segunda-feira, 25 de julho de 2011

Algumas advertências

Sermão com base em Amós 4:4-13.

"Para o bem da nossa saúde espiritual não podemos ignorar algumas advertências."

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domingo, 10 de julho de 2011

Justificativas sem valor

TEXTOS BÍBLICOS: Josué 15:63; 16:10 e 17:12

1. No início do mês de Junho deste ano, o ministro-chefe da Casa Civil de nosso país – depois de pressões da sociedade e de vários políticos, inclusive do próprio partido ao qual ele pertence – teve que aparecer no Jornal Nacional em horário nobre da televisão para dar esclarecimentos ao povo brasileiro. Sua empresa de consultoria lucrou muito em pouco tempo e isto fez crescer a suspeita sobre possível tráfico de influência. A entrevista na TV Globo foi considerada uma “farsa com F maiúsculo” e não convenceu nem gregos, nem troianos. O ministro não revelou quais foram as empresas atendidas por sua Consultoria especializada, e ainda pediu a boa-fé do povo. Muitos jornais do dia seguinte estampavam a manchete: “O MINISTRO EXPLICA, MAS NÃO JUSTIFICA.” Ou seja, os argumentos utilizados na entrevista não foram suficientes para conseguir justificar o rápido aumento do patrimônio do Ministro. Foi mais uma conversa pra boi dormir!

2. Mas a vida no reino de Cristo é diferente. Como estamos tratando com um Deus Santo, que tudo conhece ao nosso respeito, não há desculpas que se firmem diante dele. Ou seja, nossas desculpas esfarrapadas nem explicam e nem justificam os atos de desobediência que cometemos como representantes do Senhor aqui na terra. Hebreus 4:13: “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” Somos como ovelhas sem couro diante do Senhor!
Os capítulos 13 a 21 do livro de Josué tratam da divisão das terras conquistadas entre as tribos de Israel. Nesta divisão orquestrada pela soberania de Deus, as tribos foram alocadas em todo o território conquistado por meio das batalhas dos últimos anos. Apesar da conquista grandiosa, restaram focos de resistência dos habitantes da terra prometida. Estes povos que não foram exterminados trouxeram enormes dificuldades para o povo eleito de Deus.
JUDÁ NÃO EXPULSOU OS JEBUSEUS – Davi teve que expulsar os Jebuseus quando foi reinar em Jerusalém; EFRAIM E MANASSÉS NÃO EXPULSARAM OS CANANEUS – Os cananeus eram um povo pagão que idolatrava Baal. A história de Israel sempre foi permeada de idolatria a este falso deus.


PROPOSIÇÃO:
“NENHUM ARGUMENTO JUSTIFICA A TOLERÂNCIA AO PECADO EM NOSSAS VIDAS”


Diante de Deus não há argumento que explique ou justifique a tolerância ao pecado. Ele requer que sejamos valentes na luta contra os desejos que fazem guerra contra a alma, para que glorifiquemos ao Seu Nome.
Então, por que nenhum argumento justifica a tolerância ao pecado em nossas vidas? Nesta noite veremos três motivos tendo como base os versículos lidos.

1 – PORQUE POSSUÍMOS TODOS OS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA COMBATÊ-LO
Js. 15:63: Os descendentes de Judá não conseguiram expulsar os jebuseus, que viviam em Jerusalém; até hoje os jebuseus vivem ali com o povo de Judá.
“NÃO PUDERAM” é yakowl, que significa: não ser capaz, não ser capaz de vencer ou realizar, não ser capaz de resistir, não ser capaz de alcançar; não prevalecer, não prevalecer sobre ou contra, vencer, não ser vitorioso; não ter habilidade, não ter força.
Muitas vezes alegamos que não podemos abandonar um pecado, quando na verdade é porque não queremos, pois os recursos de Deus sempre estiveram ao nosso dispor. Nós precisamos entender que “a nossa força nada faz”, e somente utilizando os recursos divinos na luta contra o pecado haverá vitória real. (1 Pe. 2)
Eles tinham Deus como o Poderoso Guerreiro que pelejava por Israel. Em Josué 3:10 está escrito: “Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós; e que certamente lançará de diante de vós aos cananeus, e aos heteus, e aos heveus, e aos perizeus, e aos girgaseus, e aos amorreus, e aos jebuseus.”
Deus não vai realizar algo que é de nossa responsabilidade realizar. Deus nos supre para que possamos progredir na comunhão com Cristo e na luta contra o pecado, mas cabe a cada um de nós usarmos o que já temos recebido do Senhor. Precisamos abrir mão das estratégias humanas e buscar verdadeiro refúgio na provisão divina. O grande problema é que deixamos de confiar nos recursos outorgados por Deus e passamos a viver baseados em falsas esperanças.
Quantas vezes você já alegou que não consegue abandonar determinado pecado em sua vida, quando a realidade é que não quer abandoná-lo?

2 – PORQUE O BEM-ESTAR QUE O PECADO OFERECE NÃO COMPENSA TOLERÁ-LO
Js. 16:10: “Os cananeus de Gezer não foram expulsos, e até hoje vivem no meio do povo de Efraim, mas são sujeitos a trabalhos forçados.”
De certa forma, os cananeus estavam poupando os Efraimitas de enfrentar a dureza da vida. Curiosamente, o pecado também possui esta faceta: ele cria uma falsa ilusão de que a vida é bem melhor com ele por perto. O pecado quer nos iludir oferecendo-nos uma sensação prazerosa enquanto é praticado.
Sabemos que o pecado traz sensações de bem-estar porque ele satisfaz ao velho homem com suas concupiscências. Mas as sensações variadas que o pecado oferece não compensam os prejuízos que ele acarreta. É como participar de um banquete ao lado do próprio túmulo. Davi experimentou o prazer pecaminoso cometendo um adultério com Batseba, mas as conseqüências deste pecado foram terríveis.
Muitos crentes estão acostumados com o pecado, aproveitando os momentos de prazer que ele lhes oferece, mas não se apercebem de que o preço é bastante alto. O sábio Salomão faz várias advertências no livro de Provérbios, dentre elas: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco.” (basilisco era a rainha das serpentes) - Pv. 23: 31-32.

