quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O caminho dos tolos

TEXTO BÍBLICO: PROVÉRBIOS 27: 1-3



Hoje é muito difícil alguém ficar perdido numa grande cidade com a ajuda do GPS (Sistema de Posicionamento Global). Este sistema facilita encontrar o melhor caminho para uma viagem, o melhor trajeto dentro de uma cidade, calculando até mesmo o tempo médio da viagem. Basta indicar ORIGEM e DESTINO que o aparelho busca a melhor rota indicada pelos satélites. Os aparelhos trazem mapas das ruas e rodovias, e até indicador de voz para não ter como errar: “entre à direita a 100 metros, faça uma leve curva a esquerda e dirija 80 km”. Com esta tecnologia não tem como errar.
O GPS nos indica o caminho que devemos seguir, o caminho que certamente nos levará ao local desejado. Seguimos a orientação deste aparelho para não errarmos o caminho. Para quem não possui um GPS, basta entrar no GoogleMaps.
A Palavra de Deus é comparada como lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho. Ela nos dá clareza e orientação segura para não ficarmos perdidos neste mundo de trevas. A Bíblia nos oferece percepção espiritual para tomarmos as melhores decisões, e assim trilharmos o caminho da sabedoria.
O livro de Provérbios é uma coletânea de ditos de sabedoria, que apresenta vários princípios para as nossas vidas. Os princípios contidos neste livro fantástico são fundamentais para que o servo de Deus ande pelo caminho certo. As instruções no livro de Provérbios nos ensinam a trilhar o caminho da sabedoria e a seguir as veredas da retidão. “Em andando por elas, não se embaraçarão os teus passos; se correres, não tropeçarás” (Pv. 4:12). Neste livro, os temos “caminhos” ou “veredas” carregam o sentido de estilo de viver ou modo de proceder que escolhemos seguir. É por isso que Salomão faz a seguinte advertência: “Pondera a vereda dos teus pés e todos os teus caminhos sejam retos.” (Pv. 4:26)
Por várias vezes a insensatez é ilustrada em Provérbios. O caminho do insensato, ou o caminho dos tolos, é sempre descrito como um caminho trágico, um caminho com consequências terríveis, um caminho cheio de tropeços. O tolo ou insensato é antônimo de sábio. O insensato despreza o que as Escrituras apresentam e passa a viver seguindo o seu próprio rumo, totalmente alheio à orientação que vem de Deus. “O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos” (Pv. 12:15). “Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Pv. 16:25). Jesus também ilustrou sobre os dois caminhos: um caminho estreito que conduz a vida, por este caminho trilham os que desejam agradar a Deus; o caminho largo, pelo qual trafegam os insensatos, que fazem suas próprias escolhas sem temor a Deus.
Neste contexto do livro de provérbios, principalmente nos capítulos 26 a 27 a palavra insensato ocorre 13 vezes. A ênfase destes dois capítulos é fazer um levantamento criterioso do caminho dos insensatos, fazer uma análise acurada do caminho dos tolos. Com base nisto, eu gostaria de afirmar o seguinte:

“À LUZ DA PALAVRA DE DEUS, PRECISAMOS AVERIGUAR SE ESTAMOS TRILHANDO O CAMINHO DOS TOLOS”

Pergunta: Quais são as características do caminho dos tolos? Já que precisamos averiguar se estamos trilhando o caminho dos tolos, é importante sabermos quais são as suas características, para que possamos fazer os ajustes e necessários e trilhar o caminho que agrada a Deus.
Você e eu, como servos do Senhor, precisamos averiguar se estamos no caminho certo. O Senhor nos oferece orientação segura para não errarmos, por isso precisamos conhecer as características do caminho dos tolos.
Neste texto vamos abordar algumas características do caminho dos tolos:
1ª.) O CAMINHO DOS TOLOS É CARACTERIZADO PELA PRESUNÇÃO (vs. 1)
Provérbios 27:1 - “Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz.” Uma paráfrase deste versículo: “Não se vanglorie sobre o amanhã; você nem sabe o que o aguarda no dia seguinte.”

