terça-feira, 31 de março de 2015

Uma triste constatação

Vivemos numa era de humanismo e individualismo, em que o homem é o centro e fim de todas as coisas, e o indivíduo solitário exige autonomia irrestrita de expressão, sem a mínima censura. Sendo que não há mais um padrão divino a ser conhecido e obedecido, ficam apenas as opiniões das pessoas. Assim, se uma pessoa censura a outra, pode ser descartada como ignorante e arrogante, alguém que simplesmente procura exaltar suas opiniões sobre as de todas as outras pessoas. Já que não acreditamos mais que possamos discernir aquilo que Deus falou e aplicar suas verdades de modo específico, podemos agora justificar o ouvido surdo para a exposição mais acurada das Escrituras, e denunciar como perigoso fanático qualquer que diga: “Assim diz o Senhor!” Deixamos de perceber que estamos nas garras do maligno cada vez que repetimos o seu mantra: “É assim que Deus disse?” (Gênesis 3:1)

Paul Washer

sábado, 28 de março de 2015

A graça demonstrada

A história bíblica de hoje é sobre Mefibosete, filho de Jônatas e neto do rei Saul. O arrogante rei Saul perseguiu duramente o jovem Davi, movido pela inveja e insatisfação porque tinha perdido o trono de Israel. Davi tinha uma amizade muito profunda com Jônatas que era filho de Saul, e fez a ele uma promessa de ser gracioso com a família de Jônatas. Depois que Saul morreu, o rei Davi assumiu o trono de Israel. Depois de um tempo, Davi lembrou da promessa feita a Jônatas e resolveu demonstrar na prática, estendendo bondade e graça na vida de Mefibosete. Esta bela história está registrada na Bíblia no livro de II Samuel capítulo 9. Você pode conferir na sua Bíblia. Farei algumas observações sobre esta narrativa que chamam atenção pela demonstração de graça em favor de Mefibosete.

1ª) A ausência de mérito em Mefibosete para receber o favor do Rei

Mefibosete não tinha nada a oferecer e não merecia nada. Ele por si próprio não era digno de nada a não ser a morte, pois o extermínio de toda a família do rei anterior era um costume comum naquela época. Mefibosete se intitula “um cão morto” (v. 8), reconhecendo que não tinha nenhum valor. O seu nome significava “coisa vergonhosa”. Quando seu pai e avô morreram, ele teve que fugir nos braços de uma criada e, por um descuido, caiu e ficou aleijado dos pés (2 Sm. 4:4), o que lhe conferiu uma deficiência para o resto de sua vida. Não havia mérito algum na vida deste homem – ele se prostrou diante do rei Davi reconhecendo a sua completa insignificância (vs. 6). A graça de Deus alcança homens e mulheres sem mérito e fracassados, sem nada a oferecer senão uma vida vergonhosa. Deus salva justamente porque Ele é bondoso em tirar da lama aqueles que admitem sua total falência moral e espiritual, por meio da fé em Cristo Jesus e no Seu sacrifício no Calvário.

2ª) A livre iniciativa do Rei em benefício de Mefibosete

Mefibosete vivia escondido na distante localidade chamada Lo-Debar, que literalmente significa “sem pasto”, o que pode indicar um lugar árido e muito difícil de viver. Ele estava totalmente distante da “realeza”, e não havia a menor possibilidade de se apresentar ao novo rei Davi. Com certeza, ele reconhecia a sua fragilidade e que nunca teria condições de chegar ao rei, se não fosse pela livre iniciativa de Davi. Foi o rei Davi quem iniciou a busca por Mefibosete. Assim também, a iniciativa divina é indispensável para que a graça nos alcance. É Deus quem age em favor dos que são seus e os salva graciosamente. É Deus quem nos ama e nos busca, mesmo antes de nós sabermos que somos alvos deste amor tão grande. Precisamos compreender que tudo parte de Deus em benefício dos seus filhos amados. O apóstolo João escreveu: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I João 4:19)

3ª) A bênção da comunhão estabelecida com o Rei

Depois da iniciativa do rei Davi em buscar Mefibosete, observamos que houve a restauração da comunhão, pois ele passou a morar dentro do palácio do rei. Isto mostra que o rei Davi queria ter um relacionamento com Mefibosete, partilhando do mesmo espaço e de refeições em comum. Um homem antes esquecido no meio do nada agora desfrutava de proximidade com o rei de Israel, pela bondade e generosidade que Davi demonstrou na prática.

