terça-feira, 21 de agosto de 2012

VIGOR ESPIRITUAL

TEXTO: Josué 14: 6-15

Para conservar o vigor espiritual, o cristão deve ter plena convicção a respeito das promessas feitas por Deus.


“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o Senhor, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu.” (Josué 14:12)

Para encarar mais este desafio, Calebe não estava confiando na sua habilidade de guerreiro ou nos seus músculos. Ele confiava somente nas promessas que o Senhor tinha feito e por isso não ficou desanimado para enfrentar os gigantes da região montanhosa. Calebe era um homem de fibra que repousava seguramente no que Deus disse. Por isso, ele é um exemplo de vigor espiritual.

Como cristãos, precisamos depositar firme esperança nas promessas divinas. Deus não é homem para mentir, e justamente por isso todas as Suas promessas são confiáveis. Por ser imutável e perfeito Deus não faz promessas que depois são anuladas. As Escrituras são a fonte inesgotável de promessas feitas pelo Senhor, que alimentam a nossa alma e nos fazem ter vida plena e cheia de alegria.

Uma promessa grandiosa feita por Jesus deve nos motivar a viver de modo digno do evangelho todos os dias. Esta promessa está em João 14: 1-3. Jesus prometeu que virá nos receber de volta, Ele virá buscar a sua noiva, a Igreja. Isto é glorioso! Outra promessa bíblica que enche o nosso coração de ânimo: nas dificuldades da vida a graça de Deus nos suprirá abundantemente. Paulo entendeu isto quando ouviu do Senhor: “A minha graça te basta” (2 Cor. 12:9).

Muitas vezes o desânimo toma conta de nossas vidas porque não enxergamos a preciosidade das promessas maravilhosas feitas por Deus. Quais são as promessas bíblicas que enchem o seu coração de ânimo? Você tem alicerçado sua vida nas promessas que Deus fez? Meu irmão, que sua vida seja marcada pela convicção a respeito do que Deus prometeu em Sua santa Palavra.


MARCOS AURÉLIO DE MELO
MEDITAÇÃO BÍBLICA NO LIVRO DE JOSUÉ

sábado, 4 de agosto de 2012

Cristãos em uma sociedade de consumo

Uma resenha crítica sobre o livro de Jonh Benton, CRISTÃOS EM UMA SOCIEDADE DE CONSUMO, da Editora Cultura Cristão. A leitura do livro é extremamente recomendada !


O autor do livro faz uma abordagem bastante feliz e coerente quanto ao mundo moderno e as suas variadas fascinações em relação à forma de consumir. John Benton traz uma panorâmica do mundo ocidental, do pós-modernismo e das ideias que permeiam este cenário mundial, tal como o iluminismo (Séc. XVIII).

Tal ideologia marcou aquela época porque foi um ponto decisivo para o declínio da Igreja e o crescimento do secularismo atual, assim como serviu de modelo para o liberalismo político econômico e para a reforma humanista do mundo ocidental no século XIX. E é por isso que o escritor tenta esclarecer às mentes cristãs de que forma permitimos que o consumismo invada às nossas vidas e permaneça como algo natural.

O autor traz um excelente esclarecimento sobre Mt. 6: 19-21 e I Tm. 6: 17-19, nos expondo como devemos agir quanto à aquisição de riquezas e o valor que damos à elas. Ele faz um alerta convincente e bíblico de que não devemos depositar a nossa confiança e esperança nas coisas desta terra; mas buscar tudo visando a um bem maior: o que é eterno.

Ele também mostra como as pessoas preferiram deixar os benefícios da frugalidade em prol das suas satisfações pessoais. Também trata que os cristãos de hoje estão à mercê de pecados triviais e não dos “grandes pecados”; se é que podemos colocar pecados em escala gráfica. O tema do livro é mostrado de modo incisivo, pois tratar de alguns assuntos à luz da Bíblia não são nada confortantes. Parafraseando os discípulos: “Duro é este discurso, quem o pode ouvir?” (Jo. 6:60b)

John Benton começa a sua explanação conceituando que o consumismo é a promessa de felicidade por meio de bens materiais e atividades que, em particular estimula a sensação que temos do poder de escolha pessoal. É uma excelente leitura, para quem quer banir os pecados aparentemente inexistentes.


NIVEA CRISTINA DE MELO RODRIGUES