quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ponderação nas palavras



DA SÉRIE "CONSELHOS PARA O ANO NOVO": 
PONDERE CUIDADOSAMENTE AS PALAVRAS QUE VAI FALAR - Pv. 4:24

“Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios.” 

“Desviar de ti” e “afastar de ti” são expressões que indicam uma repulsa completa. O servo de Deus deve repelir por completo qualquer falsidade ou perversidade dos seus lábios. Absolutamente nada deve ser dito com falsidade ou perversão. Deus requer de cada servo um modo de falar que seja distintivo, que é caracterizado pelas seguintes características:

a) Não falando com falsidade – sem distorções da verdade
b) Não falando com perversidade – sem um linguajar vil e corrompido

O que é falar de modo sábio? Falar de modo sábio é falar sem distorções da verdade e sem propósitos perversos, utilizando a oportunidade para edificação do ouvinte.

Nabal utilizou a sua boca para afrontar Davi, fez pouco caso dele e ainda teceu comentários maldosos sobre ele. Este homem não foi cuidadoso com as palavras, e despertou a ira pecaminosa de Davi. “Um abismo chama outro abismo...” Uma fagulha coloca incêndio numa grande floresta. “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.” (Tiago 3:2)

Muitos problemas seriam evitados se seguíssemos à risca este conselho de Salomão. As palavras ditas com falsidade ou perversidade trazem enormes prejuízos às pessoas ao nosso redor. Muitos conflitos no lar e na igreja seriam evitados com o uso da prudência no que vamos dizer. Com isso em mente, precisamos ponderar o que sai da nossa boca, para que a nossa palavra seja sempre temperada com sal e transmita (Colossenses 4:6 – “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”).

Tudo que falamos procede do coração: “Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34). Um pensamento anônimo diz assim: “Não pode ser puro o coração de alguém cuja língua não é limpa.” Se não tratarmos efetivamente o nosso coração, continuaremos falando o que não convém a santos. Cada vez que usamos mal o recurso da "fala", somos culpados diante de Deus. O problema é que muitas vezes não atentamos para isso, e prosseguimos a vida pecando com a língua. Precisamos falar somente o que convém a santos, utilizando a nossa língua para fins louváveis.

A Bíblia sempre nos adverte sobre o conteúdo de nossas conversas. “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças” (Ef. 5: 3-4).


Marcos Aurélio de Melo

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