: 1px; line-height: 1.2em; margin: 0px; text-align: center;">
<em style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-size: 15px;">Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo”.</em><span style="font-size: 15px;"> </span><span style="font-size: 15px;">(1 Pedro 1:14-16)</span></h3>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
Por que é tão importante para nós, que buscamos sua vontade, saber que Deus é santo?</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
<strong style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">Primeiramente porque sua santidade nos diz que ele é absolutamente digno de confiança.</strong></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
Sendo santo, Deus nunca vai tirar vantagem de seus filhos. Ele nunca vai abusar de nós, nos manipular ou nos desviar do caminho. Sua vontade pode parecer misteriosa, mas nunca está errada. Esse ser santo, sem pecado, não pode fazer o mal. Eu e você podemos confiar que ele fará sempre aquilo que é certo, o tempo todo.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
<strong style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">Segundo, sua santidade nos garante que ele não tem segundas intenções nem motivações questionáveis<em style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">.</em></strong></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
Você não precisa se preocupar quando Deus o estiver conduzindo na vontade dele. Será que o tiro vai sair pela culatra? Será que, de alguma forma, isso vai agir contra mim? Sua santa vontade está acima de questionamentos.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
<strong style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">Terceiro, sua santidade representa um modelo de perfeição<em style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">.</em></strong></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
Nosso Deus não tem nenhuma falha, oculta ou declarada, dita ou registrada. Nem mesmo indiretamente.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
Pelo fato de Deus ser totalmente santo, Ele nunca se envolveu em nossos atos pecaminosos, nem mesmo de modo indireto. Isso é simplesmente impossível. Ele não apenas não pode ser tentado, como não tenta ninguém. É isso mesmo, Ele não pode. Sua santidade impede que isso aconteça.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
<span style="letter-spacing: 1px; text-align: center;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #151d22; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, serif, EmojiFont; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin: 1em auto;">
<span style="letter-spacing: 1px; text-align: center;"><b>Charles R. Swindoll</b></span></div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-19309534156440635742019-09-13T08:07:00.001-03:002019-11-01T10:57:59.681-03:00Vocação<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O sentido da vocação é um dos sentidos superiores do homem. É o sentido que o leva a realizar com interesse e denodo as maiores empresas. Nos momentos sombrios, proporciona-lhe luz; nos transes difíceis, incute-lhe novo ânimo. Vejamos três verdades importantes sobre a vocação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em primeiro lugar, a vocação é o vetor que rege nossas escolhas. Vivemos em uma sociedade embriagada pelo lucro. As pessoas são valorizadas pelo que possuem, e não pela dignidade do caráter. O dinheiro e o lucro tornaram-se os vetores das escolhas profissionais. No mercado global e consumista, o lucro é o oxigênio que rega os pulmões da sociedade. A riqueza em si não satisfaz, mas o senso do dever cumprido, movido pela alavanca da vocação, traz uma alegria indizível. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em segundo lugar, a vocação é a consciência de estar no lugar certo, fazendo a coisa certa. O problema da vocação é talvez o problema social mais grave e urgente, aquele que constitui o fundamento de todos os outros. O problema social não é apenas uma questão de divisão de riquezas, produtos do trabalho, mas um problema de divisão de vocações, modos de produzir. Que tragédia quando grande quantidade de homens de um país procura cargos, em vez de vocações! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em terceiro lugar, a vocação pode ser tanto um pendor quanto um chamado. Em geral, encontra-se a vocação por um destes dois meios: o descobrimento de uma capacidade especial, ou a visão do uma necessidade urgente. A vocação para o ministério é um chamado específico de Deus, conjugado por uma necessidade urgente e uma capacitação especial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Hernandes Dias Lopes</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>No livro: DE PASTOR PARA PASTOR</b></span></div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-39332787551668223212019-08-20T08:28:00.003-03:002019-08-20T08:31:05.592-03:00■ Esperar é preciso<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vivemos sob a tirania da pressa. Não fomos treinados na virtude da paciência, nem na disciplina da espera. A tecnologia encurtou as distâncias e eliminou o tempo de espera. A eficiência da tecnologia está na rapidez com que as informações e os serviços são oferecidos. Em um mundo de conexões ultrarrápidas e instantâneas, esperar é um ato de resistência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema que os discípulos de Cristo enfrentam é que a pressa não forja uma fé madura, mas sim cristãos ansiosos, manipuladores e inseguros. O processo que nos leva a confiar menos em nós e mais em Deus é lento, e nele aprendemos que Deus não está preso à pressa neurótica da nossa cultura. Esperar é uma disciplina espiritual e uma necessidade humana. Viver é, em grande medida, esperar, mas nós não sabemos e nem queremos esperar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A espera sempre foi um princípio para a experiência de oração do povo de Deus. Os salmos nos ajudam a perceber o quanto o povo de Deus precisou da virtude da paciência enquanto aguardava as respostas de suas orações e o cumprimento das promessas de Deus. Somos ensinados a resistir às pressões dos atalhos, da fé fundamentada em falsas promessas e permanecer aguardando o cumprimento da palavra de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns exemplos: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Salmo 42:5). “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro” (Salmo 40:1).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Precisamos aprender com os salmistas: clamamos por socorro e esperamos silenciosamente a manifestação da misericórdia de Deus. Entre a nossa oração e o socorro de Deus existe um tempo necessário ao fortalecimento da musculatura da fé.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<span style="font-family: arial, serif; font-size: medium; text-align: justify;"><b>Pr.
