terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A glória de Deus

Como cristãos, creio que precisamos pensar mais sobre a Glória de Deus, e o impacto dela sobre as nossas vidas aqui na terra. É impossível desenvolvermos maturidade espiritual se não aprofundarmos nossa percepção sobre a grandeza e majestade do Senhor, glorioso Criador e Sutentador de todas as coisas. Há muito raquitismo e pouco desempenho efetivo do serviço para o Reino de Deus porque temos uma visão míope da glória do Senhor. Por isso, compartilho aqui uma breve lista que John Piper apresenta para aclarar a nossa percepção:

  • a glória de sua eternidade, que faz com que a mente queira explodir com o pensamento infinito de que Deus nunca teve um começo, mas simplesmente sempre foi;
  • a glória do seu conhecimento, que faz com a Biblioteca do Congresso parecer uma caixa de fósforos, e um estudioso de física quântica, um leitor de primeira série;
  • a glória da sua sabedoria que nunca foi e nunca poderá ser aconselhadas pelos homens;
  • a glória de sua autoridade sobre o céu, a terra e inferno, sem cuja permissão nenhum homem e nenhum demônio pode se mover um centímetro;
  • a glória da sua providência, sem a qual nem um pássaro cai no chão ou um único fio de cabelo fica cinza;
  • a glória da sua palavra que sustenta o universo e mantém todos os átomos e moléculas juntos;
  • a glória do seu poder para andar sobre as águas, limpar os leprosos, curar o coxo, abrir os olhos dos cegos, fazer com que o surdo ouça, acalmar tempestades com uma palavra, e ressuscitar os mortos;
  • a glória da sua pureza para nunca pecar, ou ter segundos de má atitude ou um mau pensamento;
  • a glória da sua credibilidade de nunca quebrar Sua palavra ou deixar uma promessa cair por terra;
  • a glória de sua justiça para acertar todas as contas morais do universo ou na cruz ou no inferno;
  • a glória da sua paciência para suportar nossa apatia década após década;
  • a glória da sua soberania, com obediência como a de um escravo para abraçar a dor excruciante da cruz voluntariamente;
  • a glória da sua ira que um dia levará pessoas a clamar às rochas e às montanhas que caiam sobre elas;
  • a glória da sua graça que justifica o ímpio; e
  • a glória do seu amor que morre por nós mesmo sendo nós ainda pecadores.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O Autor do ser

Um dos conceitos teológicos mais profundos é que Deus é o Autor do ser. Não poderíamos existir a parte de um Ser supremo, porque não temos o poder de ser em e por nós mesmos. Se qualquer ateísta pensasse séria e logicamente sobre o conceito de ser, por cinco minutos, isso seria o fim do seu ateísmo. Um fato inevitável é que ninguém neste mundo tem, em si mesmo, o poder de ser e que, apesar disso, estamos aqui. Portanto, de fato, deve haver Alguém que tem, em si mesmo, o poder de ser. Se não houvesse tal Ser, seria absoluta e cientificamente impossível que alguma coisa existisse. Se não houvesse nenhum ser supremo, não poderia existir nenhum tipo de ser. Se algo existe, tem de haver algo que tem o poder de ser, do contrário, nada existiria. É simples assim.

Paulo disse aos filósofos de Atenas que tudo o que Deus cria é totalmente dependente do poder de Deus, não somente quanto à sua origem, mas também quanto à continuidade de sua existência: "Pois nEle vivemos, nos movemos e existimos" (At. 17:28).

Portanto, somos dependentes de Deus, não somente quanto à nossa origem, mas também quanto à continuação da nossa existência. Visto que não temos o poder de ser em e por nós mesmos, não podemos subsistir, nem por um segundo, sem o poder sustentador de Deus. Isso é parte da providência de Deus.


Extraído com adaptações do livro: DEUS CONTROLA TUDO?
Autor: R. C. Sproul