quinta-feira, 19 de março de 2015

Casamento: excelente, mas não permanente

Lendo o livro “O que Jesus espera dos seus seguidores?”, do pastor John Piper, deparei-me com o trecho em que ele alerta sobre a necessidade de alicerces firmes com relação ao casamento. A argumentação de John Piper procura estabelecer que a união conjugal é um espelho que reflete a relação de Cristo com Sua igreja. Portanto, o matrimônio não deve ser visto com leviandade e nem deve ser supervalorizado além da sua importância. Abaixo transcrevo o texto, que encerra o capítulo 42 do livro citado.

 

“Não há dúvida de que o mandamento de Jesus acerca da fidelidade no casamento seja radical para a cultura moderna. É um teste para provar Sua soberania em nossa vida. Seus padrões são elevados. Jesus deixa transparecer que este mundo não é nosso lar definitivo. Ele deixa também muito claro que o casamento é apenas uma lei para quem vive neste mundo: "Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos no céu" (Mateus 22:30). Portanto, o casamento é uma bênção efêmera. Uma grande bênção, mas não uma bênção definitiva. Uma bênção preciosa, mas não permanente.

A perspectiva da eternidade explica por que Jesus é tão radical. Permanecer a vida inteira solteiro não é nenhuma tragédia. Caso contrário, a vida de Jesus teria sido uma tragédia. Tragédia é querer um casamento perfeito a ponto de transformá-lo num deus. Os padrões de Jesus são elevados porque o casamento não preenche todas as nossas necessidades, nem deve preenchê-las. O casamento não dever ser um ídolo. Não deve e não pode ocupar o lugar de Jesus. O casamento dura apenas um momento. Jesus é eterno. O modo em que nos comportamos no casamento ou na vida de solteiro mostrará se Jesus é nosso tesouro supremo.”

John Piper

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