Ricardo Barbosa</b></span><br />
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-52058512030991283192019-06-08T09:59:00.001-03:002019-06-08T10:00:29.613-03:00Fome e sede de justiça<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">O homem que mostra não ter fome e sede de justiça (Mt. 5:6) é
porque está cheio (empanturrado) de justiça própria. Sendo assim, ele enxerga a
si mesmo com um grau superlativo e despreza a verdadeira justiça que procede da
Palavra de Deus. Tal fome e sede de justiça brota somente de um relacionamento
efetivo com o Senhor, isto é, não acontece de modo automático na vida de
ninguém. Então, para aquele que se acha autossuficiente e bastante em si mesmo,
não há espaço para buscar afeições santas e piedosas com base nos justos e
verdadeiros caminhos de Deus. Este homem escolhe seguir os seus próprios
conselhos e caminhos, sem considerar o que Deus diz por meio das Escrituras,
corretamente interpretadas e aplicadas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A sequência das bem-aventuranças em Mateus 5 comprova este
argumento. Vejamos: somente alguém que se considera sem crédito pessoal algum
diante de Deus (pobre de espírito), que chora por sua precária situação de
miserável pecador, que não se vangloria de si mesmo e está sempre disposto a
ouvir e aprender (manso), será aquele que amará a justiça que Deus requer na
Sua santidade. Primeiro somos confrontados a descer do pedestal de orgulho que
erigimos em nossos corações, para que então sejamos famintos e sedentos daquilo
que honra a Deus.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Portanto, é impossível que tenhamos fome e sede da genuína
justiça se já estamos fartos com as opiniões humanistas e as receitas de
sucesso que se ancoram na idolatria do eu. Como iremos ansiar por aquilo que
satisfaz verdadeiramente nossas almas, se o que nos enche é a nossa imagem
prepotente que cultivamos tão cuidadosamente diante dos homens? As guloseimas
que o ego tem a oferecer nunca trarão real satisfação para o cristão, por isso
ele ama a justiça e almeja ser cada vez mais parecido com Cristo. Sendo assim,
devemos nos alimentar diariamente da provisão substancial que nutre as nossas
almas para exercermos com vigor a missão que o Senhor nos confiou de sermos uma
bênção para a glória do Seu Nome excelso.<o:p></o:p></span></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-43434419726848668932019-06-08T09:56:00.000-03:002019-06-08T09:57:09.105-03:00INDEPENDÊNCIA É ILUSÃO<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Um dos
tristes resultados do pecado é que ele nos leva, em algum momento da vida e de
alguma forma, a aceitar a ilusão da independência. Independência é o que a
serpente vendeu a Adão e Eva, mas essa independência é tão falsa quanto uma
nota de três reais. A moeda falsa da independência é a recompensa que o inimigo
continua a tremular diante de cada um de nós. A mentira é mais ou menos assim:
“Você pode ser qualquer coisa que quiser ser ou fazer, qualquer coisa”! Essa
mentira tem o objetivo de nos fazer crer que somos mais sábios e justos do que
realmente somos. Ela nos faz pensar que não fazemos coisas maléficas porque
existe algo ruim dentro de cada um de nós, mas por causa das pressões externas
com as quais somos forçados a lidar. Essa mentira tenta nos convencer de que somos
capazes e merecemos recompensas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A
Bíblia deixa muito claro que a procura por independência nunca termina em
independência; ela termina em escravidão. Por quê? Porque fomos cuidadosamente
projetados pelo Criador para vivermos em um relacionamento dependente,
obediente e adorador com Ele, e em relacionamento humilde e interdependente com
outros seres humanos. A procura por independência não é apenas um erro
espiritual, ela é uma negação fundamental da nossa humanidade. A busca por
independência sempre nos deixa dependentes de uma lista de coisas para as quais
nós olhamos, em vez de esperança, vida, força e descanso. Numa tentativa vã de
nos enganar achando que somos independentes, nos tornamos viciados em coisas que
iludem, as quais jamais darão descanso ao nosso coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Salmo
23 nos ensina, entre outras coisas, que somos pessoas com uma necessidade
constante e urgente da ajuda do bom Pastor. E mesmo que andemos com Deus
durante mil anos, continuaremos necessitando da Sua ajuda tanto quanto
necessitamos no primeiro dia em que fomos socorridos por Sua forte mão. A única
maneira de você encontrar descanso no Pastor divino é fugindo da ilusão da
independência. Por que você não faz isso com maior frequência em sua vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Texto
adaptado de Paul Tripp</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bodoni MT",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Livro:
Abrigo no temporal<o:p></o:p></span></b></div>
<br /></div>
Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-85922035193439177512019-05-28T22:37:00.000-03:002019-05-28T22:37:04.496-03:00Pecado bom é pecado morto<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas,
se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis"</i>
(Rm. 8:13)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ficou famoso o bordão utilizado
por várias pessoas quando se trata do combate à criminalidade: "bandido
bom é bandido morto." Não entrando na questão política e social que
sustenta a discussão em torno do tema, é interessante buscar a analogia que
podemos extrair deste bordão. Certamente o pecado será sempre um inimigo a ser
combatido em prol da saúde da nossa alma. E como bem sabemos o pecado é um
bandido audacioso, que rouba a nossa alegria, mata a nossa vitalidade
espiritual e sequestra a nossa paz de consciência. Não podemos baixar as armas
espirituais quando se trata do velho homem feroz e do pecado que tenazmente nos
assedia. Seja por ação, omissão ou pensamento, devemos estar atentos a todas as
emboscadas em que o pecado bandido quer nos surpreender. Sabemos que a luta é
ferrenha, envolve esforço e dedicação sempre crescentes, uma vez que o pecado
será um inimigo que não desiste fácil dos seus ataques. Em cada momento da
vida, desde o momento em que acordamos de manhã, faz-se necessário revestir-nos
dos frutos do Espírito, a fim de que o pecado não tenha espaço para seus
ataques insidiosos ao nosso coração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os feitos do corpo, no linguajar
paulino, representam esta tendência pecaminosa humana que busca dominar o
homem, fazendo refém de práticas afrontosas à santidade de Deus. Mas é
plenamente possível mortificarmos os feitos do corpo, mediante o poder e a
dependência do Espírito Santo, de quem decorre o selo que em cada crente foi
posto pela misericórdia divina. Nada ou ninguém pode nos separar do amor que
nos alcançou pela graça do Senhor, e, portanto, temos os recursos espirituais
que nos foram disponibilizados para não cedermos ao pecado e às suas ardilosas
investidas sobre nós.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Temos que deixar de lado a
indolência quando o assunto é lutar contra aquilo que em nós busca resistir à
autoridade do Senhor. Crentes indolentes são presas fáceis ao mundo, à carne e
ao diabo, pois não fazem uso adequado dos recursos espirituais disponíveis para
mortificação dos feitos do corpo. Por isso, os enganos do coração pecaminoso
ganham musculatura e vencem facilmente as investidas, levando o cristão a um
estado de mediocridade espiritual. Sem alegria, sem ânimo e sem a paz que
excede o entendimento habitando em sua alma, fica difícil fazer frente ao
pecado e suas artimanhas. Sendo assim, é urgente que adotemos a frase “pecado
bom é pecado morto” não como mais um chavão decorado, mas como uma prática
diária que nos levará à maturidade espiritual e nos fará cada vez mais
resistentes em nossa luta contra o pecado.<o:p></o:p></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-63545334338959494152019-05-16T10:00:00.002-03:002019-05-16T10:00:35.302-03:00Lidando com o dinheiro<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O dinheiro, o que ele pode fazer e o que ele pode oferecer
nos lembram que este é um mundo de engano e perigo. As coisas nem sempre são o
que parecem. E não há mentira mais danosa do que a que diz que a vida pode ser
encontrada em algum lugar fora do Criador. O dinheiro pode funcionar como um
ingrediente de um estilo de vida que, na prática, se esqueça da existência de
Deus e de Seu plano. Quantas pessoas têm acreditado nessa mentira e acabado com
o coração e bolso vazios? A luta contra o amor ao dinheiro no coração de cada
um de nós é um lembrete constante de que ainda vivemos em uma zona perigosa.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O dinheiro é uma janela muito precisa para aquilo que
realmente é importante para nós. Ele expõe o fato de que, deste lado da
eternidade, é difícil manter em nosso coração, como importante, aquilo que Deus
diz que verdadeiramente o é. Há uma tendência perigosa no coração de cada um de
nós de as coisas ganharem significado além de seu real significado e começarem
a comandar os pensamentos, desejos e a lealdade do nosso coração. Se olharmos
humildemente, o desejo pelo dinheiro e o uso que fazemos dele nos ajudarão a
ver o que está tentando governar nosso coração<i style="mso-bidi-font-style: normal;">. Em outras palavras, o dinheiro pode financiar nossa lealdade ao reino
do eu.<br /><br /><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Precisamos entender que os problemas financeiros são mais
profundos que o tamanho do salário ou a especificidade do nosso orçamento, pois
estão enraizados em problemas no coração (Mateus 15.19-20).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Algumas perguntas-chaves servem para revelar o
equilíbrio ou desequilíbrio quanto à questão do dinheiro em nossas vidas: o
nível de nosso contentamento sobe e desce de acordo com a quantidade de
dinheiro que temos disponível? Ficamos felizes em dar, mesmo em épocas em que
não temos muito? Quando dispomos de algum dinheiro extra qual o nosso sonho de
consumo? Somos prontos, desejosos e rápidos em expressarmos generosidade?