Não há nada neste mundo mais valioso do que saber que temos paz com Deus (Rm. 5:1-2) e que podemos desfrutar de plena comunhão com Ele. Este fato deve nos impulsionar a ter uma vida que agrada ao Senhor em todos os aspectos. Devemos direcionar todos os esforços para que esta comunhão com o Senhor não seja morna ou sem vigor. Você tem desfrutado da real intimidade com Deus mesmo passando por vales sombrios? Como cristão, você reconhece que depende diariamente de verdadeira comunhão com o Senhor? O crente almeja sempre viver em comunhão com Deus, como escreveu Davi no Salmo 63:1: “a minha alma tem sede de Ti, numa terra árida, exausta, sem água.” Precisamos depositar total confiança nesta graça maravilhosa, que nos proporciona a intimidade com o nosso Deus.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Casamento: excelente, mas não permanente

Lendo o livro “O que Jesus espera dos seus seguidores?”, do pastor John Piper, deparei-me com o trecho em que ele alerta sobre a necessidade de alicerces firmes com relação ao casamento. A argumentação de John Piper procura estabelecer que a união conjugal é um espelho que reflete a relação de Cristo com Sua igreja. Portanto, o matrimônio não deve ser visto com leviandade e nem deve ser supervalorizado além da sua importância. Abaixo transcrevo o texto, que encerra o capítulo 42 do livro citado.

 

“Não há dúvida de que o mandamento de Jesus acerca da fidelidade no casamento seja radical para a cultura moderna. É um teste para provar Sua soberania em nossa vida. Seus padrões são elevados. Jesus deixa transparecer que este mundo não é nosso lar definitivo. Ele deixa também muito claro que o casamento é apenas uma lei para quem vive neste mundo: "Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos no céu" (Mateus 22:30). Portanto, o casamento é uma bênção efêmera. Uma grande bênção, mas não uma bênção definitiva. Uma bênção preciosa, mas não permanente.

A perspectiva da eternidade explica por que Jesus é tão radical. Permanecer a vida inteira solteiro não é nenhuma tragédia. Caso contrário, a vida de Jesus teria sido uma tragédia. Tragédia é querer um casamento perfeito a ponto de transformá-lo num deus. Os padrões de Jesus são elevados porque o casamento não preenche todas as nossas necessidades, nem deve preenchê-las. O casamento não dever ser um ídolo. Não deve e não pode ocupar o lugar de Jesus. O casamento dura apenas um momento. Jesus é eterno. O modo em que nos comportamos no casamento ou na vida de solteiro mostrará se Jesus é nosso tesouro supremo.”

John Piper

sábado, 14 de março de 2015

O adultério e suas terríveis consequências

Qualquer desobediência da palavra de Deus é pecado. Jamais devemos sugerir que há pecadinho e pecadão. Mas, nesta vida, alguns pecados levam a consequências maiores. Alguns pecados machucam outras pessoas mais profundamente do que outros. Alguns causam sequelas desastrosas e muitas vezes irreversíveis. Não é por acaso que o adultério sempre se encontra entre aqueles que trazem maior prejuízo a vida de alguém.

Além de várias advertências bíblicas, há diversos exemplos de como o adultério complicou a vida de pessoas que o praticaram. Um exemplo clássico é Davi, o segundo rei de Israel. Vamos aprender as lições valiosas diante do adultério que ele cometeu junto com Bateseba.