3 – PORQUE O PECADO NÃO-ABANDONADO DESENVOLVE RAÍZES EM NOSSO CORAÇÃO
Js. 17:12: “Mas os filhos de Manassés não conseguiram expulsar os habitantes dessas cidades, pois os cananeus estavam decididos a viver naquela região.”
O coração do homem é muito enganoso (Jr. 17:9). E muitos cristãos já se iludiram com a falsa ideia do pecado de estimação. De acordo com esta ideia, o pecado pode permanecer dentro do coração e a qualquer momento ser retirado de forma pacífica. Mas não é bem assim que funciona. O pecado cria raízes profundas no coração de quem o pratica, e fica mais difícil lidar com ele com o passar do tempo. O PECADO SEMPRE PERSISTIRÁ EM NOS ASSEDIAR!
Por isso a Bíblia nos ensina: “...desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12.1). O pecado nos assedia tenazmente e, quando não é devidamente confessado e abandonado, cria raízes profundas no coração do homem. O velho homem não desiste de plantar suas raízes e por isso o crente não deve permitir brechas em sua vida.
O povo de Israel se tornou idólatra e passou a viver num círculo vicioso. Esta relutância em agir prontamente contra o pecado trouxe ao povo 70 anos de cativeiro na Babilônia.
Extrair um dente é bem mais fácil do que extrair toda a dentadura. Quando o pecado é tolerado ele passa a infectar tudo ao seu redor, e a sua insistência em permanecer apodrece o nosso testemunho. Então, devemos evitar a desculpa tão comum: “No momento que eu achar melhor, vou tratar este pecado e extirpa-lo da minha vida” ou “eu posso parar a qualquer momento.”
Quem somos nós para pensar que o pecado acalentado no coração perde sua força com o passar do tempo? Muito pelo contrário, ele ganha espaço e aprofunda seus tentáculos para garantir ainda mais a sua permanência. Então, a atitude mais adequada é tratar o pecado imediatamente, sem procrastinar a confissão e o abandono de práticas que desonram o nome do Senhor.



MARCOS AURÉLIO DE MELO

ESTUDOS NO LIVRO DE JOSUÉ

sábado, 2 de julho de 2011

Justiça própria

A justiça própria é inimiga do evangelho de Cristo. O homem que deseja buscar a Deus por meio de suas boas obras ou através de atos de justiça pessoal, na verdade está totalmente equivocado. O evangelho de Cristo não busca homens e mulheres de alta qualidade, que se intitulam bons e desfrutam de uma sensação de auto-suficiência. Jesus foi duro com os fariseus que pensavam assim. Os fariseus eram profissionais da religião, que desejavam mostrar uma aparência espiritual para todas as pessoas em redor. Eles eram considerados homens bondosos porque faziam doações aos pobres e davam esmolas. Suas vidas eram exemplares, mas havia um grave problema no coração.

Em Lucas 18: 9-14, Jesus contou a história de um fariseu e um publicano. Os publicanos eram pessoas que cobravam impostos e repassavam o dinheiro para o império Romano. Certa vez um fariseu e um publicano foram a templo para orar. E Jesus contou com detalhes como foram as orações destes dois homens.

O fariseu, baseado em sua justiça própria orara de si para si, dizendo: "Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Faço jejum duas vezes por semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo." A oração deste fariseu estava baseada em si mesmo: ele era o centro de sua oração. Seus lábios não conseguiam expressar outra coisa, a não ser elogios que exaltavam o seu bom comportamento. Ele se achava homem mais bondoso da terra e por isso até desprezou o publicano que estava ali no templo também. Suas palavras mostram que em seu coração só havia espaço para ele mesmo.

Este fariseu representa todas as pessoas que confiam em sua própria justiça diante de Deus. Quando o homem começa a pensar que é alguma coisa diante de Deus já começou a agir como um fariseu. Todos nós agimos como fariseus quando confiamos em nossas boas obras para ganhar a aprovação de Deus. Todos nós agimos como fariseus quando realizamos algo tentando impressionar Deus de alguma forma. Todos nós agimos como fariseus quando fazemos orações exaltando nossa boa conduta. O homem pecador é assim: não consegue pensar em mais nada, a não ser nele mesmo.

Foi por isso que Jesus disse a todos que desejavam segui-lo: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e cada dia tome a sua cruz, e siga-me” (Lc. 9:23). Em outras palavras, Jesus nos desafia a desistirmos de nossa autossuficiência se quisermos ser verdadeiros discípulos de Cristo.

Você tem se comportado como um fariseu ao longo de sua vida? Você tem baseado toda a sua história na tentativa de agradar a Deus da sua própria maneira e pensa que já tem muito crédito diante d’Ele? Eu gostaria de convidá-lo a repensar sua vida por meio do Evangelho de Cristo, que nos ensina a confiar na graça de Deus para desfrutarmos de Sua aprovação.






MARCOS AURÉLIO DE MELO
MEDITAÇÃO PARA PROGRAMA DE RÁDIO