quarta-feira, 4 de março de 2009

Assim caminha a humanidade...

"Quem não nasceu de novo não entende e nem tem como aplicar os princípios de Deus na sua própria vida."

Afirmo isso baseado na Bíblia, não em conceitos abstratos. A Bíblia deve ser encarada como a revelação plena de Deus, e, partindo deste pressuposto, não posso deixar de crer no que ela ensina sobre o homem. Aliás, quem mais entende a respeito do homem é Deus, o Criador, que formou Adão do pó da terra e soprou nele o fôlego de vida. Nas primeiras páginas do livro de Gênesis observamos claramente a Palavra de Deus gerando vida, e nada melhor do que buscarmos as respostas na Bíblia para questões referentes ao homem.

O homem natural não consegue entender as coisas espirituais, porque para ele soam como loucura e delírio. Os intelectuais do passado e do presente idolatram a razão, em detrimento da fé. Assuntos espirituais , que colocam Deus no centro de tudo e o homem no seu devido lugar, não são bem vistos pela cultura humanista deste século. Ateus convictos não podem entender a graça de Deus, porque Deus para eles é um delírio. E assim servem como exemplos claros do texto de Paulo aos Coríntios:

"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente."
(I Coríntios 2 : 14)

O ensino bíblico sobre o homem é coerente com os exemplos práticos que são observados no mundo. Pessoas cegas de entendimento buscam apoio numa idolatria desvairada e se inflamam na busca de prazeres, mas não reconhecem que as coisas espirituais são dignas de avaliação e apreciação. Este é o estado do homem não-regenerado.

Mas quando o Espírito de Deus opera o novo nascimento no homem, a luz do Evangelho resplandece em seu interior. Os princípios eternos e imutáveis de Deus passam a ter sentido e o ensino bíblico começa a ter valor. A busca por entendimento de verdades espirituais é uma obra divina no coração regenerado e qualquer outro ensino que contrarie este fato não passa no crivo das Escrituras.


Marcos Aurélio de Melo


Nenhum comentário: