sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A alegria do cristão

TEXTO-BÍBLICO: 1 Pe. 1: 3 a 9

A alegria do cristão que está enfrentando provações se baseia em pelo menos três convicções:

1 – A misericórdia de Deus outorga-nos esperança real (vs. 3-4)

A esperança que temos está firmada na ressurreição do Senhor Jesus dentre os mortos. Sua vitória sobre a morte é o selo de aprovação divina, que nos garante que um dia nós também seremos ressuscitados para uma herança incorruptível e eterna. Paulo ensina que “Cristo ressuscitou dentre os mortos, seno ele as primícias dos que dormem” (1 Co. 15:20). Neste mesmo contexto Paulo escreve que “o último inimigo a se destruído é a morte” (1 Co. 15:26). Ou seja, devemos repousar na esperança da ressurreição que transformará nossos corpos corruptíveis em corpos incorruptíveis que habitarão eternamente com o Senhor. Não se trata de uma utopia ou visão ufanista do futuro. A nossa convicção sobre o futuro glorioso tem fundamento na ressurreição de Cristo dentre os mortos. Este convicção enche os nossos corações de alegria em cada momento de sofrimento pelo qual passarmos neste mundo.


2 – O poder de Deus outorga-nos segurança real (vs. 5)

A despeito da gravidade ou intensidade das provações na vida do crente, a salvação é uma garantia que nada ou ninguém pode nos roubar. Deus guardará o Seu povo pelo Seu eterno poder. Ele começou boa obra em nós e Sua fidelidade não deixará a obra incompleta (Fl. 1:6). Sendo assim, precisamos encarar as provações sob a ótica da Palavra de Deus. Nada vai impedir-nos de cruzar a linha de chegada se estivermos seguros no poder de Deus. A convicção de Paulo era bem firme: "nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm. 8: 38-39). Em meio às lutas e provações precisamos lembrar que não há mérito nenhum em nós mesmos; somos preservados exclusivamente pelo poder de Deus.


3 – O propósito de Deus outorga-nos confiança real (vs. 7)

Charles Spurgeon sabiamente escreveu: “A fé não provada talvez até seja fé, mas, com certeza, é uma fé muito pequena, e é provável que continue diminuta enquanto não for testada. A fé nunca se desenvolve tão bem quanto na época em que as coisas estão todas contra ela: as tempestades são seu guia e os relâmpagos sua luz. Nenhuma fé é tão preciosa quanto aquela que vive e triunfa na adversidade.” Precisamos confiar que Deus não erra ao definir Seus propósitos por meio das provações em nosso viver. O que é ruim e pesaroso sob a nossa visão limitada, possui o sublime propósito de nos aperfeiçoar e tornar-nos mais semelhantes a Cristo Jesus. Na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11 não percebemos nenhuma história de vida isenta de provações. Mas o propósito de Deus foi cumprido completamente na vida de todos eles, homens dos quais este mundo não era digno.

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