sábado, 10 de janeiro de 2015

TU ÉS O CRISTO

Jesus levou seus discípulos para território gentio, na região de Cesaréia de Filipe. Nesta região norte da Palestina, a cerca de 190 quilômetros de Jerusalém havia uma forte influência de várias religiões: desde o culto a Baal a adoração ao deus grego Pan. Em meio a essas superstições pagãs, Pedro fez uma confissão marcante sobre Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

É impressionante como as pessoas criavam em suas mentes confusão a respeito de quem era Jesus, mas o discípulo Pedro prontamente reconheceu que não estava diante de um homem qualquer ou de mais um líder do povo judeu. Muitos tinha a ideia que Jesus seria um líder político que estabeleceria o seu governo e tiraria do poder os império romano que governava sobre Israel. Associar Jesus com João Batista ou com Elias tinha uma certa conotação revolucionária. Hoje muitos associam Jesus com um bom mestre, ou com alguém iluminado que viveu nesta terra. Ou simplesmente com um mártir que sofreu uma grande injustiça nas mãos dos homens.

A compreensão espiritual de Pedro para fazer esta afirmação tinha como fonte a iluminação divina. Afinal, as verdades espirituais só podem ser compreendidas por aqueles cujas faculdades espirituais foram despertadas por Deus (1 Co. 2:11-14). Pedro fez esta afirmação com base numa fé profunda em Jesus, diante de tudo o que Jesus já tinha ensinado e das maravilhas que Ele já tinha operado.

  • TU ÉS O CRISTO: Esta afirmação tem relação com a missão de Jesus, que veio como o Messias ungido por Deus para cumprir o Seu plano traçado desde a eternidade. Somente Jesus tinha qualificação para ser o CRISTO de Deus, aquele que pagaria o preço justo pelo pecado do homem na cruz do Calvário. Por isso, quando Pedro confessa que Jesus é o Cristo, ele está reconhecendo que a missão de Jesus tinha sido concedida diretamente por Deus e que somente Jesus estava apto para cumpri-la e satisfazer ao Pai.

  • O FILHO DO DEUS VIVO: Esta afirmação de Pedro tem relação com o reconhecimento da divindade de Jesus. Com estas palavras, Pedro declara que Jesus não era um homem comum, com fraquezas próprias do homem em pecado. Jesus não tinha pecado porque Ele foi concebido de modo divino, sendo gerado pelo poder do Espírito Santo. Isto é importante, porque somente alguém sem pecado poderia pagar o preço do pecado que a justiça de Deus Pai exigia.

É fundamental para a salvação confessar o que cremos a respeito de Jesus (Rm 10:9, 10). Pedro se torna um exemplo para todo aquele que declara a sua confiança absoluta em Jesus Cristo. Será se você já reconheceu o que Pedro afirmou com tamanha fé? Jesus não é um homem qualquer, nem o maior filósofo ou psicólogo que já existiu. Jesus é único e singular, Ele é o Senhor da terra e céu, Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo, que morreu a nossa morte para termos nova vida.


Programa Viva com Cristo

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