Quando uma pessoa se entrega à tentação, pode se encontrar numa situação praticamente impossível, onde não tem força para resistir. É essencial que aprendamos como evitar essas situações difíceis. O exemplo de Davi sugere alguns deveres importantes a seguirmos:

(1) Devemos nos dedicar ao papel que Deus nos deu. Davi não se ocupou com seus próprios deveres. 2 Samuel 8 e 10 mostram que Davi era um guerreiro bem-sucedido. De fato, como líder do povo, seu papel também era o de comandante do exército de Israel. Várias vezes ele conduziu suas tropas a vitórias. Mas, num determinado ano, Davi resolveu ficar no palácio e mandou Joabe e seus servos à batalha (2 Samuel 11:1). Enquanto muitos dos homens de Israel arriscaram a vida na guerra, ele ficou na casa do rei em Jerusalém. Hoje, um dos fatores que contribui ao pecado é falta de ocupação e dedicação em nosso trabalho. Homens ociosos mostram uma tendência maior de se envolver numa série de pecados, incluindo adultério, vício de álcool e outras drogas, etc. Jovens ociosos tendem a se envolver em coisas erradas, por ter muito tempo livre. Mulheres sem responsabilidade participam mais das coisas do Adversário (1 Timóteo 5:13-15).

(2) Devemos alimentar pensamentos corretos. Uma vez que Davi se colocou no lugar errado, ele foi tentado. Ele viu Bateseba, uma mulher bonita, tomando banho (2 Samuel 11:2). Neste momento, ele deveria ter redirecionado seus pensamentos, procurando não pensar mais na imagem do corpo da mulher de outro. Nós não devemos hospedar pensamentos maus, porque levam às consequências graves (Jeremias 4:14; 6:19). O domínio próprio, uma das características fundamentais do servo de Deus, inclui a disciplina para controlar nossos próprios pensamentos (Gálatas 5:22-23; 2 Pedro 1:6; Filipenses 4:8-9; 2 Coríntios 10:4-6). É bom lembrar que um passarinho pode passar por cima da nossa cabeça, mas não temos que o convidar a fazer ninho em nossos cabelos.

(3) Devemos levar em conta as advertências contra o pecado. Davi ignorou, as advertências e princípios contra o adultério. Ele não levou em consideração as ordens divinas sobre a prática de relações sexuais ilícitas e sobre cobiçar a mulher do próximo. Ele sabia, antes de a convidar para casa, que Bateseba era mulher casada com um soldado do exército de Davi, chamado Urias (2 Samuel 11:3). Nós devemos sempre respeitar as advertências sobre o pecado e suas consequências, antes de cometê-lo.

(4) Devemos evitar circunstâncias que facilitam o pecado. Davi estava no lugar errado e pensou nas coisas erradas. Cada passo o levou mais perto do relacionamento pecaminoso que ia piorar a vida dele e de outras pessoas. Quando ele perguntou sobre Bateseba e a convidou para a casa dele, ele se colocou numa situação onde a tentação seria mais forte ainda. É sempre perigoso quando o homem ou a mulher se colocam em situações de tentação e brincam com o pecado. Outro problema é quando a pornografia escraviza o coração de uma pessoa, que passa a buscar parceiros para realizar seus desejos sexuais. Portanto, não fique se expondo a situações que iludem e atraem para o pecado.


Programa de Rádio Viva com Cristo

Extraído do Site: http://www.estudosdabiblia.net/d69.htm
Com adaptações

segunda-feira, 9 de março de 2015

Casamento à moda divina

Ao estudarmos 1 Coríntios 7, devemos ter em mente que Paulo está respondendo a perguntas específicas, não desenvolvendo uma "teologia do casamento" completa em um só capítulo. Precisamos de todo o arcabouço bíblico para não entrarmos em pressuposições sem fundamento.

Paulo não estabelece o "celibato" compulsório, apenas o recomenda diante do contexto em que os coríntios estavam inseridos. O apóstolo argumenta que é bom quando um homem ou mulher permanecem sozinhos (não normatizando), mas que o estado celibatário não é superior ao casamento, como também não é o ideal para todos. Também não dá nenhuma brecha para uma vida sexualmente ilícita fora do casamento, incentivando a todos que a sexualidade pura e plena deve ser vivenciada somente no contexto do matrimônio. David Prior explica da seguinte forma: “Paulo está reabilitando, assim, tanto o celibato quanto o casamento, como manifestações da graça de Deus que devem ser assumidos e mantidos puramente na força que o Senhor fornece diariamente.”

