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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Jesus foi duro com os religiosos

Por que Jesus muitas vezes foi duro com os religiosos da sua época? Se você já prestou atenção em alguns textos dos Evangelhos, em várias ocasiões Jesus se dirigiu aos religiosos (fariseus e saduceus) com muita firmeza. Mesmo sendo homens respeitados pela sociedade, Jesus não deixou de criticar severamente os fariseus. Mas porque Jesus foi duro ao confrontar os religiosos da sua época?

Jesus foi duro ao tratar com os religiosos de sua época porque eles fingiam o que na verdade não eram. Estas pessoas eram verdadeiros atores. A Bíblia nos diz em Lucas 12:1 que Jesus faz uma advertência: “Tenham muito cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”. A palavra hipocrisia significa exatamente isso: atuar numa peça de teatro como um ator. Os fariseus agiam assim. Por fora demonstravam atitudes de caridade, davam esmolas, faziam penitências, jejuavam e contribuíam com o dízimo. Mas na verdade, era tudo encenação. Jesus conhecia o coração daqueles homens, e não percebia nenhuma sinceridade nestas atitudes. Era apenas um comportamento exterior para ganhar a aprovação das pessoas em redor. Por isso, Jesus não deixou de confrontar esta hipocrisia dos fariseus e foi duro com eles. Diante do Senhor, o que importa é um coração sincero que obedece por amar a Deus, e não para ganhar aplausos das pessoas.

Jesus também foi duro ao tratar com os religiosos de sua época porque eles criavam várias regras e leis que Deus não estabeleceu. Os fariseus tinham uma lista de “pode e não pode, deve e não deve”, e guardavam tradições humanas que não tinham valor nenhum diante de Deus. Estes homens davam tanto valor às tradições humanas que as pessoas que não obedeciam as suas regras eram consideradas imundas. Jesus não tolerava esta lista de regras externas e mostrou que o problema dos fariseus era interno: “Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de maldade e falsidade” (Lc. 11:39). Jesus foi duro com os religiosos porque eles criavam falsas ilusões de obediência por meio da deturpação das Escrituras.

Ainda existem muitos religiosos hoje que se comportam como os fariseus. Eu mesmo conheço pessoas que criaram várias regras na sua vida para tentar agradar a Deus do seu jeito. Pessoas que seguem a tradição dos seus pais e dizem que vão morrer seguindo esta tradição religiosa. Mas, assim como Jesus foi duro com os fariseus, eu posso afirmar que Jesus não aceita este tipo de atitude.

Se você está agarrado com a sua religião e não quer soltar suas tradições de jeito nenhum, quero fazer-lhe um alerta: Jesus mostrou que é inútil ter uma lista de regras e um comportamento externo admirável, sem uma mudança no coração. E esta mudança interior só acontece por meio do novo nascimento, quando você reconhece que sozinho não consegue agradar a Deus e precisa de Cristo como seu único Salvador e Senhor da sua vida.


MARCOS AURÉLIO DE MELO

MEDITAÇÃO PARA PROGRAMA DE RÁDIO

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Entretenimento Religioso

Vivemos dias de notável idolatria do deus chamado “entretenimento religioso”. Depois de dois milênios, a igreja não assumiu ainda o seu papel de representante do Senhor, e busca todas as formas para entreter a audiência. Como bem escreveu A. W. Tozer: "A igreja que não consegue adorar tem de ser entretida."

Não há nada mais distante do cristianismo bíblico do que a insistência em entretenimento religioso que se tornou a tônica do nosso tempo. Refiro-me às invencionices humanas no sentido de abrandar a consciência perante a grandeza do Senhor, em cuja presença é necessário temor e tremor. Irreverentemente cauterizadas, as mentes modernas se voltam para os meios superficiais que anestesiam as almas. E assim o tempo que deveria ser dedicado à adoração verdadeira em espírito, é preenchido com fantasiosas demonstrações de euforia.

Que o Senhor tenha muita misericórdia desta condição em que a igreja insistentemente tem se envolvido. Se Ele utilizasse o mesmo rigor com que tratou os adoradores do bezerro de ouro no deserto, creio que muito choro seria ouvido nos círculos denominados evangélicos. Vamos voltar ao cristianismo bíblico e adorar ao Senhor na beleza da Sua santidade, para que a Sua glória seja demonstrada através de nós, vasos de barro em Suas mãos.


MARCOS AURÉLIO DE MELO

terça-feira, 23 de junho de 2009

Religiosidade sem espiritualidade

A religiosidade desprovida de espiritualidade genuína é um engodo. Podemos ver na Bíblia que Deus nunca se agradou dos religiosos que se vangloriavam dos seus feitos. Muitas vezes Jesus foi incisivo com os fariseus da sua época. Neste estudo bíblico, procuro apresentar os perigos da religiosidade sem espiritualidade. É um pequeno devocional que tem como objetivo alertar a todos.

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Autos: Marcos Aurélio de Melo - Ano 2007

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ser ou fazer?

O que é mais importante—ser, ou fazer? Todas as religiões do mundo ensinam que o homem precisa FAZER alguma coisa para SER aceito por seu deus (“religião” vem do latim religare, ou seja, “re-ligar-se” a Deus). Mas o verdadeiro cristianismo não é uma religião. O homem não consegue “re-ligar-se” a Deus. É Deus quem toma a iniciativa, derramando Sua graça sobre o homem, que responde pela fé em Cristo (Ef. 2.8,9).

A fé cristã é a única em que o SER vem antes do FAZER. Mesmo na igreja evangélica, onde pregamos salvação pela graça, às vezes ensinamos santificação pelas obras, e não em dependência e resposta à graça de Deus. O livro de Gálatas condena essa atitude, que é vista:
- em igrejas que pregam prosperidade e saúde dependendo da medida de “fé” (e o tamanho da sua oferta);
- em igrejas legalistas, que ensinam que existem duas (ou mais) classes de cristãos, dependendo das regras que são guardadas ou não;
- em igrejas que exigem (e fabricam) experiências para atingir um patamar mais “espiritual” (línguas, jejuns, vigílias, milagres, unções, ofertas, esmolas, etc.);
- em igrejas onde o FAZER toma precedência sobre o SER, a culpa sobre a graça, o medo sobre a gratidão, a aparência sobre a realidade, a atividade sobre o caráter, as máscaras sobre a transparência, a ira sobre o amor, o temor aos homens sobre o temor do Senhor.

Reconheço em mim uma tendência forte de ser um FAZER HUMANO antes de um SER HUMANO—de trabalhar para Deus PARA QUE eu possa receber algo, não PORQUE eu já recebi “graça sobre graça” (Jo. 1.16). Que Deus nos livre de religião humana. Que Deus nos motive para santidade baseada na Sua infinita graça já derramada sobre nós na cruz e na ressurreição de Cristo. O FAZER para o cristão sempre segue o SER. Que sejamos SERES HUMANOS antes de FAZERES HUMANOS.


Pr. David Merkh
Pastor, conferencista e professor do Seminário Bíblico Palavra da Vida, em Atibaia-SP.