sábado, 30 de abril de 2011

Compromisso é fundamental

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MARCOS AURÉLIO DE MELO
SERMÃO EM JOSUÉ 10:28-43

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A semana da Páscoa

Os judeus celebravam a Páscoa para lembrar a saída do cativeiro egípcio e o grande livramento sobrenatural que tiveram. Era uma festa comemorativa que lembrava-lhes de que, sem o sangue do cordeiro colocado nos umbrais das portas, não haveria salvação para os primogênitos. Deus foi gracioso para com o Seu povo, tirando-lhe do sofrimento do Egito para uma herança bendita, numa terra onde havia leite e mel com abundância.

Muitos anos depois da saída de Israel do Egito, numa quinta-feira da semana comemorativa da Páscoa, Jesus reuniu os seus discípulos e ceou com eles no Cenáculo em Jerusalém. As últimas palavras de Jesus registradas nos Evangelhos mostram o amor que Ele teve por Seus discípulos até o fim. Naquela mesma noite, Jesus seria traído e entregue aos principais dos judeus (leia-se sacerdotes e fariseus). Por trinta moedas de prata, Judas Iscariotes traiu o Senhor que demonstrou-lhe tanto amor.

Durante toda a madrugada muitas acusações falsas foram levantadas contra Jesus. Diante de Pilatos a multidão gritava para crucificar o assim chamado “Rei dos Judeus” e para soltar Barrabás. Mesmo ali, com feridas causadas por chicotes com pontas de prego, o Senhor não abriu a sua boca, como ovelha muda perante os seus tosquiadores. Ele foi ferido por nossas transgressões, para que hoje pudéssemos ter livre acesso ao Pai por meio da fé.

Depois de uma sequência de julgamentos forjados, o Senhor Jesus iniciou sua caminhada rumo ao monte do Calvário, que ficava fora de Jerusalém. Naquele trajeto, muito sangue foi derramado e o esforço feito para carregar o madeiro exauriu as forças de Jesus. Um homem que passava por ali, Simão de Cirene, foi obrigado a levar a cruz do Senhor enquanto a multidão gritava impropérios e torpezas.

Chegando ao Calvário, os soldados romanos cravaram pregos nos pulsos de Jesus e penduraram seu corpo naquela cruz. E assim, o Senhor foi levantado aos olhos de todos, uma clara referência a um fato relatado no Antigo Testamento. Quando o povo de Israel pecou e estava sendo afligido por serpentes abrasadoras, era necessário olhar para a Serpente de bronze para serem curados. A doença do pecado é gravíssima e exige uma cura urgente. Sendo assim, Jesus foi levantado na cruz para que todo aquele que confiar na graça ali demonstrada e pela fé clamar por salvação, receba gratuitamente o dom da vida eterna.

Ah, meu caro leitor, que você possa olhar para a cruz do Calvário, com o coração contrito e receber com alegria a graça de Deus derramada em favor do pecador. O sangue do Cordeiro de Deus foi vertido para que a condenação do pecado não esteja mais sobre você. Assim como Deus foi misericordioso com o povo de Israel em libertá-lo do cativeiro egípcio, você também pode ser liberto do cativeiro do pecado e então será uma nova criatura, para a glória do Senhor.

O plano divino de redenção foi executado plenamente naquela semana de Páscoa em que Cristo morreu como Cordeiro perfeito. A Deus seja toda honra, glória e louvor, pelos acontecimentos que se deram em Jerusalém há mais de dois mil anos atrás, na semana da Pessach judaica.


"Foi no Calvário que Ele sem falar mostrou ao mundo inteiro o que é amar"



MARCOS AURÉLIO DE MELO
BREVE MEDITAÇÃO SOBRE A PÁSCOA

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Programa Viva com Cristo




domingo, 17 de abril de 2011

Propósitos da disciplina

Este breve devocional extraído do Pão Diário nos dá um entendimento mais próximo sobre o que é a disciplina divina. Devemos encarar a disciplina como um treinamento, e não somente como consequência direta de algum pecado. A disciplina do Senhor sobre os seus filhos envolve o desenvolvimento de músculos espirituais, que sejam fortes para as lutas contra o velho homem que teima em obter a primazia sobre nossas vidas. Que possamos refletir seriamente sobre os benefícios do treinamento a que somos submetidos pela mão graciosa do nosso Pai amado.

(clique na imagem para ampliar)


quinta-feira, 14 de abril de 2011

O novo nascimento

Recentemente participei de um concurso de frases no Twitter promovido pelo ótimo site VOLTEMOS AO EVANGELHO. As frases deveriam tratar sobre o novo nascimento envolvendo a verdade bíblica sobre este tema tão presente nas Escrituras. Sendo assim, resolvi postar também aqui no Blog as frases que enviei.


"Se você nasceu de novo precisa entender que sua nova vida é resultado de um plano traçado na mente de Deus e não de sua própria vontade."

"Para que haja deleite na graça divina revelada em Cristo o homem deve ser regenerado, e assim acolherá a mensagem do Evangelho."

"O novo nascimento é condição sine qua non para que o homem desfrute da paz perfeita e adore a Deus em Espírito e em verdade."

"Nossa real condição sem o novo nascimento não nos permite comungar com Deus, por isso precisamos nascer de novo pelo Seu poder."

"Não há nada tão glorioso do que a livre ação do Pai em regenerar um homem morto em seus delitos e pecados, fazendo-o enxergar a luz."

"Sem o novo nascimento não haveria capacitação espiritual para vencer o 'eu' , e assim permaneceríamos rendidos à escravidão do pecado."