O texto em 1 Coríntios 7:2 deixa claro que Deus não aprova a poligamia e nem as "uniões" homossexuais tão em moda nos nossos dias. O padrão divino desde o princípio é um homem casado com uma mulher, numa relação consonante com os padrões bíblicos de serviço, honra e submissão. Embora a sociedade mude seus padrões por conveniência e modismos, a Palavra de Deus não abre espaço para as aberrações modernas que têm sido consideradas casamento.

O casamento é a devida provisão para a satisfação sexual de cada parceiro (homem/mulher), porém o casamento é muito maior do que a atividade sexual. Os casais que contraem matrimônio para dar vazão aos seus impulsos imorais, não entenderam a santidade envolvida na união que tem como testemunho o próprio Deus. Em seu comentário, Barclay afirma: “O marido não deve considerar nunca a sua mulher como um meio para gratificação, deve considerar o casamento como uma relação tanto física como espiritual, como algo em que ambos encontram gratificação e a satisfação mais plena em todos os seus aspectos.”

Paulo utiliza-se de expressões para dignificar a relação sexual entre marido e mulher, dando aos dois a prerrogativa de serem canal de satisfação ao cônjuge. Todas estas considerações sobre igualdade e mutualidade do relacionamento conjugal eram completamente revolucionárias no tempo de Paulo. O apóstolo acrescenta que a suspensão da atividade sexual deve ter propósitos definidos e tempo curto, para evitar que haja tentações nesta área. Os casais que estão alicerçados numa relação de doação de amor e afeto, crescem e amadurecem juntos visando sempre o bem estar um do outro. O casamento deve ser um relacionamento marcado pela renúncia de vontades egoístas, para que haja satisfação mútua em todos os aspectos que não se restringem ao ato sexual.

O apóstolo Pedro complementa tal ensino em sua primeira carta: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pedro 3:7).

A sacralidade do matrimônio está fundamentada na figura que este representa: a união entre Cristo e a sua Igreja. Assim como Cristo tem objetivos definidos para com a sua Noiva, purificando e santificando, assim também o marido deve zelar pela pureza de sua esposa, tendo como objetivo apresentá-la melhor ao Senhor. É requerido do povo eleito uma visão muito mais abrangente do casamento, do que simplesmente um canal para alívio das tensões sexuais. Há muito mais envolvido numa relação de tamanha envergadura. É necessário que haja o cultivo contínuo da fidelidade entre os cônjuges, expressão da aliança feita diante de Deus e de testemunhas. Sobre isso, o pastor John Piper escreveu: “Deus é glorificado quando duas pessoas tão diferente e imperfeitas forjam na fornalha da aflição uma vida de fidelidade mediante a confiança em Cristo”.

No casamento, o trabalho permanente é que os cônjuges busquem a humildade e procurem amadurecer em santidade e piedade para ter a aprovação de Deus. Quando o casal prova da graça divina na direção vertical (Deus e Sua vontade revelada), este presente gracioso se reflete no dia a dia na direção horizontal (entre os cônjuges).

Quanto a questão levantada por Paulo no verso 9, David Prior esclarece que “a situação menos desejável é a da pessoa que precisa do casamento como um meio de expressão de sua sexualidade, mas tenta com esforço passar sem ele: é melhor casar do que viver abrasado. A propósito, a expressão ‘viver abrasado’ não pode significar explodir em atos licenciosos, mas ser tão consumido por um desejo íntimo que praticamente nada mais interessa nem pode ser considerado com serenidade.” Deus dá plenas condições aos jovens solteiros de serem maduros na área sexual. Há recursos suficientes para que o jovem solteiro seja feliz enquanto não estabelece uma relação matrimonial. Atos vergonhosos são frutos de um coração não rendido e submisso a Cristo, de modo integral e santo. Lutas e problemas referentes a tentações sexuais podem e devem ser vencidas pelo poder santificador do evangelho e da cruz.

