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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Prestando atenção

TEXTO BÍBLICO: I JOÃO 3:1

O verbo traduzido em I Jo. 3:1 como "Vede". no grego é o verbo "eido" que significa: perceber, discernir, notar, descobrir, ver, prestar atenção, observar atentamente, examinar, inspecionar, saber a respeito, se interessar por algo. Esta palavra carrega um chamado a prestar atenção no que realmente tem valor.
Nós prestamos atenção em muitas coisas sem muito valor no dia-a-dia. É fato que muitos crentes estão vendidos ao mundo, com os olhos voltados para valores passageiros. Por isso Paulo escreveu aos Colossenses: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra (Cl. 3:2). Mas o maravilhoso amor de Deus deve despertar a atenção do filho de Deus a todo instante.
Creio que somente um legítimo filho de Deus pode ser despertado pela grandiosidade do amor de Deus. Criaturas ou filhos bastardos não possuem a capacidade espiritual para discernir com precisão quão grande e maravilhoso o amor de Deus é.

POR QUE O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS DEVE DESPERTAR A ATENÇÃO DO FILHO DE DEUS?

1 - Porque o amor de Deus alcança pecadores indignos (vede que grande amor nos tem concedido...)
Veja a ligação desta pequena partícula "nos", com o versículo João 1:8, no qual João afirma que o pecado é um mal a ser combatido. A conversão não apaga a nossa natureza pecaminosa, mas o Espírito Santo nos capacita a vencer todo e qualquer pecado. Deus, que é totalmente Santo e exaltado, amou pecadores e derramou amor sobre nós. Em Romanos 5:8 está escrito: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." A indignidade do pecador é destacada de Gênesis a Apocalipse o pecado é uma chaga que devora o homem e faz separação entre nós e Deus (Is. 59:1-2).
A Bíblia declara que nós éramos filhos da ira (Ef. 2:3), e inimigos de Deus (Rm. 5:10), e por isso a reconciliação foi necessária. Este fato é incontestável - Deus amou pecadores, e se não fosse este imenso amor de Deus qual seria a nossa condenação? Resposta: uma eternidade longe da comunhão com Ele. Mas o fato inconteste do imenso amor de Deus por pecadores não deve ser usado como "desculpa esfarrapada" para a permanência no pecado. Pelo contrário, o amor de Deus é tão grande que nos constrange a um viver digno desta maravilhosa dádiva. Obedeceremos a Deus porque Ele nos amou apesar da grave afronta do pecado.

2 - Porque o amor de Deus parte de Sua livre iniciativa (tem nos concedido, sermos chamados)
Os dois verbos aqui estão na voz passiva. Ou seja, os crentes recebem a ação do amor de Deus. Deus não viu méritos em nós e não enxergou qualidades dignas de aprovação. Ele só viu pecaminosidade e incapacidade. Mas Deus livremente agiu no resgate do homem pecador e tomou a iniciativa de nos adotar como filhos. Ele nos amou primeiro.
É importante destacar bem este fato: a salvação não parte do nosso amor por Deus; ela parte exclusivamente do amor de Deus por nós. Deus não nos ama, porque um dia declaramos nosso amor por Ele. Deus nos ama porque Ele resolveu nos amar (Veja I Jo. 4:19) e devemos nos prostrar em verdadeira adoração por isso. É necessário enfatizar a total incapacidade do homem de amar a Deus por iniciativa própria. Jesus diz que não foram os discípulos que o escolheram, mas Ele os escolheu, de forma livre e graciosa (Jo. 15:16). É Deus quem opera no coração do homem, derramando o Seu amor incondicional, a fim de trazer o homem para Si.

3 - Porque o amor de Deus proporciona ricas bênçãos (de fato, somos filhos de Deus)
A Bíblia é clara sobre o ensino da adoção/filiação. Nós fomos adotados na família de Deus, e fazemos parte de uma herança eterna que nos foi outorgada mediante Jesus Cristo (Ef. 1:5). O significado por trás destas palavras é bastante profundo. Muitas bênçãos nascem deste novo relacionamento que é estabelecido entre o homem e Deus (João 1:12) Nós recebemos o espírito adoção que nos proporciona chamar a Deus de Pai (Rm. 8: 14-17) e desfrutar da rica herança com Cristo. São vários os privilégios de pertencer à família de Deus: proteção, amparo constante, segurança, uma nova identidade, provisão, correção (que também é uma grande bênção), inúmeras promessas, auxílio do Santo Espírito, recursos para o crescimento, fortalecimento, alegrias, paz, contentamento, comunhão com outros irmãos, etc.
Muito se tem usado este termo de forma banal hoje em dia. Por se declararem filhos e filhas de Deus, várias pessoas começam a exigir direitos de posse. O grande problema é que não leram na Bíblia que direitos são legítimos, e quais os deveres de um filho de Deus. Os privilégios que nos foram outorgados mediante a filiação estão diretamente relacionados a diversas responsabilidades como filhos de Deus. Se você não tem dado a devida atenção ao imensurável amor de Deus, comece ainda hoje a considerar tais verdades. Toda atenção que prestamos a este assunto ainda é pouca, diante de tal grandeza.