O princípio exposto neste versículo evidencia claramente o caminho dos tolos. A ideia é que não podemos presumir que amanhã tudo sairá conforme o nosso script. A incerteza da vida é enfatizada na segunda metade do versículo. “Tu não sabes o que o dia pode dar à luz.” Nós só podemos ver um passo à frente. Nenhum homem sabe o que o futuro lhe reserva. Não sabemos nem as tristeza, nem as alegrias, as dores, nem os prazeres, após a próxima curva. A nossa visão, na melhor das hipóteses, é breve. Os tolos acham que são “senhores do próprio destino” e vivem alheios a qualquer senso de fragilidade da própria vida.
Etimologicamente, o verbo presumir (do latim praesumare) tem o significado de “concluir antes, pressupor, ter ideia antecipada; suposição de uma coisa como certa.” É pura insensatez presumir que temos alguma garantia que amanhã tudo sairá conforme planejamos. É insensatez vivermos sem a noção de que a vida é imprevisível, pois somente o que estiver sob o plano de Deus realmente será levado a cabo. A nossa vida é como a neblina que por um instante aparece e logo se dissipa.
Tiago faz uma grave denúncia na sua carta: os crentes estavam traçando seus planos com muita presunção, sem levar em conta a vontade de Deus (Tiago 4: 14-16). A própria pergunta “que é a vossa vida?” é uma reprimenda, porém a resposta é dura e inflexível. É como o vapor que sai de nossas bocas num dia frio. A vida é breve e imprevisível, mas as pessoas cheias de presunção não refletem sobre isto. A palavra pretensão no versículo 16 contém a ideia de “uma certeza insolente e vazia, arrogância, que confia em seu próprio poder e recursos, que despreza o governo divino”. O cristão sábio considera atentamente a futilidade de toda e qualquer presunção humana, e por isso mesmo submete todos os seus desejos e planos ao Senhor.
Jesus ilustrou a presunção humana com a parábola do rico, que construiu grandes celeiros para armazenar a sua produção. Aquele homem desconsiderou que sua vida não estava sob seu controle. “Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lucas 12: 19-20).
Ter um planejamento e traçar metas não é em si errado. Somos orientados na Bíblia a sermos prudentes e estabelecer planos. O grande mal está em desconsiderar o governo divino sobre as nossas vidas, agindo com arrogância ou presunção. “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Pv. 16:1).
Humildade e dependência de Deus são essenciais na vida cristã. Não reconhecer isto trará grandes frustrações. A verdadeira piedade considera Deus e Sua vontade em tudo. É saudável reconhecer nossa própria pequenez e a brevidade dos nossos dias. Em um espírito arrogante, começamos a legislar o nosso próprio futuro. Mas nós não temos poder de legislar, já que não podemos comandar o que acontecerá no dia seguinte. Nós temos um Senhor no céu de quem somos totalmente dependentes, por isso cada movimento deve ser planejado e sujeito a Sua vontade. O nosso futuro, com seus sucessos e fracassos, está inteiramente nas mãos de Deus.
Todo dia amanhece como qualquer outro, mas nós não somos senhores do nosso destino, e em um minuto nossa rotina pode ser radicalmente alterada. Deus não faz isto para brincar conosco; Ele deseja nos moldar para que pareçamos mais e mais com seu filho Jesus.
Você tem feito planos sem levar em conta a sua própria fragilidade? Você tem feito planos sem perceber que é fraco e limitado, e que depende exclusivamente de Deus para chegar a bom êxito? Nós somos peritos em autossuficiência, queremos fazer planos e vê-los prosperar. Mas é sábio considerarmos que Deus é quem governa tudo em nosso viver, e somente a Sua vontade deve ser o nosso real desejo.
O caminho dos tolos é caracterizado pela presunção. Este caminho certamente nos levará para longe de Deus.

2ª.) O CAMINHO DOS TOLOS É CARACTERIZADO PELA AUTOPROMOÇÃO (vs. 2)
Provérbios 27:2: “Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estranho, e não os teus lábios.” A NVI traduziu assim: “Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; outras pessoas, não os seus próprios lábios.”

O versículo é muito claro. O princípio que ele nos ensina está diretamente relacionado com a humildade e com a imagem correta sobre si mesmo, para não levantarmos louvores em benefício próprio. A instrução aqui é para não atrair a atenção para nós mesmos e para não vivermos em busca de exibicionismo. Em outro texto lemos: “Comer mel demais não é bom, nem é honroso buscar a própria honra” (Pv. 25:27). Um provérbio chinês afirma: “Quem a si próprio elogia, não merece crédito.”
Procurar a própria honra é uma insensatez que fomentará disputas desnecessárias no meio da igreja. A busca por autopromoção é sempre um perigo mortal. Jesus confrontou esta atitude dos seus discípulos que resolveram discutir entre si quem era o maior, quem era digno de mais honra (Mc. 9: 33-35). Os discípulos começaram a elogiar a si mesmos tentando responder quem deveria ser visto como mais especial entre eles. Jesus enfaticamente respondeu: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos.” O conselho de Deus é para nos guardar do orgulho: “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12).
Um dos princípios que Jesus ensinou no Sermão do Monte é sobre a motivação equivocada para nossas atitudes. Ajudar os pobres esmolas aos pobres, orar e jejuar eram disciplinas importantes na religião dos fariseus. Jesus não condenou essas práticas, mas advertiu que era preciso ter uma atitude interior correta ao realizá-Ias. Os fariseus tinham duas motivações erradas: davam esmolas, oravam e jejuavam como forma de obter o favor de Deus e a atenção dos homens. Além disso, é tolice viver em função do reconhecimento humano, pois a glória do homem não dura muito tempo (1 Pe. 1:24). O que importa é a glória e o louvor de Deus!
Alguém disse que “elogio é como perfume: devemos senti-lo, mas nunca bebê-lo.” Nunca devemos fazer do elogio nossa maior motivação para o serviço a Deus. A ostentação de qualquer feito para arrancar elogios das pessoas ou atrair a atenção certamente aponta para orgulho em nossos corações, como acontecia justamente com os fariseus. Na verdade, passamos a viver sob o “efeito dos elogios”, e somos governados pelos aplausos e gestos de aprovação das pessoas. E quando os elogios não chegam ou são poucos, passamos a divulgar nossas qualidades e feitos memoráveis, tentando convencer todos em redor da nossa singularidade.
O fariseu que subiu ao templo com o propósito de orar, não desceu justificado para casa porque foi tomado pela autoexaltação. Deus não aprova tais atitudes, Deus rejeita os orgulhosos e altivos de coração, mas habita com o contrito de coração que reconhece a sua total indignidade diante do Senhor. O autoelogio diante dos outros é uma enorme tolice. Não devemos tocar trombeta para tudo que fazemos ou pelo que somos. Devemos dar bom testemunho, e viver de modo digno do Evangelho, sabendo que toda glória somente Deus é digno. Se outros elogiam você, prossiga humildemente em submissão a Deus, pois você sabe muito mais sobre suas próprias falhas do que qualquer outro. Pessoas que se exaltam por suas realizações ou habilidades ainda não entenderam que são apenas vasos de barro. João Batista não buscou autopromoção, mas sempre apontou para Cristo. Ele disse: “Convém que Ele cresça e que eu diminua.” Jesus reconheceu em a singularidade de João Batista: entre os nascidos de mulher não havia ninguém maior que João Batista. Irmãos, o verdadeiro reconhecimento que nós precisamos ansiar é o que procede de Cristo. Foi Ele quem nos comprou pelo seu próprio sangue. Nós devemos ansiar ouvir as Suas palavras de aprovação: “Muito bem, servo bom e fiel!”
Às vezes, enfatizamos muito o cuidado com o markentig pessoal, promovendo nossos interesses acima dos interesses do Senhor. Esta ênfase exagerada no que os homens pensam a nosso respeito é pecado – estamos idolatrando a nós mesmos. A nossa reputação precisa estar alinhada com os princípios bíblicos e ponto final. O crente não deve se colocar no “centro das atenções” e esperar que todos em redor se prostrem diante dele. Nós não somos o fim em nós mesmos, precisamos viver para glorificar unicamente ao Senhor (1 Co. 10:31).
Se você tem buscado alguma forma de autopromoção no reino de Deus, quero reafirmar com base na verdade bíblica, que você está afrontando o único que é verdadeiramente grandioso. O apóstolo Paulo fez a seguinte afirmação: “Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva” (2 Co. 10: 17-18). Em Romanos 12: 3, no contexto sobre dons espirituais concedidos aos membros do corpo de Cristo, Paulo faz mais uma observação: “Ninguém pense de si mesmo além do que convém.”
Irmãos, precisamos aprender que não existe nem um grande entre nós, no meio do povo de Deus. Somente o Senhor é grande! Ele é digno de ser engrandecido. É a Ele que todo exaltação deve ser dirigida. No reino de Deus não há espaço para estrelismo, é necessário ter convicções e atitudes de servo. Não há espaço para pessoas que “se acham”. Precisamos de uma visão clara sobre a grandeza de Deus, que nos faz enxergar a nossa real fraqueza, e assim sermos usados como instrumentos para a glória do Seu nome. Somos o que somos para a glória de Deus e por meio da graça de Deus.
O caminho dos tolos é marcado pela autopromoção, ou autoexaltação. Este caminho certamente nos levará para longe de Deus.


3ª.) O CAMINHO DOS TOLOS É CARACTERIZADO PELA EXASPERAÇÃO (vs. 3)
Provérbios 27:3 – “Pesada é a pedra, e a areia também; mas a ira do insensato é mais pesada do que elas ambas.” Alguém exasperado é alguém irritado, dominado pela ira, enfurecido, que responde e age com aspereza.

