sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Apenas um toque, por Mauro Clark

O pastor e escritor Mauro Clark vive em Fortaleza-CE. Ele escreve com muita simplicidade e clareza. Através de textos curtos ele tem abençoado a muitos que assinam o seu newsletter. Recebi este recentemente no meu e-mail. Gostei demais da forma como ele abordou a questão do toque especial que transmite calor humano às pessoas em sofrimento. Leiam este texto, visitem o site do pastor Mauro e assinem também a newsletter.
Aqui está o link:


E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André. A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela. Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los. - Marcos 1.29-31

Veja o detalhe aqui é: tomando-a pela mão. Mas será mesmo um mero detalhe? Ou tornou-se a ação mais importante que Jesus fez com ela - talvez mais do que a própria cura da febre?Se dez anos depois, perguntassem à sogra de Pedro quais os momentos mais especiais da sua vida, talvez nem dissesse "o dia em que Jesus tirou a minha febre", mas “Ah, o momento em que Jesus me tomou pela mão. Nunca vou esquecer o leve aperto que me deu; senti uma gostosa sensação de amparo e companhia!”Um gesto, um toque especial - pode marcar mais do que mil palavras.

Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me. Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! No mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo. - Marcos 1.40-42

Aqui não se tratava de alguém com febre, paralítico ou gripado, mas com lepra! Lepra contagia! Enquanto pessoas saíam de perto do homem, Jesus não apenas ficava perto, mas ainda o tocava!Jesus sabia o tamanho da carência daquele pobre homem, do quanto necessitava de um gesto amigo, mostrando que alguém no mundo ainda se preocupava com ele.

Curar de lepra ou qualquer outra doença, não podemos. Mas transmitir calor humano com um toque – um aperto na mão, um abraço, uma mão no ombro - qualquer um pode. É só querer!

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