 

EBD JOVENS IBR JARDIM AMAZONAS
ESTUDOS EM 1 CORÍNTIOS

terça-feira, 3 de março de 2015

Deus não pensa como o homem

Muitas vezes nós pensamos que Deus só usa pessoas com um potencial muito elevado de inteligência ou sabedoria. Somos muito ligeiros em julgar as pessoas pela aparência, e pelo desempenho que apresentam diante dos homens. Mas é importante lembrar que Deus sempre utilizou servos que não causavam grande impressão nas pessoas. Foi isto que aconteceu na escolha do jovem Davi para ser o futuro rei de Israel.

Deus já tinha rejeitado a escolha do povo, o rei Saul. Saul era um homem arrogante e cheio de si que desejava a todo custo ter a atenção do povo de Israel, mesmo que para isso tivesse que desobedecer as ordens de Deus. O Senhor não aprovou o reinado de Saul pela sua rebeldia, e por isso Deus levantou outro rei para guiar o seu povo. O profeta Samuel foi enviado para a casa de Jessé (pai de Davi) onde deveria ungir aquele que seria o novo rei de Israel. Ao chegar na casa de Jessé encontrou os filhos dele e pensou logo que ali estava o novo rei do povo. Davi tinha vários irmãos, fortes, altos de boa aparência também.

Samuel pensou que o ungido de Deus fosse Eliabe, o filho primogênito de Jessé, um homem de porte e que causava boa impressão para ser o rei. Mas o Senhor enxerga o coração e disse-lhe: “não atentes para a sua aparência, pois Deus não vê como vê o homem; o homem vê a aparência, mas Deus vê o coração”.

Davi era um humilde pastor de ovelhas que confiava em Deus, deleitava-se nele e refugiava-se nele como seu protetor. Apesar de ser um jovem, Davi era corajoso, ele enfrentava as feras para proteger suas ovelhas de lobos e ursos. Ele foi chamado para comparecer em casa, e ali foi ungido pelo profeta Samuel. Deus escolhe pessoas comuns para realizar os Seus propósitos dentro da Sua vontade.

Eu gostaria de deixar um desafio para você refletir com base neste episódio. Procure cultivar uma essência interior de vida cristã, e não uma capa de vida cristã. É fácil colocarmos capas e algumas máscaras, e até parecemos muito com um crente. Basta apenas vestir a roupa certa, falar palavras bonitas, agir conforme alguns regras morais e está tudo certo. Mas nada disso funciona de modo real. O cristão precisa ter essência, um caráter moldado pelo próprio Deus, pois Deus não se deixa impressionar por boas obras, e nem pelo desempenho de ninguém. Ele requer de nós uma postura humilde que confia inteiramente na Sua graça. Sem dependermos de Deus, viveremos no modo automático. Por isso é fundamental crermos que Deus chama pessoas comuns e faz delas pessoas úteis para o Seu serviço, transformando-as de dentro para fora.

Ainda bem que Deus não pensa como o homem. O ser humano é despertado por esteriótipos que lhe agradem, pelas medidas de desempenho que outras pessoas apresentam. O Senhor utiliza pessoas comuns e faz obras extraordinárias por meio delas. Deus traz para o centro do Seu plano homens e mulheres que aos olhos humanos não teriam contribuição nenhuma a dar. Este é o Deus que a Bíblia revela: o Criador que do barro pode fazer belos vasos úteis para a Sua própria honra.

DEUS NÃO PENSA COMO PENSA O HOMEM
NÃO ENXERGA COMO O HOMEM VÊ
NÃO CAMINHA POR CAMINHO HUMANO
NÃO SE PAUTA PELOS PLANOS MEUS

COMO OS CÉUS SE ELEVAM SOBRE A TERRA
E O SEM-FIM QUEM PODE COMPREENDER?
TÃO MAIS ALTOS SÃO SEUS PENSAMENTOS
TÃO INFINDOS SÃO OS PLANOS SEUS

Letra de Carlos Sider