Neste texto, o sentido literal de "pesado", aplicado a assuntos materiais (como pedra e areia), ilustra o seu sentido figurado, "grave", aplicado a aspectos morais. Este versículo nos ensina muito. A ira de um tolo, que não se importa com o que diz ou faz, é mais pesada, i.e., mais grave e insuportável, do que uma grande pedra ou uma carga de areia. Aqueles que não possuem domínio próprio e explodem em ira, tendem a afundar sob o peso de seu próprio pecado. Além disso, a ira de um tolo também está pesadamente colocada sobre aqueles contra quem ele está furioso. O homem iracundo, com seu proceder maligno, deixa muitas cicatrizes nas pessoas ao seu redor.
O homem tolo alimenta a ira em seu viver, e não se dá conta dos enormes malefícios causados. Ele afunda e morre sob o peso da sua ira, como aconteceu no episódio entre Nabal e Davi (1 Sm. 25: 2-17). De fato, o nome próprio "Nabal" significa tolo. Ele agiu com irritação ao ser procurado pelos homens de Davi, e sua atitude desencadeou também a ira de Davi, que teve suas expectativas frustradas. Ambos foram responsáveis pela ira em seu viver. Se não fosse a sabedoria de Abigail aquela situação teria se tornado uma grande tragédia. Curiosamente, podemos observar que orgulho é uma das grandes causas da ira. Um senso elevado de autoimportância leva o homem a se tornar irracional e iracundo em várias situações de sua vida. A ira geralmente anda muito mal acompanhada, e geralmente está associada com outros pecados como orgulho, amargura, inveja, calúnia, maldade e conversa obscena.
Você é uma pessoa de “pavio-curto”? Esta expressão popular descreve a irritabilidade de alguém em curto espaço de tempo. Originária da atividade de causar combustão a partir do uso da pólvora através de um barbante (pavio) que se acendesse. Ou seja, quanto menor o pavio, mais rápida seria a combustão e a explosão. A Bíblia é contrária a tal atitude: “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade” (Provérbios 16:32). O sábio Salomão nos adverte: “Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos” (Ec. 7:9). Isto quer dizer que, quanto mais tolo é alguém, mais se ira.
Quem se ira com facilidade age tolamente, atiça a contenda e transborda na transgressão (Provérbios 14:17; 29:22). A ira sempre é sempre descrita com fortes aspectos: “Cruel é o furor, e impetuosa, a ira” (Provérbios 27:4). Nos ataques de raiva, a língua se solta e as coisas são ditas sem que se possa voltar atrás. Muitas feridas são abertas por pessoas dominadas pela ira, que despejam sua fúria e explodem contra as pessoas ao seu redor. Este é o caminho dos tolos. Como servos que desejam honrar a Deus precisamos abandonar este caminho.
Uma das obras da carne descritas em Galátas 5:20 é a ira (thumos: raiva, fúria), que gera discórdias. Precisamos despojar-nos de tudo aquilo que é contrário à santidade de Deus, e revestir-nos do fruto do Espírito, dentre eles o domínio próprio. O salmista faz uma exortação muito clara também: “Deixa a ira e abandona o furor; não de indignes para fazer o mal.” (Salmo 37:8, ver também Ef. 4: 31,32).
Precisamos ser lembrados constantemente de que a ira do homem não pode produzir a justiça de Deus, porque são incompatíveis (Tiago 1: 19-20). Explosões de ira são condenadas nas Escrituras porque demonstram as obras da carne que precisam ser despojadas, e com frequência a ira é um prelúdio para pecados devastadores nos relacionamentos. O homem piedoso buscará exercer o fruto do espírito chamado “domínio próprio” ao lidar com situações de conflito, porque o Senhor o capacitará para isto. Sabemos que em nós habita o Espírito Santo, o qual não compactua com as explosões de fúria que muitos cristãos já adotaram como prática constante em seu viver. “O tolo da vazão à sua ira, mas o sábio procura dominar-se.” (Pv. 29:11 – versão NVI)
Como estamos lidando com a ira em nosso coração? Você se dirige aos seus irmãos, ou aos membros de sua família, furioso e irritado? O volume de sua voz é ouvido pelos vizinhos quando discute um assunto com sua esposa? Muito cuidado com o que você fala e como fala, para que sua palavra seja sempre agradável temperada com sal e transmita graça aos que ouvem. Alguém disse que “as pessoas que se inflamam de cólera sempre saem queimadas.”
Temos que reconhecer e confessar nossa ira como pecado aos olhos do Senhor. Os motivos pelos quais nos iramos geralmente são gerados em nosso coração egoísta, quando procuramos acalentar algum ídolo. Não podemos viver o cristianismo na íntegra, se estamos dominados pela exasperação, pois Deus não compactua com nada que seja carnal. O Senhor requer de nós santidade, e com certeza um espírito iracundo e cheio de raiva não condiz com o chamado para sermos santos.
O caminho dos tolos é caracterizado pela exasperação, pela fúria e pela explosão em raiva. Este caminho certamente nos levará para longe de Deus.



MENSAGEM PREGADA NA IBRJA DIA 03/02/13.
MARCOS AURÉLIO DE MELO

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