Façamos um exercício pessoal: procurar a base bíblica para nossas respostas honestas
a estas perguntas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Adaptado
de Paul Tripp<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-9477518072407690182019-05-16T09:59:00.003-03:002019-05-16T10:00:26.214-03:00A BELEZA DA GRAÇA<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A beleza da graça é que ela não apenas nos resgata, ela nos
coloca em nosso lugar. A graça nos humilha quando abre nossos olhos para o fato
de que nem tudo se refere a nós. A graça nos faz amar o Rei em vez de querer
ser o rei. Ela expõe o quanto somos sujos e espiritualmente necessitados. Ela
nos recebe em um reino muito maior e mais belo que o nosso. A graça nos
capacita a investir em coisas eternas, não nos prazeres temporários que
consumiriam todo o nosso tempo e dinheiro. A graça nos faz sentir pequenos sem
nos sentir sozinhos ou abandonados. Ela nos diz que somos pobres enquanto nos
oferece riquezas maiores que as que conhecemos. A graça nos faz entender o
perigo que somos a nós mesmos e a profundidade de nossa necessidade momento a
momento. A graça revela o quanto nosso coração é instável, sem jamais
ridicularizar nossa fraqueza. A graça não apenas nos humilha uma vez, mas
repetidamente, quando nosso coração orgulhoso nos coloca no centro de novo.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Somente a graça pode fazer crescer em nosso coração as
coisas que progressivamente nos libertam da escravidão do amor ao dinheiro ou a
qualquer outra coisa que desafie o governo que só Deus deve ter. Somente a
graça pode transformar uma pessoa cheia de direitos em uma pessoa grata.
Somente a graça pode transformar um coração exigente e invejoso em um coração
verdadeiramente contente. Somente a graça pode nos fazer pacientes, livres de
um coração que quer o que quer agora. Somente a graça no capacita a sermos
compassivos, capazes de ver as necessidades dos outros e cuidar delas, em vez
de sermos dominados pelo que é nosso. Somente a graça pode transformar esse
falso rei em alguém que investe seu tempo e seu dinheiro a serviço do Rei. <br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Que possamos concluir a respeito de
nossas vidas o mesmo que Paulo concluiu: “Pela graça de Deus, sou o que sou, e
a graça que Ele me deu não tem sido inútil” (1 Cor 15:10a). Exaltemos sempre a
beleza da graça em nos redimir e nos santificar para sermos úteis ao Rei dos
reis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Adaptado de Paul Tripp<o:p></o:p></span></b></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-13691673831365890532019-05-09T21:56:00.000-03:002019-05-09T21:59:51.046-03:00Santo temor e integridade<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 107%;">O Senhor trabalha efetivamente em nós
quando nos exercitamos em vidas disciplinadas e submissas a Ele. Com isto quero
dizer que a disciplina espiritual (exercícios regulares) é fundamental para o
progresso na fé. De maneira simples, podemos afirmar que autodisciplina é a
disposição de subordinar interesses pessoais egoístas aos interesses eternos do
nosso Deus. Mas toda a disciplina empregada pode se transformar em autoengano
se não estiver embasada em um genuíno relacionamento com o Senhor.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.0pt; line-height: 107%;">Uma vida de compromisso com Cristo não
será marcada por concessões ao pecado, pelo contrário, haverá santas afeições e
disposições no sentido de agradar aquele que por nós ofereceu-se como
sacrifício. Se não há integridade em nossas ações, o arrependimento é o caminho
para realinhar a consciência diante do Senhor, que nos conhece perfeita e
totalmente. Visto que não há nada que possamos esconder do Senhor, a confissão
humilde atesta o reconhecimento de nossa fragilidade diante dEle. Somente
mediante uma postura de contrição é possível entender a malignidade do pecado
que cometemos contra Deus, que em Sua santidade não pode contemplar o mal.
