sábado, 25 de abril de 2015

O bezerro de ouro e a nossa rebeldia


O povo de Israel sempre teve problemas com relação a idolatria. Na trajetória em direção a Canaã, o povo não quis esperar Moisés que estava no monte para receber as instruções que vinham da parte do verdadeiro Deus. Então, liderados por Arão, resolveram confeccionar um bezerro de ouro para representar os deuses que lhes tiraram do Egito. Então, o povo passou a festejar e comemorar, participando de uma verdadeira farra diante daquela estátua, cheios de uma falsa alegria e de um fervor passageiro. Na verdade, eles desviaram seus corações do propósito mais importante que é amar a Deus sobre todas as coisas.

A adoração é um item que está intimamente ligado a quem nós somos como seres humanos. Mas a adoração não está restrita somente a atividades religiosas, geralmente acompanhada de cultos ou oferendas. Muito mais que isso, a adoração é uma questão de identidade. Isto é, você e eu somos adoradores e nesta vida vamos nos curvar diante de algo. Nossos corações estão sempre sendo controlados por algo, e aquilo que controla o nosso coração também controla o nosso comportamento.

Em Mateus 6, Cristo explica que aquilo que nós adoramos é, também, aquilo que nos controla. Jesus disse: “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Com isto, Ele nos ensinou que se algo for de valor para nós, faremos tudo que for possível para conseguirmos. Ou seja: relacionamentos, trabalho, uma boa reputação ou um carro do ano, podem se tornar um ídolo para nós. Não que estas coisas sejam erradas, mas se tornam obstáculos ao nosso amadurecimento na fé quando assumem o valor de primazia que só Deus pode ter em nossas vidas.

Jesus também nos ensinou que “Deus é espírito, e importa que seus adoradores O adorem em Espírito e em verdade.” Tudo que nos impede de enxergar Deus como supremo e soberano sobre nossas vidas se constitui no nosso bezerro de ouro. Somente ao adorarmos a Deus por quem Ele é, conforme revelado nas Escrituras, é que somos capazes de enxergar a vida sob a perspectiva correta, e, assim, não seremos iludidos pelos falsos deuses que exigem a nossa devoção. Fugir da idolatria é uma ordem para todo cristão, e este imperativo engloba fugir da idolatria inclusive de si próprio. Há muitos que mergulharam de cabeça na autodevoção e até exigem que outras pessoas lhe prestem algum tipo de adoração.

Diante dos perigos iminentes da idolatria, precisamos nos curvar somente diante da autoridade exclusiva do Senhor sobre nossas vidas, que nos governa mediante a instrução sempre oportuna da Sua santa e bendita Palavra. É urgente a necessidade de dedicarmos tempo e esforço para “amar a Deus sobre todas as coisas”, pois da obediência a este mandamento derivam todos os demais atos que visam agradar ao Senhor que nos remiu.


Programa Viva com Cristo

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