"Como uma criança recém-nascida, tal é o homem que foi regenerado por Cristo: ele necessita do genuíno leite espiritual para progredir."

"Nascer de novo é reviver para uma viva esperança ao lado de Cristo e o começo da jornada em direção à maturidade espiritual."

"O novo nascimento não é uma experiência mística que retira a lucidez. É uma obra divina que resulta em um coração disposto a obedecer."



MARCOS AURÉLIO DE MELO

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Jesus foi duro com os religiosos

Por que Jesus muitas vezes foi duro com os religiosos da sua época? Se você já prestou atenção em alguns textos dos Evangelhos, em várias ocasiões Jesus se dirigiu aos religiosos (fariseus e saduceus) com muita firmeza. Mesmo sendo homens respeitados pela sociedade, Jesus não deixou de criticar severamente os fariseus. Mas porque Jesus foi duro ao confrontar os religiosos da sua época?

Jesus foi duro ao tratar com os religiosos de sua época porque eles fingiam o que na verdade não eram. Estas pessoas eram verdadeiros atores. A Bíblia nos diz em Lucas 12:1 que Jesus faz uma advertência: “Tenham muito cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”. A palavra hipocrisia significa exatamente isso: atuar numa peça de teatro como um ator. Os fariseus agiam assim. Por fora demonstravam atitudes de caridade, davam esmolas, faziam penitências, jejuavam e contribuíam com o dízimo. Mas na verdade, era tudo encenação. Jesus conhecia o coração daqueles homens, e não percebia nenhuma sinceridade nestas atitudes. Era apenas um comportamento exterior para ganhar a aprovação das pessoas em redor. Por isso, Jesus não deixou de confrontar esta hipocrisia dos fariseus e foi duro com eles. Diante do Senhor, o que importa é um coração sincero que obedece por amar a Deus, e não para ganhar aplausos das pessoas.

Jesus também foi duro ao tratar com os religiosos de sua época porque eles criavam várias regras e leis que Deus não estabeleceu. Os fariseus tinham uma lista de “pode e não pode, deve e não deve”, e guardavam tradições humanas que não tinham valor nenhum diante de Deus. Estes homens davam tanto valor às tradições humanas que as pessoas que não obedeciam as suas regras eram consideradas imundas. Jesus não tolerava esta lista de regras externas e mostrou que o problema dos fariseus era interno: “Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de maldade e falsidade” (Lc. 11:39). Jesus foi duro com os religiosos porque eles criavam falsas ilusões de obediência por meio da deturpação das Escrituras.

Ainda existem muitos religiosos hoje que se comportam como os fariseus. Eu mesmo conheço pessoas que criaram várias regras na sua vida para tentar agradar a Deus do seu jeito. Pessoas que seguem a tradição dos seus pais e dizem que vão morrer seguindo esta tradição religiosa. Mas, assim como Jesus foi duro com os fariseus, eu posso afirmar que Jesus não aceita este tipo de atitude.

Se você está agarrado com a sua religião e não quer soltar suas tradições de jeito nenhum, quero fazer-lhe um alerta: Jesus mostrou que é inútil ter uma lista de regras e um comportamento externo admirável, sem uma mudança no coração. E esta mudança interior só acontece por meio do novo nascimento, quando você reconhece que sozinho não consegue agradar a Deus e precisa de Cristo como seu único Salvador e Senhor da sua vida.


MARCOS AURÉLIO DE MELO

MEDITAÇÃO PARA PROGRAMA DE RÁDIO

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A supremacia do plano divino

Nesta postagem apresento um breve esboço homilético baseado em Rm. 11:34-35. As ideias presentes neste trecho bíblico evidenciam a supremacia do plano traçado por Deus desde a eternidade para resgatar o pecador.

Texto-Bíblico: ROMANOS 11: 34-35


Observando-se o contexto, Paulo está profundamente admirado com os juízos e os caminhos de Deus com relação ao plano de salvação. O apóstolo Paulo conclui este capítulo em tom de adoração, reconhecendo que propósitos de Deus na salvação estão além da capacidade de entendimento humano. Deus mostrou a sua misericórdia de uma forma que sobrepuja todas as faculdades do homem, e para glorificar a Sua infinita sabedoria no plano de resgate efetuado em favor do pecador.


“Os propósitos do Senhor na salvação sobrepujam a capacidade do homem”

Por quê?
Por 3 MOTIVOS:

1 - Porque o homem não é capaz de saber a intenção do Senhor (vs. 34a)

"quem conheceu a mente do Senhor?"
(o homem não pode distinguir o alcance da soberania de Deus na salvação. Os pensamentos do Senhor não são e nunca serão os nossos pensamentos; não há ninguém capaz de sondar o que o Senhor intenciona fazer ou quem Ele intenciona salvar)

2 - Porque o homem não é capaz de fornecer instrução ao Senhor (vs. 34b)
"quem foi o seu conselheiro?”

(o homem não pode estipular de que maneira a salvação será outorgada, ou que parâmetros devem ser utilizados por Deus. O Senhor já estabeleceu o seu plano salvífico, ao enviar Cristo Jesus para morrer no Calvário em favor do pecador. Este é o único meio de acesso a Deus)

3 - Porque o homem não é capaz de preceder a iniciativa do Senhor (vs. 35)
"quem primeiro deu a Ele para que lhe seja restituído/recompensado?"

(o homem não pode dar o pontapé inicial na ação salvadora de Deus em seu favor, pois está morto em seus delitos e pecados. As boas obras não despertam a iniciativa divina em redimir o homem, porque elas também estão totalmente manchadas pelo pecado)

MARCOS AURÉLIO DE MELO
ESTUDOS EM ROMANOS