Portanto, a qualidade da vida cristã perpassa necessariamente por
arrependimento contínuo e dependência constante das verdades libertadoras do
Evangelho.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.0pt; line-height: 107%;">O salmista adverte sobre a importância do
santo temor de ofender a Deus ou pecar contra Ele: “O temor do Senhor é o
princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam” (Salmo
111:10). Uma das salvaguardas que nos ajudam a sermos preventivos na vida
cristã é a escolha do temor saudável, do assombro e do respeito por Deus. Tal
reverência nos motiva e nos coloca em guarda de modo que não tropecemos e
percamos nossa alegria. Ela também nos dirige de maneira que não ofendamos ao
Senhor, não comprometamos a integridade do nosso testemunho diante dos
incrédulos ou neguemos nossa utilidade e ministério na vida de outros crentes
no corpo de Cristo.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 107%;">A graça do Senhor é sempre abundante para
nos tirar do tremedal de lama do pecado e fortalecer nossos pés sobre a rocha das
promessas bíblicas. Sendo assim, confiemos na verdade eterna de que há perdão
disponível para aqueles que se arrependem de seus caminhos tortuosos e
reconhecem a única fonte de verdadeira alegria: o próprio Deus gracioso e bom.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-56303420062233318042019-04-01T10:41:00.002-03:002019-05-09T21:51:05.409-03:00Comunhão com o Senhor<br /><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 13.0pt;">Texto: Salmo 32:1-5<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 13.0pt;">Tema: Comunhão com o Senhor<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 13.0pt;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">A comunhão como Senhor é um grande privilégio daqueles que desfrutam a filiação. Mas nem todo filho faz uso dos meios de graça para estar em comunhão com o Pai. Como filhos do Pai amoroso, devemos nutrir o anelo sempre crescente de aproximar-nos cada vez mais do trono da graça em regozijo proporcionado pela presença do Senhor. Como bem expressou o salmista: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente”</i> (Salmo 16:11). E um dos meios de graça para isso é a convicção de ter sido perdoado e desfrutar da verdadeira alegria do perdão outorgado por Deus.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Para ilustrar esta introdução me veio à mente a cena de reconciliação entre José e seus irmãos no Egito. Ao perdoar seus irmãos, José procurou restabelecer as pontes, e trouxe seus familiares para perto de si, alojando-os na terra do Egito. Jacó e seus filhos habitaram no Egito durante todo o período de fome. Alguns anos depois, quando o velho Jacó morreu, surgiu um temor entre os irmãos de José. Mas é interessante que José enfatizou aos seus irmãos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a certeza do perdão que eles tinham recebido.</b> “Respondeu-lhes José: Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração.” (Gn 50: 19-21).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A certeza do perdão gerou um prazer pela comunhão com José, houve consolo e paz no coração daqueles homens, paz que só podia ser gerada porque não restavam dúvidas sobre a grandeza do gesto de perdão que lhes foi ofertado.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Em proporção muito mais elevada é a certeza do perdão divino para o crente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A certeza do perdão divino traz refrigério real para o crente, dando-lhe novo ânimo para prosseguir na caminhada com Cristo. O Salmo 32 é um claro exemplo de como a convicção do perdão recebido pelo salmista mudou a sua percepção da vida e nutriu ainda mais o seu relacionamento com o Senhor. Este Salmo 32, juntamente com o Salmo 51, faz parte da confissão de pecado de Davi após ter sido confrontado pelo profeta Natã. Davi havia desprezado a palavra do Senhor, fazendo o que era mau perante ele. Depois de ter cometido adultério, a Urias, o heteu, mandou assassinar à espada; e a Batseba tomou por mulher. Esta sequência de fatos foi uma verdadeira <i style="mso-bidi-font-style: normal;">espiral descendente</i> na vida de Davi, levando-o a um estado de penúria espiritual e de amargor, dias em que não experimentou alegria da comunhão com o Senhor. O Salmo 32 é um hino de louvor de Davi pela certeza do perdão divino que lhe foi outorgado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">A convicção do perdão divino deve ser a tônica da vida cristã, visto que ainda estamos do lado de cá da eternidade, ainda habitando num corpo que é corruptível pelo engano do pecado, como bem alertou o apóstolo João: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> PORÉM: </b>“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:8-9). Com base nisso, faço a seguinte afirmação:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">“A certeza do perdão divino é imprescindível para nutrirmos a nossa comunhão com o Senhor” <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">A comunhão com Deus é alimentada e fortalecida por meio da confissão e arrependimento, e pela certeza do perdão divino outorgado. A confissão de Davi perante o profeta Natã: “Pequei contra o Senhor” foi respondida com a declaração: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado” (2 Sm 12:13). A frase eu “eu pequei contra o Senhor” é uma frase cheia de esperança, abre-se uma janela de oportunidade de recomeço para realinharmos nossa vida com Deus, convictos de que o perdão do Senhor é real. “Davi disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado” (Sl. 32:5b). É um gravíssimo pecado recusarmos descansar na graça de Deus, aceitar e desfrutar do Seu perdão. Que possamos confessar e descansar no perdão divino a fim de nutrirmos a comunhão com o Senhor hoje e sempre.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Por quais <b>razões</b> a certeza do perdão divino é imprescindível para nutrirmos a nossa comunhão com o Senhor?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">1. A certeza do perdão divino é um poderoso antídoto contra a nossa inércia (vs. 3a)<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Enquanto calei os meus pecados</span></u></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.</span></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">(Sl 32:3).<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">A conjunção <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">enquanto</i></b>faz parte da família das conjunções subordinativas temporais, que são usadas para introduzir uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. Poderia ser substituída sem perder o sentido original por: Desde que eu calei/ ou quando eu calei. Segundo as leis da física, a inércia é a tendência natural de um objeto em resistir a alterações em seu estado original de repouso ou movimento. No contexto trata-se de um estado de ausência total de movimento em direção à restauração por meio do perdão. O salmista permaneceu por um tempo imóvel, sem dar um passo sequer nas tratativas em relação ao pecado cometido diante do Senhor. Não podemos precisar exatamente por quanto tempo Davi manteve-se nesse silêncio perante o Senhor, no mínimo 9 meses que foi o tempo da gravidez de Batseba, quando o profeta Natã veio confrontar o rei, deu-lhe um veredito: “também o filho que te nasceu morrerá” (2 Sm. 12:14). Neste tempo de silêncio, Davi evitou tocar no assunto ou mesmo trazer à consciência o grave mal cometido perante os olhos da nação e principalmente contra o Senhor. O tempo passou, mas as chagas não foram curadas. A ferida na consciência de Davi continuou aberta e purulenta por um tempo considerável, e isso lhe trouxe consequências bastante difíceis.