MARCOS AURÉLIO DE MELO

BREVE MEDITAÇÃO BÍBLICA

domingo, 16 de maio de 2010

Orações não respondidas

Todos aqueles que confiam em Deus sabem que devem investir tempo em oração. Mas podem surgir situações conflitantes que nos angustiam. Então, por que será que algumas orações de um crente ficam sem resposta, se Deus nos ama verdadeiramente? Como podemos explicar o fato de que muitas orações não são respondidas, sabendo que Deus tem um cuidado especial por nós?

A própria pergunta nos ajuda na explicação. Verdadeiramente, Deus nos ama com amor tão grande que O levou a entregar o Seu próprio Filho para morrer na cruz do Calvário. Sabemos que este amor de Deus é imenso e não pode ser comparado. E justamente por causa deste amor tão grande, Ele também não responde muitas de nossas orações como nós queremos. O amor de Deus por nós é pessoal. Ele sabe cada uma de nossas reais necessidades, e por isso muitas vezes Ele não nos responde orações conforme nós achamos melhor. A Bíblia nos diz que devemos orar conforme a Vontade de Deus, suplicando ao Senhor sem motivos arrogantes ou pecaminosos. Nós somos servos que dependemos a cada dia da Sua mão poderosa, e por isso não temos o direito de exigir nada. Nós devemos reconhecer que nossas orações muitas vezes são motivadas por sentimentos ou por falsas conclusões. Então, Deus não nos responde estas orações porque Ele sabe realmente o que é o melhor para cada um dos seus filhos. Em Tiago 4:3, lemos o seguinte: “pedi, e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” Deus não vai nos conceder algo que traga conseqüências pecaminosas para as nossas vidas.

Precisamos aprender a orar como convém, isto é, na dependência do Espírito Santo, que nos ensina qual a real vontade de Deus e o que agrada ao Senhor, como Paulo escreveu em Romanos capítulo 8. Se você é verdadeiramente um filho de Deus, não fique angustiado com orações muitas vezes não respondidas. Saiba que o amor de Deus por Seus filhos é muito grande, mas o amor de Deus não é um amor irresponsável. Pelo contrário, o amor de Deus é justo, santo e bom.

E para você que não é crente, salvo e resgatado pelo sangue de Cristo, eu gostaria de dizer algo muito importante. O amor de Deus derramado sobre os Seus filhos é um fato que a Bíblia garante. A pergunta que eu faço a você é a seguinte: você é verdadeiramente um filho de Deus? Se ainda rejeita o Senhor Jesus Cristo, você está comprovando que não pertence à família do Pai. Em João 1:12, está escrito: “Mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” Então para ter um relacionamento com Deus, você precisa receber e não rejeitar o Senhor Jesus como Salvador e Senhor. Somente assim, você poderá entregar suas orações diante de Deus, que sabe a melhor resposta para os Seus filhos verdadeiros. Pense nisso nesta tarde.


Marcos Aurélio de Melo
Breve meditação

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Como experimentar o amor de Deus no coração


Experimentar o amor de Deus, e não apenas pensar sobre este amor, é algo que devemos desejar com todo o coração. É uma experiência de grande alegria porque nela provamos a própria realidade de Deus e de seu amor. É o fundamento de profunda e maravilhosa segurança — a segurança de que nossa esperança “não confunde” (Rm 5.5). Esta segurança nos ajuda a nos gloriarmos “na esperança da glória de Deus” (Rm 5.2); e nos conduz através das intensas provas de nossa fé.

Esta experiência do amor de Deus é a mesma para todos os crentes? Não. Se todos os crentes tivessem a mesma experiência do amor de Deus, Paulo não teria orado em favor dos crentes de Éfeso: “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.18,19). Ele pediu isto porque alguns (ou todos!) eram deficientes em sua experiência do amor de Deus, em Cristo. E podemos supor que não somos todos deficientes na mesma medida em que o eram os crentes de Éfeso.

Como podemos alcançar a plenitude da experiência do amor de Deus, derramado em nosso coração pelo Espírito Santo? Uma das chaves para isso é compreendermos que esta experiência não é semelhante à hipnose, ao choque elétrico, às alucinações induzidas por drogas ou uma boa medida de calafrios. Pelo contrário, tal experiência é mediada pelo conhecimento. Não é o mesmo que conhecimento, mas vem por meio deste. Expressando-o de outra maneira, esta experiência do amor de Deus é obra do Espírito Santo dando-nos gozo indizível em resposta às percepções da mente a respeito da manifestação desse amor na pessoa de Jesus Cristo. Deste modo, Cristo recebe a glória pelo gozo que desfrutamos. É um gozo naquilo que vemos nEle.

Onde você pode ver isto nas Escrituras? Considere 1 Pedro 1.8: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória”. Aqui temos uma experiência de grande e indescritível gozo — um gozo além de quaisquer palavras. Não se fundamenta em uma visão física de Cristo. Está fundamentada em crer em Cristo. Ele é o foco e o conteúdo da mente neste gozo indescritível.


TEXTO DE JOHN PIPER

EXTRAÍDO DO LIVRO "PENETRADO PELA PALAVRA"
EDITORA FIEL