quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A. W. TOZER NOS ENSINA SOBRE ADORAÇÃO

Nos dias de hoje, os cristãos possuem o desafio urgente de resgatar a adoração que Deus espera de nós. Importa que os adoradores do Senhor O adorem em espírito e em verdade. Neste texto, Tozer nos ensina a respeito da grandiosidade implícita no ato de adorar a Deus. Estas palavras servem de alerta para os cristãos que anseiam adorar a Deus. Então vamos aprender juntos.

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A adoração cresce ou diminui em qualquer igreja, dependendo de nossa atitude para com Deus, se o consideramos grande ou pequeno. A maioria de nós vê Deus em ponto pequeno; nosso Deus é diminuto. Davi exclamou: ''Magnificai a Deus comigo" e "magnificar" não significa tornar Deus grande, pois você não pode fazer isso. O que pode fazer é vê-lo grande.

A adoração, como disse, cresce ou diminui segundo o nosso conceito de Deus. Essa a razão pela qual não creio nesses indivíduos meio-convertidos que chamam Deus de "o Homem lá de cima". Não acredito que adorem de forma alguma, pois o seu conceito de Deus é indigno d’Ele e deles também. Se existe uma enfermidade terrível na igreja de Cristo é a de não vermos Deus tão grande como ele é. Nós tratamos Deus com excesso de familiaridade.

Acredito que devamos ter novamente o velho conceito bíblico de Deus que torna Deus terrível e faz os homens se prostrarem, gritando: "Santo, santo, santo é o Senhor Todo-Poderoso". Isso faria mais pela igreja do que qualquer coisa.

Também acho que não devemos falar muito de Jesus como simplesmente Jesus. Penso que temos de lembrar-nos de quem Ele é. "Ele é seu Senhor, e é preciso adorá-lo". Embora Ele desça ao ponto mais baixo de nossa necessidade e se torne acessível a nós, com a ternura da mãe para com seu filho, não se esqueça, porém, que quando João o viu - aquele João que reclinara a cabeça em seu peito caiu aos pés d’Ele como morto.

O Deus do evangélico moderno raramente deixa alguém atônito. Ele consegue manter-se muito bem dentro da constituição, jamais quebrando nossos regulamentos internos. É um Deus bem comportado, muito denominacional, muito integrado em nosso meio, e lhe pedimos que nos ajude quando temos dificuldades e esperamos que nos guarde quando dormimos. O Deus do evangélico moderno não me inspira muito respeito. Mas quando o Espírito Santo nos mostra Deus como Ele é, nós O admiramos até o ponto de encher-nos de espanto e prazer.

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A. W. TOZER

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