terça-feira, 15 de outubro de 2013

Alegria transbordante


"Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para sempre."
(Salmo 30: 11-12)

Neste e em muitos outros Salmos, Davi expressa alegremente com poesia e música o seu amor por Deus. A forma como o salmista se expressa deixa claro que não se trata de euforia ou de emoções passageiras. Davi reconhece que em sua vida a fonte da genuína alegria é o próprio Deus. Da mesma forma, nós somos convocados a nos alegrar somente no Senhor, por causa da grande obra que Deus fez e faz na vida do crente. Devemos transbordar em regozijo exultante, que é fruto do entendimento correto sobre a graça a nós outorgada: a salvação em Cristo e o relacionamento eterno com Deus.
O pecado sempre traz vergonha e nos coloca em situação humilhante. Para o crente, é entristecedor saber que transgrediu princípios da Palavra de Deus. Mas ao confessar com coração contrito e mirar o sacrifício perfeito de Cristo no Calvário, o cristão tem motivos de sobra para não deixar seu espírito calado. Deus, em Sua graça e perfeito amor, tira de nós o pano de saco e nos veste com a alegria verdadeira. Esta alegria da qual desfrutamos por meio do perdão divino é evidência de que Ele nos tem como filhos amados.
Somente Deus tem a prerrogativa de nos cingir com esta alegria que o mundo jamais entenderá. Somente o Senhor transforma verdadeiramente a nossa tristeza em regozijo na Sua presença. Somente Ele é o supridor de nossas necessidades espirituais, e sabemos que nada tem nos faltado para vivermos piedosamente. O conhecimento deste plano perfeito de Deus que objetiva nos santificar através da Sua Palavra também é motivo de alegria transbordante em todos os dias.
Que possamos viver com os olhos voltados para o Senhor, que nos tem abençoado com toda sorte de bênçãos espirituais e nos agraciado com razões maravilhosas para termos corações alegres e satisfeitos somente n’Ele.
Meu irmão, há em você um canto de alegria? Há em você um hino de louvor? Que não sejam apenas palavras, mas um canto de vida e amor, que testemunha de fato a vitória do Senhor e a transformação que Ele tem feito em você.

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