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segunda-feira, 14 de março de 2011

A certeza da volta de Cristo

Por que a esperança da volta de Jesus Cristo é importante para o crente? Se você é um cristão, a volta de Cristo deve ser a sua maior expectativa, pois Ele prometeu que retornaria a este mundo para buscar a Sua Igreja. Mas hoje este assunto é pouco enfatizado e a maioria das pessoas não se importa nem um pouco com isto. O crente genuíno deve ter uma postura diferente e aguardar com expectativa o retorno do Senhor. É claro que não sabemos nem o dia e nem a hora da volta triunfante de Cristo, mas por que é importante que o crente guarde sempre a esperança da volta de Jesus?

Logo após o fim do ministério de Jesus na terra, ele reuniu os seus discípulos, deu ordens, despediu-se e subiu aos céus. A Bíblia registra esta cena em Atos 1:10-11: “E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” Esta é uma garantia que não perdeu a sua validade: Cristo com certeza voltará!

É importante que o crente tenha esta esperança, porque a volta de Cristo é um assunto muito abordado na Bíblia. A Bíblia está repleta de versículos que garantem que o retorno de Cristo é certo, tanto no Novo Testamento, como no Velho Testamento. A carta de Paulo aos Tessalonicenses é cheia de ensinos sobre o retorno de Jesus para buscar a sua Igreja. Os crentes daquela igreja deveriam prosseguir em sua caminhada cristã, sabendo que a qualquer momento Cristo voltaria. Para isso deveriam investir suas vidas em propósitos eternos. Até mesmo, o Senhor Jesus afirmou que voltará: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (João 14:2,3)

Além disso, a esperança do porvir é o que sustenta o cristão neste mundo de trevas e anima seu espírito a continuar caminhando. A certeza de que Cristo voltará é uma âncora na qual o crente pode confiar. Apesar das inúmeras tragédias deste mundo e dos males que existem, um dia a Bíblia diz que tudo será restaurado para o louvor da glória de Deus, porque a segunda vinda de Cristo marca uma nova etapa no plano de Deus. Por isso, o crente deve olhar para o futuro com o coração cheio de fé nas promessas do Senhor. Os desafios e perseguições que o crente enfrenta neste mundo não podem anular a sua confiança, pois Cristo voltará para buscá-lo e então viverá eternamente com o Senhor.

Também é importante que o crente esteja firmado na esperança da volta de Cristo porque isto é útil para o seu crescimento em santidade. A Bíblia nos diz que “a vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv. 4:18). Isto significa que todo crente precisa ser aperfeiçoado dia após dia, para que quando Cristo voltar encontre a sua Igreja adornada em santidade. Cristo vai voltar para buscar a sua Noiva que é a igreja, e ela precisa estar preparada para este encontro triunfal.

E quanto a você meu amigo, que ainda não se rendeu diante da graça do Senhor em arrependimento verdadeiro, eu gostaria de dizer que Jesus Cristo voltará para buscar somente aqueles que Lhe pertencem. Ele virá com poder e grande glória, e a igreja se encontrará com Ele. A pergunta é: você está preparado para este grande dia? A Bíblica nos ensina que, unicamente por meio da fé no sacrifício perfeito de Cristo, você terá condições de esperar com alegria este dia em que Cristo voltará. Clame pela graça divina sobre a sua vida, para que neste dia glorioso você também esteja entre os que serão reunidos para sempre com o Senhor.

MEDITAÇÃO PARA O PROGRAMA VIVA COM CRISTO
MARCOS AURÉLIO DE MELO

sábado, 13 de junho de 2009

Sobre o retorno de Cristo

A aspiração por ver a Cristo que queimava o peito daqueles primeiros cristãos parece ter-se queimado toda. Tudo que resta são cinzas. É precisamente o "anseio" e o "desvanecimento" pelo retorno de Cristo que distingue entre a esperança pessoal e a teológica. O mero conhecimento da doutrina correta é pobre substituto de Cristo, e a familiaridade com a escatologia do Novo Testamento nunca tomará o lugar do desejo inflamado de amor de fitar Sua face.

Se o ardoroso anelo desapareceu da esperança do advento hoje, deve haver razão para isto; acho que sei qual é, ou quais são, pois há um bom número delas. Uma é simplesmente que a teologia popular tem dado ênfase à utilidade da cruz, e não à beleza dAquele que nela morreu. A relação do salvo com Cristo é apresentada como contratual, em vez de pessoal. Tem-se acentuado tanto a "obra" de Cristo, que esta eclipsou a pessoa de Cristo. Permitiu-se que a substituição tomasse o lugar da identificação. O que Ele fez por mim parece mais importante do que o que Ele é para mim. Vê-se a redenção como uma transação de negócio direto que "aceitamos"; e à coisa toda fica faltando conteúdo emocional. Temos de amar muito a alguém, para ficarmos despertos esperando a sua vinda, e isso talvez explique a ausência de vigor na esperança do advento entre aqueles que ainda crêem nela.

Outra razão da ausência de real anseio pelo retorno de Cristo é que os cristãos se sentem tão bem neste mundo que têm pouco desejo de deixá-lo. Para os líderes que regulam o passo da religião e determinam o seu conteúdo e a sua qualidade, o cristianismo tornou-se afinal notavelmente lucrativo. As ruas de ouro não exercem atração muito grande sobre aqueles que acham fácil amontoar ouro e prata no serviço do Senhor aqui na terra. Todos queremos reservar a esperança do céu como uma espécie de seguro contra o dia da morte, mas enquanto temos saúde e conforto, por que trocar um bem que conhecemos por uma coisa a respeito da qual pouco sabemos? Assim raciocina a mente carnal, e com tal sutileza que dificilmente ficamos cientes disso.

Outra coisa: nestes tempos a religião passou a ser uma brincadeira boa e festiva neste presente mundo, e, por que ter pressa quanto ao céu, seja como for? O cristianismo, contrariamente ao que alguns pensaram, é forma diversa e mais elevada de entretenimento. Cristo padeceu todo o sofrimento. Derramou todas as lágrimas e carregou todas as cruzes; temos apenas que desfrutar os benefícios das suas dores em forma de prazeres religiosos modelados segundo o mundo e levados adiante em nome de Jesus. É o que dizem pessoas que ao mesmo tempo afirmam que crêem na segunda vinda de Cristo.

A história revela que os tempos de sofrimento da igreja têm sido igualmente tempos de alçar os olhos. A tribulação sempre deu sobriedade ao povo de Deus e o encorajou a buscar e a esperar ansiosamente o retorno do seu Salvador. A nossa presente preocupação com este mundo pode ser um aviso de amargos dias por vir. Deus fará com que nos desapeguemos da terra de algum modo — do modo fácil, se possível; do difícil, se necessário. É a nossa vez.



Texto de A. W. Tozer
Extraído do livro: "O Melhor de A. W. Tozer"