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">“Quando Deus fala, permanecer apático e inerte é uma prova de ateísmo prático.” </span></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><joyce baldwin=""> </joyce></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Uma das coisas que minha mãe sempre reprovava era quando ela dava uma ordem e eu respondia com “já vou”! Só que esse “já vou” se prolongava por muito tempo. “Já vou” se transformava numa estratégia para fazer outra coisa que não estava na agenda de minha mãe. Ela sempre reforçava: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Já vou, não. Agora! </b>Nas questões que envolvem nutrir a comunhão com o Senhor, “Já vou” nunca será uma resposta adequada para o cristão, pois neste intervalo buscaremos realizar outras coisas que não estão na agenda do Senhor. A obediência não pode ser adiada, senão ficará desconfigurada. Quando Abrãao recebeu a ordem para oferecer seu filho Isaque como holocausto no monte Moriá, a Bíblia diz que ainda de madrugada ele preparou o jumento, a lenha e foi para o lugar designado. Abraão não procurou um tempo para “amadurecer a ideia” ou tentar negociar uma alternativa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Devemos lutar todos dias contra a tendência carnal de permanecer imóvel em um estado de inércia espiritual, quando pouco ou nada fazemos para acertar as contas diante do Senhor, mediante confissão e arrependimento genuínos. Deixamos o tempo passar confiando na vã ilusão de que as coisas se resolverão automaticamente. Confiamos que a passagem do tempo será um remédio para a restauração da comunhão com o Senhor. Isso não funciona, trata-se de um autoengano perigoso, que pode nos levar a um estado de dormência e letargia. Falar que queremos nutrir a comunhão com Deus é fácil, mas o que fizemos hoje de efetivo para este propósito? Falar que queremos servir a Deus é bonito, mas hoje quais as atitudes de serviço foram tomadas? O tema anual “Sê tu uma bênção” exige um rompimento com a postura inerte que temos adotado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Hebreus 3:12-13 nos alerta a termos cuidado com o perverso coração de incredulidade que nos afaste do Deus vivo. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Exortai-vos mutuamente durante o tempo que se chama Hoje!</i></b> Precisamos recuperar o senso de urgência na manutenção da nossa comunhão com o Senhor. Não há espaço para a letargia quando o que está em xeque é a saúde a relação vertical com o nosso Deus. Não podemos presumir que a mera passagem do tempo trabalhará a nosso favor, em questão relacionada à manutenção da comunhão com o Senhor.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Isaías já alertava o povo de Israel: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”</i> (Is 55: 6-7). O dia de acertar os ponteiros e buscar aproximar-se do Senhor é hoje, o amanhã não nos é dado como uma garantia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Portanto, a certeza do perdão divino deve nos motivar a uma vida de comunhão com o Senhor, livres da inércia espiritual.<br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" /><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">2. A certeza do perdão divino é um poderoso antídoto contra a nossa insensibilidade (vs. 4a)<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim</span></u></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.</span></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> (Sl 32:4).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Esse pesar da mão do Senhor deve ser entendido corretamente. Não é como aquele de um juiz que castiga um criminoso, com a imposição de uma pesada pena; nenhum ser humano conseguiria suportar o peso da mão do Senhor executando sua justiça deste modo; antes, é como a disciplina de um pai amoroso, que trata de seus filhos desobedientes a fim de conduzi-los ao arrependimento. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Em outras palavras, é Deus nos reclamando pra Si</i>. Mas podemos estar tão endurecidos pelo engano no pecado que ficamos insensíveis à ação restauradora de Deus, nos reclamando pra Si. Neste sentido, em nossa percepção distorcida, a mão do Senhor aparentará querer nos fazer mal e nos conduzir ao desfiladeiro da angústia por simples capricho. Não se trata disso. A mão do Senhor tem o peso da disciplina paternal necessária a uma mudança efetiva de rota. Entendido de forma correta, há bênção neste peso da mão do Senhor descrito pelo salmista. Mesmo passando por uma tremenda avalanche em seu estado espiritual, emocional e físico, Davi ainda deixou-se endurecer e não atentou para a voz de Deus que lhe falava à consciência (leb), nem identificou a mão do Senhor reclamando-o pra Si. Sua visão da realidade tornou-se embaçada e sua percepção espiritual ficou entorpecida, tudo isso como consequência de sua resistência diante do tratamento divino. Durante o tempo em que calou, Davi certamente percebeu o estado deplorável de sua alma, porém isso não foi suficiente para vencer a indiferença para com o seu pecado e a insensibilidade de sua consciência, cauterizada por desprezar a Palavra do Senhor.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Jesus já vinha tratando a consciência de Saulo: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” (At. 26:14), mas ele permanecia insensível e oferecia resistência ao chamado divino. Mas o chamado irresistível do Mestre não pode ser vencido. Sua oferta de perdão por meio da cruz abriu os olhos de Paulo, que passou a enxergar a preciosidade da graça. Ele passou de perseguidor a perseguido, porque baixou as armas e rendeu-se totalmente. Isto só o perdão divino pode fazer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Se permanecemos insensíveis diante da mão do Senhor nos reclamando pra Si, certamente amargaremos vidas infrutíferas e sem proximidade genuína com Ele. Quando a nossa consciência fica embotada pelo pecado, não temos condição de realizarmos uma análise correta do tratamento do Senhor dispensado a nós. Passamos a enxergar toda a realidade conspirando contra nós, e não percebemos o quanto o Senhor está trabalhando em nós para trazer-nos a um novo patamar no relacionamento com Ele. Por isso necessitamos sempre de arrependimento e confissão. Ai de nós quando a nossa consciência estiver tão insensível a ponto de não mais reconhecermos o tratamento divino! É sinal de profundo entorpecimento espiritual diante da disciplina divina. Precisamos de consciências sensíveis à voz de Deus que emana das Escrituras, somente assim teremos condições de seguirmos por caminhos retos. Consciências sensíveis para reconhecer que não somos supercrentes, que carecemos todos os dias do perdão divino e de sua graça ajudante.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Não devemos brincar com os alertas divinos ou com a disciplina da mão do Senhor. Quando a nossa consciência se torna endurecida, o pecado adormece o senso moral de certo ou errado e o pecador impenitente torna-se insensível aos avisos da consciência que Deus colocou dentro de cada um de nós para nos guiar (Romanos 2:15). Quando os sinais de alerta são ignorados e as medidas reparadoras não são adotada, o resultado é mais endurecimento de consciência. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Tal insensibilidade se revela de várias maneiras. Podemos ficar experts em ouvir sermões, admirando a oratória e hermenêutica aplicada ao texto bíblico, mas com consciências insensíveis os princípios bíblicos não serão postos em prática. Podemos até ser confrontados com um importante ensino das Escrituras sobre humildade, mas a insensibilidade diante da verdade não nos faz dobrar a cerviz e reconhecer que nada somos no reino de Deus, apenas servos inúteis. <i>Deus trata conosco mediante os meios necessário até que a nossa ardente soberba, a qual sabemos ser indomável, seja humilhada (Calvino). </i>Portanto, a certeza do perdão divino deve nos motivar a uma vida de comunhão com o Senhor, livres da insensibilidade.<br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" /><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">3. A certeza do perdão divino é um poderoso antídoto contra a nossa dissimulação (vs. 5a)<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Confessei-te o meu pecado <u>e a minha iniquidade não mais ocultei</u>. </span></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">(Sl 32:5a).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">O vocábulo (kasa) também é empregado no sentido mais genérico de esconder ou encobrir. A ideia básica é não expor à clara luz. A história registrada em 2 Samuel 11 nos mostra que Davi utilizou artifícios para ocultar a sua iniquidade. Por exemplo, mandando trazer o servo Urias da frente de batalha, para ficar em casa e dormir com a sua mulher. O plano de Davis era atribuir aquela gravidez de Batseba ao soldado Urias. Porém, a hombridade de Urias prevaleceu e ele não foi para sua casa. Não bastasse isso, Davi ainda planejou o assassinato de Urias, colocando-o na frente mais perigosa da batalha. Quando Joabe enviou o mensageiro para avisar ao rei, a resposta de Davi foi: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Não te pareça isto mal aos teus olhos; pois a espada tanto consome este como aquele; esforça a <span style="color: black; mso-themecolor: text1;">tua peleja contra a cidade, e a derrota; esforça-o tu assim”</span></i><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"> (2 Samuel 11:25). Davi apelou para que o comandante Joabe considerasse o fato da morte de Urias como algo natural, ocultando e dissimulando seu real propósito ao colocar Urias na frente da batalha. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">“Então, disse Judá a seus irmãos: De que nos aproveita matar o nosso irmão e esconder-lhe o sangue?”</span></i></b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Gn 37:26).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O plano para vender José aos mercadores midianitas que seguiam para o Egito foi aceito por todos os irmãos. Logo depois, eles mataram um bode, mergulharam no sangue a túnica de José e a mandaram ao pai (Jacó) com este recado: “Achamos isto. Veja se é a túnica de teu filho”. Esta foi a saída para encobrir o que tinham feito com José. Essa versão dissimulada permaneceu por muitos anos; a verdade só veio à tona quando os irmãos de José tiveram que ir ao Egito em busca de comida. E o que dizer de Acã, que escondeu na sua tenda alguns despojos da cidade de Jericó? O pecado oculto de Acã custou a vida de 36 homens de Israel e uma derrota diante da pequena cidade de Ai. Quando há pecado escondido no arraial não adiante querer a bênção do Senhor. A dissimulação sempre acarretará em graves prejuízos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Um tema de um acampamento do qual participei quando ainda era adolescente: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">E quando a máscara cair?” </i></b>A pergunta-tema por si só nos deixa reflexivos: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não é se </b>a máscara cair, como se fosse apenas uma possibilidade. É<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> quando</b>: apenas questão de tempo e a realidade virá à tona. Será que temos a infantil pretensão que o nosso pecado passará despercebido diante do Senhor? “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb. 4:13). Eugene Peterson afirmou em um dos seus livros sobre Davi: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Não queremos encarar nosso pecado porque não queremos perder a ilusão de que somos deuses.” </i>A ilusão de que somos deuses gera a ilusão de que tudo está sob nosso controle e nada será descoberto. E assim vamos vivendo de ilusão em ilusão, dissimulando e inventando evasivas para não encarar a feiura da nossa transgressão contra os mandamentos do Senhor.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Adotar a dissimulação como natural em nossas vidas, fingido para si e para o outros que está tudo muito bem, é uma herança que recebemos de Adão. Fazer vestimentas de folhas de figueira foi uma tentativa infantil de esconder a vergonha e a culpa. O homem pós-queda teima em não reconhecer sua penúria de alma e sua condição vexatória, e ainda apresenta uma roupagem artificial de modo que não haja dúvidas sobre uma fé robusta. “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”</i> (Pv. 28:13). O pastor puritano Richard Sibbes afirmou que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“a única maneira de cobrir nosso pecado é descobri-lo pela confissão.” </i>A dissimulação pode demonstrar-se de várias formas: iludir a si mesmo negando a situação, minimizar a gravidade da situação, colocar a culpar em outra coisa ou pessoa, apresentar desculpas, redefinir o mal para fazê-lo parecer bom. Nossas vidas devem ser vividas em transparência, visto que o Senhor nos conhece perfeitamente. O pecado oculto não pode coexistir com a paz interior proveniente da comunhão com Deus. NÃO HÁ PAZ PARA OS REBELDES! Só quando expomos e reconhecemos nosso pecado é que Deus se dispõe a cobri-lo. Portanto, a certeza do perdão divino deve nos motivar a uma vida de comunhão com o Senhor, livres da dissimulação.<o:p></o:p></span></div><br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-86005205639959298722019-03-19T10:59:00.002-03:002019-05-09T21:51:05.729-03:00Judas e Pedro <div style="text-align: justify;">Vemos a diferença entre o desespero destrutivo e a tristeza do evangelho em dois dos discípulos. Após a crucificação de Jesus, Judas chorou com sinceridade mas sem qualquer esperança, enquanto Pedro experimentou a tristeza do evangelho e, portanto, grande bênção. No primeiro momento, o choro esmagou aquele que chorou, mas, no segundo momento, o choro levou a Cristo aquele que chorou, para receber misericórdia. O choro de Pedro revelou seu desespero confiante de que Jesus o ajudasse da maneira que somente Jesus poderia fazê-lo, mas Judas chorou de uma maneira sem Cristo, como se estivesse completamente além de qualquer esperança. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Todos conhecem Judas como o discípulo que traiu Jesus por dinheiro, mas nem todos sabem (ou lembram) que Judas ficou triste por fazer isso. Mateus 27.3-4 diz que Judas, ao ver o que acontecera com Jesus, “tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente”. Judas sentiu com seriedade seriedade o seu pecado e manifestou todos os sinais de remorso apropriado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i><b>- Viu o seu pecado pelo que realmente era: a condenação de Jesus. </b></i></div><div style="text-align: justify;"><i><b><br /></b></i></div><div style="text-align: justify;"><i><b>- Admitiu especificamente o seu pecado, sem desculpas. </b></i></div><div style="text-align: justify;"><i><b><br /></b></i></div><div style="text-align: justify;"><i><b>- Fez restituição pelo seu pecado, ao devolver as trinta moedas de prata. </b></i></div><div style="text-align: justify;"><i><b><br /></b></i></div><div style="text-align: justify;"><i><b>- Isentou Jesus de qualquer culpa, chamando-o de inocente.</b></i> </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Judas viu o que o seu amor ao dinheiro fez – ele viu que Jesus teve de morrer por causa de seu materialismo e avareza. Mas faltou uma coisa. O que Judas não viu foi Jesus morrendo espontaneamente e morrendo, de fato, por pecadores como ele. Judas não viu a Jesus como cheio de graça, amor e misericórdia. Portanto, a sua culpa era muito grande para ele. Judas, atirou “para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27.5). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É bom que Mateus nos tenha dado outro quadro de choro para contrastar com este de Judas. Pouco antes de escrever a história da tristeza não evangélica de Judas, Mateus escreveu a história da traição e tristeza de outro discípulo. Pedro havia negado a Jesus três vezes; e, quando o galo cantou, Pedro se lembrou de que Jesus dissera que ele faria aquilo. Por isso, ele saiu “e chorou amargamente” (Mt 26.75). Ou seja, Pedro foi a algum lugar e transbordou seus olhos; chorou alto, com uma tristeza que invadiu toda a sua alma. Estava cheio de tristeza e mostrou isso. Como Judas, Pedro traiu a Jesus e, como Judas, sentiu remorso profundo. Todavia, Pedro não se suicidou. Em vez disso, parece que seguiu em frente com algum tipo de esperança em Jesus. Sabemos disso pela maneira como ele reagiu na próxima vez em que viu a Jesus. Quando Pedro reconheceu que era Jesus quem estava em pé na praia, enquanto ele pescava, lançou-se na água e nadou até à praia (Jo 21.1-8). O barco deles não estava muito longe da praia – a apenas uns 90 metros – mas Pedro não podia esperar para encontrar-se com Jesus. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa é a diferença entre a tristeza do evangelho e todo outro tipo de tristeza. Em última análise, uma foge de Jesus a outra corre em direção a Jesus. Uma olha para Jesus na cruz e se focaliza em quão terrível é o pecado que o colocou ali, enquanto a outra se focaliza em quão admirável é o amor que suportou tal sofrimento por meu pecado. De fato, “o evangelho cria somente um tipo de tristeza pelo pecado que é pura e não destrói”. Sim, devemos chorar o nosso pecado, não como uma abstração, nem apenas porque transgredimos as leis de Deus, nem porque governamos a nossa própria vida; em vez disso, devemos chorar o nosso pecado porque vemos o nosso pecado (e a nossa justiça própria) como a nossa arma de assassinato na execução injusta de Jesus Cristo, que tanto nos amou. Esse tipo de tristeza nos fará odiar o nosso pecado e, ao mesmo tempo, amar o nosso Salvador cada vez mais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #660000;">Extraído de:</span></b> Glenn, Robert W.. <b>Crucificando a Moralidade: O Evangelho das Bem-Aventuranças. </b>Editora Fiel. Edição do Kindle. </div>Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-23300087305322785922019-03-18T08:36:00.006-03:002019-05-09T21:51:05.961-03:00Ao pé da cruz o terreno é plano<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em toda a Bíblia é claramente perceptível a ruína que a soberba certamente acarretará. Foi assim na vida do rei Uzias, conforme relatado em 2 Crônicas 26, bem como na vida do apóstolo Pedro, que presumiu uma firmeza espiritual acima de qualquer provação. A soberba alimenta inúmeras atitudes carnais, como por exemplo competições e partidarismo no meio do povo de Deus. São variadas as consequências perniciosas de alimentar o orgulho que levam à destruição de relacionamentos e desestabilizam qualquer igreja. É importante lembrar que os assaltantes de glória estão em todo lugar, e podemos incorrer também no mesmo pecado.</span><o:p></o:p><br /><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas ao contemplarmos a cruz de Cristo, o rude madeiro no qual o Senhor de toda glória foi sacrificado como Cordeiro divino, não deve sobrar o menor espaço para a vanglória humana. Ao pé da cruz não há espaço para o exercício de superioridade ou para pretensões mesquinhas. Só há espaço para humilhação e santo tremor, diante do Rei eterno que se fez carne para padecer a nossa morte.<o:p></o:p></span><br /><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se cada um de nós não nos despirmos de nossa ambição egoísta e vaidade pessoal, os prejuízos para corpo serão imensuráveis. Não haverá um só que não seja afetado pelos efeitos deletérios de nosso apego ao pedestal de orgulho que erigimos. E assim, cedo ou tarde, ouviremos a repreensão do Senhor feita à igreja de Laodicéia<i>: “és miserável, pobre, cego e nu.”<o:p></o:p></i></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O apóstolo Paulo deixou instrução aos filipenses: <i>“cada um considere os outros superiores a si mesmo”</i>, mostrando que a tarefa que temos diante de nós é crucial. Resta-nos a missão de mortificar o velho Adão que insiste em ter a primazia, visto que ao pé da cruz não existe ninguém superior, somos todos servos inúteis na melhor das hipóteses (Lc. 17:10).<o:p></o:p></span></div>Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-34881063050368546212019-02-26T16:58:00.003-03:002019-05-09T21:51:06.199-03:00O perigo da autoabsorção<br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O capítulo 3 de Gênesis relata a queda como o início da tragédia humana sobre a terra: cada um de nós escolheu ser seu próprio rei. Optamos por seguir o caminho da centralidade em nós mesmos. E isso destrói os relacionamentos. Não há nada que nos torne mais miseráveis do que a autoabsorção, ou seja, o fato de só pensar em como eu estou me sentindo, como estou me saindo, como as pessoas estão me tratando, se estou alcançando sucesso ou fracasso, se estou sendo tratado com justiça. A autoabsorção nos deixa estáticos; não há nada que cause maior desintegração. Por que temos guerras? Lutas de classe? Conflitos familiares? Por que nossos relacionamentos constantemente se desintegram? Por causa das trevas da autoabsorção, do fato de estarmos centralizado em nós mesmos. Quando decidimos ser nosso próprio centro, nosso próprio rei, tudo o mais se desintegra: seja socialmente, emocionalmente, espiritualmente ou fisicamente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">(Timothy Keller, A Cruz do Rei, pg. 35)<o:p></o:p></span></div><br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-38144364593049186412019-02-26T15:49:00.004-03:002019-05-09T21:51:06.429-03:00Raiz da preocupação<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Você sabe de onde vem a preocupação constante? Sua raiz vem da arrogância que assume a seguinte postura: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“eu sei bem o jeito que minha vida deve ser, e Deus não está entendendo isso direito”. </i>Por outro lado, a verdadeira humildade significa descansar no Senhor e ter autocrítica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As preocupações acalentadas no coração quanto ao futuro são extremamente danosas à saúde e vigor espiritual do cristão. Sentimentos avassaladores alimentados por dúvidas quanto ao dia de amanhã são a fonte de muita murmuração e ingratidão no meio do povo que se chama pelo nome do Senhor. Na verdade, a ansiosa preocupação é fruto de uma ilusão de controle, algo que o velho Adão adora insuflar em nossas mentes. Pensamos que temos todas as coordenadas sobre a direção à nossa frente, mas quando algum imprevisto nos tira da rota, sobram motivações egocêntricas para nos voltarmos contra a sabedoria do nosso Deus. Eis a postura de um arrogante. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Há muitas maneiras de acalentar ansiedade quanto ao futuro, mas nenhuma delas acrescentará um só metro à extensão da nossa vida. Em Mateus 6, Jesus sabiamente nos faz olhar para o cuidado do Criador com as coisas criadas, não deixando que nenhum fio de cabelo caia sem o Seu controle. Em outras palavras, Deus não é pego de surpresa por nenhuma contingência do nosso amanhã. Ele sabe o fim desde o começo, tal qual um tapeceiro que une os tecidos de uma peça de rara beleza. O produto final será um hino de louvor à sabedoria divina em nos conduzir por vales e desertos, aprimorando a nossa semelhança com Cristo. Portanto, não é atitude prudente duvidar da sabedoria do Senhor. Lembremo-nos que essa foi a estratégia usada por Satanás ao enganar Eva no jardim do Éden. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em suma, cultivemos em nossos corações uma confiança dependente do Senhor Deus, que nos ama de modo irrefutável e cuidará de nós em cada circunstância difícil que venhamos a enfrentar. Certamente a paz de Deus guardará os nossos corações. Ele é Deus dos poderosos feitos em prol do Seu povo, visando sempre a glória do Seu majestoso Nome. <o:p></o:p></span></div><br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-90021346328268045872019-02-19T21:55:00.003-03:002019-05-09T21:51:06.662-03:00Confissão: um meio de graça<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O povo de Deus é chamado a regularmente confessar seus pecados. No livro dos Salmos, por exemplo, há uma profusão de orações de confissão, em que o salmista Davi reconhece seus pecados apresentando-os diante de Deus (vide Sl. 32 e Sl. 51). O pronto reconhecimento de nossa inclinação ao pecado e das ocasiões em que cedemos aos apelos do nosso coração, é condição indispensável para a saúde da alma e para a manutenção de uma boa consciência aos olhos do Senhor. Uma confissão histórica do Livro de Oração Comum dos puritanos faz menção a essa tensão: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Todo-Poderoso e amantíssimo Pai, erramos e desviamos como ovelhas perdidas. Seguimos excessivamente os truques e as inclinações de nosso coração."<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><br /></i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Uma igreja cujos membros confessam o fato de que nem sempre amam aquilo que dizem amar — que os “desejos e inclinações” de nosso coração superam nossas melhores intenções — é um manancial de onde pode jorrar verdadeira vida abundante. Por outro lado, uma igreja cujos membros preferem fazer de conta que nada de anormal se passa em seus corações, é um lugar árido e sem espaço para florescer a graça divina.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Uma vez chamados à presença santa de Deus e confrontados por Sua excelsa graça, tornamo-nos conscientes de Sua santidade e de nossa impiedade, sendo assim conduzidos a um momento de confissão — uma prática compartilhada na qual encaramos nossos pecados, tanto de comissão como de omissão, bem como nossos desejos desordenados e nossa cumplicidade com o sistema mundano. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">As liturgias seculares, ao longo da semana, implicitamente nos ensinam a “acreditar em nós mesmos”. São falsos evangelhos de autoafirmação que recusam a graça. A prática da confissão é uma disciplina crucial para alinhar nossas mais profundas afeições, direcionando-as para um vigoroso padrão de autenticidade aprovado pelo Senhor, que nos conhece perfeitamente. </span><i style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></i><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">(Hebreus 4:13)</span><br /><br /><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Adaptado de: <b>Smith, James. Você é aquilo que ama . Vida Nova. Edição do Kindle.</b></span></div><br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7697386136897237351.post-78524736764366396002019-02-15T10:39:00.004-03:002019-05-09T21:51:06.852-03:00Valorizando a Palavra de Deus<br /><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Devemos ter pensamentos claros acerca da maneira por meio da qual Deus fala conosco. Isso ocorre essencialmente quando somos levados a julgar a nós mesmos e as nossas situações, da maneira que Ele mesmo o faz. O que Deus faz é conduzir-nos, quer de argumento em argumento, por um determinado período de tempo, ou até por meio de um repentino brilho de discernimento, para percebermos como as verdades bíblicas afetam este ou aquele aspecto das nossas vidas e das vidas dos nossos semelhantes. O Novo Testamento orienta os crentes a buscarem orientação, acerca de sua fé e de sua vida diária, no ensino apostólico apoiado no Antigo Testamento. Em outras palavras, é na Bíblia que encontramos essa orientação e não em quaisquer iluminações inesperadas e não-racionais. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos”</span></u></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> (Sl 119.105). Examinemos o quadro traçado pelo salmista. Ele precisava fazer uma viagem. Habitualmente a Bíblia retrata a vida como se fosse uma viagem. Ele estava no escuro, incapaz de enxergar o caminho a seguir, sujeito a perder-se e a ferir-se, se avançasse às cegas. (Isso retrata a nossa ignorância natural sobre a vontade de Deus para as nossas vidas, a nossa incapacidade de adivinhá-la e a certeza de que, na prática, nós a erraremos.) Porém, uma lâmpada foi dada ao viajante (imaginemos que fosse uma lanterna). Agora, ele pode perceber a vereda à sua frente, passo a passo, sem desviar-se dela, embora as trevas continuem a cercá-lo (Esse quadro revela o que a Palavra de Deus faz por nós, mostrando-nos como devemos viver).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Por qual motivo o contato com a Palavra escrita de Deus transforma algumas pessoas e outras não? Primeiro, algumas pessoas permitem que a Palavra escrita guiem-nas à Palavra viva, Jesus Cristo, para quem a Palavra escrita aponta continuamente, enquanto outras não permitem que isso suceda. Segundo, nem todos aproximam-se da Bíblia famintos e cheios de expectativas, cônscios da sua necessidade diária de ouvirem Deus falar. O desejo por Deus, oriundo de nossa necessidade por Ele, é o fator que decide quão profundo ou quão superficial será o impacto das Escrituras sobre nós.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Uma vez que cheguemos a reconhecer que a Bíblia é o ensino de Deus, e recordemos que nem Deus, nem Cristo, nem a natureza e a necessidade humanas, nem o arrependimento, nem a fé, nem a piedade se alteraram, desde que a Bíblia foi escrita, procuraremos com diligência ouvir a palavra de Deus para nós, mediante a análise e a aplicação daquilo que foi escrito. A saúde da nossa alma depende exclusivamente do alimento que buscamos para saciá-la, precisamos ter olhos e mentes voltados para o Autor da nossa fé, que nos fala de modo especial através da Bíblia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Parker, J. I. . Vocábulos de Deus . Editora FIEL. Edição do Kindle.<o:p></o:p></span></b></div><br />Marcos Aurélio Melohttp://www.blogger.com/profile/16675603826829020527noreply@blogger.com0