segunda-feira, 4 de maio de 2009

Por quem ministramos

Todos os crentes possuem algum ministério e atuam em alguma área da igreja que deve estar em consonância com o dom recebido de Deus. A chave para que uma igreja funcione em equilíbrio é a descoberta e utilização dos dons que cada membro possui. É desta forma que o corpo humano funciona: cada membro atuando no papel para o qual foi designado. Neste pequeno texto, o pastor Wagner Amaral nos coloca diante de um dilema interessante e responde com profunda sensibilidade.


"Ministramos por quem? Eu sei que a resposta automática é: “Pelo Senhor”. Mas, como sugerido, esta é em muitos momentos automática. Como saber se não fazemos por nós mesmos?

Creio que um bom entendimento seria: Quando notamos que nosso contentamento não depende tanto da reação dos outros. Quando percebemos que o ministrar é prazeroso. Quando a humildade é preservada na disposição em aprender. Quando há maior abertura para a virtude do próximo do que para os defeitos. Quando nos tornamos menos críticos e mais compassivos; firmes, porém, cheios de misericórdia. Quando a tendência em perseverar se torna natural em nosso proceder. Quando aplicamos a soberania de Deus em nosso viver diário, não nos desesperando; ou mesmo vendendo tudo o que se crê. Quando as pessoas notam sinceridade em nossos relacionamentos. Quando o sofrer passa a ser algo não procurado, mas entendido como natural na vida de todo homem, e também de todo servo. Quando a paz da alma se torna uma marca da presença de Cristo em nossa vida, trazendo equilíbrio para o ministério.

Quando notamos que o erro e a rebeldia alheia menos afeta o nosso “eu”, e mais desperta a nossa compaixão; podemos, então, dizer que ministramos pelo e para o Senhor."


Pastor Wagner Amaral
Extraído do Blog: TEOLOGIZANDO A VIDA (Leia a íntegra)

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