sábado, 4 de agosto de 2012

Cristãos em uma sociedade de consumo

Uma resenha crítica sobre o livro de Jonh Benton, CRISTÃOS EM UMA SOCIEDADE DE CONSUMO, da Editora Cultura Cristão. A leitura do livro é extremamente recomendada !


O autor do livro faz uma abordagem bastante feliz e coerente quanto ao mundo moderno e as suas variadas fascinações em relação à forma de consumir. John Benton traz uma panorâmica do mundo ocidental, do pós-modernismo e das ideias que permeiam este cenário mundial, tal como o iluminismo (Séc. XVIII).

Tal ideologia marcou aquela época porque foi um ponto decisivo para o declínio da Igreja e o crescimento do secularismo atual, assim como serviu de modelo para o liberalismo político econômico e para a reforma humanista do mundo ocidental no século XIX. E é por isso que o escritor tenta esclarecer às mentes cristãs de que forma permitimos que o consumismo invada às nossas vidas e permaneça como algo natural.

O autor traz um excelente esclarecimento sobre Mt. 6: 19-21 e I Tm. 6: 17-19, nos expondo como devemos agir quanto à aquisição de riquezas e o valor que damos à elas. Ele faz um alerta convincente e bíblico de que não devemos depositar a nossa confiança e esperança nas coisas desta terra; mas buscar tudo visando a um bem maior: o que é eterno.

Ele também mostra como as pessoas preferiram deixar os benefícios da frugalidade em prol das suas satisfações pessoais. Também trata que os cristãos de hoje estão à mercê de pecados triviais e não dos “grandes pecados”; se é que podemos colocar pecados em escala gráfica. O tema do livro é mostrado de modo incisivo, pois tratar de alguns assuntos à luz da Bíblia não são nada confortantes. Parafraseando os discípulos: “Duro é este discurso, quem o pode ouvir?” (Jo. 6:60b)

John Benton começa a sua explanação conceituando que o consumismo é a promessa de felicidade por meio de bens materiais e atividades que, em particular estimula a sensação que temos do poder de escolha pessoal. É uma excelente leitura, para quem quer banir os pecados aparentemente inexistentes.


NIVEA CRISTINA DE MELO RODRIGUES

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