segunda-feira, 13 de julho de 2009

Gratidão por John Piper

Esta postagem é a de número 150 neste blog. Para mim é uma enorme satisfação compartilhar textos que servem para edificação de irmãos amados que visitam este espaço virtual. Para comemorar este marco, nada melhor do que compartilhar um texto de John Piper sobre gratidão. Sou grato a Deus por esta oportunidade de divulgar a Palavra de Deus na Internet. Que Deus abençoe a todos.


Como a maioria das coisas preciosas, a gratidão é vulnerável. Com facilidade esquecemos que a gratidão existe porque às vezes as coisas nos vêm “grátis” — sem preço ou pagamento. Quando isso acontece, devemos manter um sentimento agradável do valor do que recebemos e da bondade por trás disso. Esse sentimento agradável é o que chamamos gratidão. Em seguida, surgindo espontaneamente desse sentimento agradável, vêm expressões de prazer. Sentimo-nos constrangidos a reconhecer com alegria o presente e a bondade por trás dele, e a expressar como nos sentimos bem sobre o presente e o coração do doador.

A gratidão corresponde à graça (“grátis”). Isso é verdade mesmo quando nos sentimos gratos por algo pelo que pagamos. Sentimos que o que compramos poderia ter sido frustrante apesar de termos o dinheiro para comprá-lo; ou talvez poderia não ter estado em tão boas condições; ou talvez poderia não ter sido exatamente o que queríamos; ou alguém poderia tê-lo comprado antes de nós; ou a transação poderia ter sido áspera; ou o tempo talvez poderia não ter sido o ideal para o uso; ou o preço poderia ter subido já depois que o compramos. Em outras palavras, a gratidão não é o sentimento de que fomos espertos na forma como obtivemos as coisas. É a emoção que surge alegremente em reação a algo “grátis”, mesmo nas nossas compras.

Não está errado sentir gratidão quando alguém nos dá um presente. O problema começa com o impulso de que agora nós estamos devendo um “presente”. O que esse sentimento faz é transformar presentes em moeda legítima. Sutilmente o presente já não é presente, mas uma transação comercial. E o que foi oferecido como graça gratuita é anulado pela gratidão distorcida.

Extraído do livro de John Piper - GRAÇA FUTURA

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